A realização de testagem para detectar o vírus da Covid-19 é uma ferramenta importante para o monitoramento da doença mesmo com o avanço da vacinação pelo país. O exame pode auxiliar quem apresenta sintomas característicos ou teve contato com alguém que estava infectado. Entre maio e novembro de 2020, cerca de 13 milhões de beneficiários de planos de saúde afirmaram ter feito algum tipo de teste para confirmar a presença do vírus no organismo. Os dados estão no “Texto para Discussão n° 83 – Mapeamento da situação de saúde dos beneficiários de planos de assistência médica no Brasil: microdados da PNAD Covid-19 de novembro de 2020”, apurado pelo IESS.
No Brasil, há três principais testes para diagnóstico do vírus. De forma resumida, o RT-PCR é realizado a partir de coletas de secreções do nariz ou garganta com uso de um swab (haste flexível longa) inserida no nariz ou garganta; os testes sorológicos são por meio de amostras de sangue analisadas em laboratório; e, os testes rápidos coleta sangue da ponta dos dedos para identificar a presença do vírus.
Os dados mostram que o tipo de exame mais realizado entre os beneficiários de planos de saúde foi o swab, com 6,7 milhões de testes. Do total, 1,8 milhão foi positivo (26%). O teste rápido ficou em segundo lugar: 4,8 milhões de beneficiários examinados e 635 mil resultados positivos (13%). Por último, foram 3,9 milhões de testes sorológicos e 829 mil resultados positivos (21%).
Na avaliação por faixa etária, 32% dos beneficiários entre 30 e 39 anos realizaram algum teste; o resultado foi seguido por 40 a 49 anos (30%) e de 20 a 29 anos (27%). Para acessar a íntegra do TD 83, clique aqui.
O Brasil está diante de novo recrudescimento da Covid-19, em virtude da disseminação das variantes Ômicron e Delta, que já alcançam parcela expressiva da população. O crescimento exponencial de atendimentos nas emergências públicas e privadas, e também via telemedicina, além da escalada da busca por testes de diagnóstico e antígenos, reativam desafios já conhecidos. Dentre eles, o aumento do tempo de espera por atendimento e pela realização de exames. Não bastasse a explosão da demanda, o sistema de saúde como um todo enfrenta a perda temporária de profissionais de saúde diagnosticados com Covid-19, contribuindo para o agravamento dos problemas já descritos. Diante desse cenário, a assistência de saúde de qualidade, o engajamento coletivo e a responsabilidade individual serão, mais uma vez, chave para superarmos mais esta etapa da pandemia.
Levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) com 33 hospitais revelou que 88% registraram aumento de casos positivos de Covid-19 e de Influenza em suas instituições na primeira semana de janeiro. O aumento no número de casos de Covid-19 foi, em média, de 655% desde dezembro de 2021, sendo que algumas instituições relataram aumentos maiores que 1000%. Já o crescimento no número de casos de Influenza foi, em média, de 270%.
Muitas são as lições aprendidas até o momento, que renovam nossa confiança em encarar mais este difícil momento. Apesar da alta taxa de transmissibilidade atual, a expansão da imunização e suas doses de reforço já acarretam sintomas mais brandos, que afastam momentaneamente o risco de colapso e carência de leitos de UTI. Adicionalmente, a telemedicina e as consultas médicas fora do ambiente hospitalar, apesar de também sobrecarregadas e com longo tempo de espera, são aliadas importantes para evitar a lotação e o risco de contágio em prontos-socorros, dando suporte relevante a milhares de pacientes com sintomas leves.
Como representantes das operadoras de planos e seguros de saúde do país, reforçamos nosso compromisso com o atendimento integral de 48,7 milhões de beneficiários. Nossa missão é, mais uma vez, preservar vidas. Para isso, é importante que medidas preventivas sejam rigorosamente observadas, que o distanciamento social seja respeitado, que a vacinação continue a avançar e que o sistema de saúde seja utilizado de forma consciente. Cada um de nós deve fazer sua parte nessa missão.
As consequências causadas pela pandemia de Covid-19 no sistema de saúde do Brasil ficaram evidentes ao longo dos últimos meses. Os beneficiários de planos médico-hospitalares também foram afetados pela doença devido a sua gravidade e fácil transmissão. Para analisar como o problema atingiu essa parcela da população, o IESS produziu o “Texto para Discussão n° 83 – Mapeamento da situação de saúde dos beneficiários de planos de assistência médica no Brasil: microdados da PNAD Covid-19 de novembro de 2020”.
