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Agosto 2021
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A pandemia de Covid-19 gerou mudança no perfil de utilização dos planos de saúde. A pesquisa Vox Populi, realizada a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e divulgada em abril de 2021, mostra que os beneficiários realizaram mais exames diagnósticos e menos consultas médicas nos 12 meses anteriores à entrevista, invertendo a tendência apresentada nas edições anteriores. 

Enquanto em 2015, 2017 e 2019, a maior frequência de utilização dos planos era para consultas médicas, na edição 2021 o volume mais alto foi de exames diagnósticos. Isso reforça um cuidado em relação à contaminação por Covid-19 e ainda maior escolha por parte de pacientes de adiarem cirurgias eletivas em função do risco da pandemia. Na edição deste ano, 88% dos entrevistados realizaram exames, contra 78% da anterior. O percentual daqueles que tiveram consultas caiu de 86% em 2019 para 71% neste ano. 

Em abril deste ano, o Vox Populi ouviu 3,2 mil pessoas (1,6 mil beneficiários e 1,6 mil não beneficiários) em oito regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus). A íntegra da pesquisa você confere AQUI. 

 

Julho 2021
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Está disponível um novo Texto de Discussão que trata do perfil dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no país. O estudo foi realizado a partir da investigação de microdados disponibilizados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De modo prevalente, a publicação constata que, mais da metade dos brasileiros assistidos pelos planos de saúde, conta com ensino médio ou superior completo ou incompleto, autodeclara-se branco, tem idade compreendida entre 20 e 59 anos e reside prioritariamente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais.

O estudo “Perfil, características do emprego e avaliação dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019” mostra que dos 209,6 milhões de brasileiros, 54,6 milhões (26% da população) possuíam um plano de saúde de assistência médica particular, de empresa ou órgão público, e 155 milhões (74%) não tinham acesso à saúde suplementar.

A renda per capita também é um diferencial. Aqueles que recebem mais de 5 salários-mínimos ao mês atingem uma taxa de cobertura de 87%; de 3 até 5 salários-mínimos chegam aos 70%; de 2 até 3 estão na faixa de 52% e de 1 até 2 salários têm a cobertura de 32%. Entre as diferentes raças, a abrangência foi maior entre os que se autodeclararam amarelos, 39%, e brancos, com 37%.

Outro dado chama a atenção. Sozinho, o estado de São Paulo possui quase um terço (32%) dos vínculos totais, seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com 11%. Juntos, esses três estados possuem mais da metade do total de beneficiários do Brasil: 54%.

Essa é a primeira vez que se faz um estudo profundo para tentar entender qual o perfil dos brasileiros beneficiários de planos de saúde. A íntegra da publicação pode ser acessada AQUI.

Voltaremos a tratar de outros resultados da pesquisa em breve! Fique ligado!

Julho 2021
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Os desafios do envelhecimento da população é o assunto do 3º episódio do IESSCast, já disponível nas principais plataformas de áudio e no Youtube. Jander Ramon, jornalista e assessor de comunicação do IESS, entrevistou o José Cechin, superintendente executivo do IESS, sobre a temática, que tem ganhado destaque no setor de saúde suplementar conforme o número de idosos aumenta ano a ano.

O bate-papo tratou de tópicos abordados no capítulo escrito por Cechin no livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”. Dentre eles, o fim do bônus demográfico, pacto intergeracional, mutualismo e promoção à saúde aliada à qualidade de vida. Outra temática importante da conversa foi o custo médio da atenção à saúde per capita. As dúvidas sobre a precificação dos serviços destinados a esse público foram explicadas pelo superintendente do IESS.

O IESSCast está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio, como o Spotify, Deezer, Google Podcasts, Apple Podcasts e Castbox. O conteúdo também pode ser acessado, a qualquer momento, pelo canal do IESS no YouTube em formato de websérie. Os novos episódios vão ao ar sempre às terças e sextas-feiras. Não perca!

Os episódios do IESSCast foram inspirados a partir do livro “Saúde Suplementar: 20 anos de transformações e desafios em um setor de evolução contínua”, uma obra organizada pelo IESS, assinada por 24 autores convidados. Para baixar a publicação, clique AQUI.

 

Julho 2021
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A última edição do Boletim Científico do IESS já está disponível e um tema em particular esteve presente em trabalhos destacados pela publicação: a Covid-19. Foco dos profissionais de saúde desde o começo de 2020, as consequências do novo Coronavírus tiveram impacto nos portadores de algumas doenças. Por essa razão, pesquisadores, médicos e cientistas focaram seus estudos em entender de que forma a pandemia influenciou determinados quadros clínicos.

Na primeira parte do material, dedicado aos temas que envolvem economia e saúde, um estudo é dedicado à redução do número de pacientes com Síndrome Coronariana Aguda (SCA) suspeita e confirmada durante os primeiros meses da pandemia. Os autores fizeram a análise de uma rede brasileira de hospitais privados com 16 unidades.

No levantamento, constatou-se que, a média de pacientes com suspeita de sintomas da SCA nos primeiros três meses da pandemia (março a maio de 2020), reduziu 42,1% em comparação aos 12 meses anteriores. Diminuiu 46,6% quando esses três meses iniciais foram comparados aos mesmos meses de 2019. O estudo ainda apontou que, neste intervalo, houve redução de 39,6% em relação a janeiro e fevereiro de 2020.  A queda nos números indica que há possibilidades de pacientes graves não terem procurado os serviços de emergência devido ao isolamento social, o que pode ter resultado em óbito em ambiente doméstico.

Outro destaque sobre a Covid-19 apontado no Boletim Científico diz respeito à alta da mortalidade da doença para aqueles pacientes hospitalizados portadores de diabetes. A pesquisa refere-se aos dados de um plano de saúde brasileiro com dados compreendidos entre março e dezembro de 2020. Do total de pacientes internados com Covid-19, 12,4% eram diabéticos e a taxa de mortalidade para esse grupo ficou em 28,4%. O percentual de óbitos daqueles que não possuíam a comorbidade ficou em 18%. O estudo conclui que o diabetes aumenta o risco de mortes intra-hospitalar de pacientes com Covid-19.

Para acessar o Boletim Científico do IESS completo com esse e outros trabalhos, clique AQUI.