Os dados mostram que, em novembro de 2020, 58 milhões de brasileiros (ou 27% da população) tinham um plano de saúde de assistência médica, seja particular, de empresa ou órgão público. Entre essa parcela da população, 317 mil afirmaram ter tido um ou mais sintomas de gripe que podia estar associado à Covid-19. O sinal mais frequente relatado pelos beneficiários foi “perda de cheiro ou sabor”, atingindo 256 mil indivíduos. Tosse, febre e dificuldade para respirar afetou 108 mil pessoas.
Desde o início da pandemia, as autoridades sanitárias alertaram que os grupos que corriam maior risco de evoluir para casos graves da doença eram idosos e pessoas com comorbidades. Em novembro de 2020, do total de beneficiários de planos de saúde, 10 milhões (17%) tinham mais de 60 anos e 15 milhões (26%) eram diagnosticados com alguma comorbidade. Os principais fatores de risco eram:
- Hipertensão: 14,3%
- Diabetes: 5,8%
- Doenças respiratórias: 6,8%
- Doenças do coração: 3,1%
- Câncer: 1,6%
A análise do IESS averiguou também que a proporção de doenças crônicas e fatores de risco foram mais altas entre os beneficiários do que entre os não beneficiários de planos de saúde. Para ter acesso a todos os dados do TD 83, clique aqui.
Em um ano marcado pela pandemia do novo Coronavírus, o comportamento dos beneficiários e não beneficiários de planos médico-hospitalares sofreu mudanças impostas pelo isolamento social e pelas ações destinadas a conter a doença. Diante desse cenário, o IESS preparou um novo texto para discussão para entender como a Covid e seus diversos sintomas impactaram nos brasileiros.
O documento traz informações sociodemográficas que ajudam a entender como a doença agiu em diferentes recortes. Com base nos microdados da Pnad Covid-19 do IBGE, o estudo traz dados como escolaridade e faixa etária e aponta quais os sintomas que mais foram alvos de queixas pelos entrevistados. Outro dado que você encontra no TD83 são os testes mais comuns realizados em todo o país. Quem acessar o relatório ainda encontra levantamento das comorbidades mais comuns entre beneficiários e não beneficiários. Abordaremos a seguir alguns destaques.
Dentre os dados apresentados referente à população beneficiária de plano de saúde particular, de empresa ou de órgão público (58 milhões), em novembro de 2020, 317 mil relataram ter tido algum sintoma de gripe que pudesse estar relacionado à Covid-19, 256 mil disseram ter perdido o paladar ou o olfato e 15 milhões de beneficiários tinham alguma comorbidade.
Observou-se ainda que no período de maio a novembro de 2020, quanto maior o nível de escolaridade, maior o percentual de pessoas que realizaram testes para detecção do Coronavírus. Esse dado foi observado independentemente se a pessoa tem ou não plano de saúde. Para o total da população, essa relação foi de 7,3% entre os “sem instrução ou fundamental incompleto”, 17% entre os com “médio completo e superior incompleto” e 28% entre os com “superior completo ou pós-graduação”.
Entre faixas etárias, o grupo com maior percentual de testes foram os de 30 a 39 anos (19%), seguido de 40 a 49 (19%) e 50 a 59 (16%). Daqueles que possuem plano de saúde, 13 milhões disseram ter feito o teste para saber se estavam infectadas pelo vírus. O tipo mais realizado foi o SWAB, em que o material para análise é colhido direto no nariz: 6,7 milhões com 1,8 milhão de resultado positivo (26%). O segundo teste mais realizado foi o exame de sangue com furo no dedo: foram 4,8 milhões de beneficiários testados e 635 mil positivos (13%), seguido do exame de sangue através da veia do braço, com 3,9 milhões de exames e 829 mil positivos (21%).
Clique AQUI para acessar o TD83 - Mapeamento da situação de saúde dos beneficiários de planos de assistência médica no Brasil: microdados da PNAD Covid-19 de novembro de 2020.
Nós falamos recentemente aqui sobre os dados de atendimentos e internações em hospitais privados ao longo de 2020 e no primeiro trimestre de 2021. Com o aumento de casos de Covid-19, os hospitais privados registraram uma taxa de ocupação maior nos três primeiros meses deste ano do que no mesmo período de 2020 (70%), mas ainda inferior a 2018 (75,9%) e 2019 (76,2%). Os dados estão no Observatório Anahp 2021 e na 6ª Nota Técnica (NT), divulgados pela instituição recentemente.
As publicações reforçam os dados do nosso relatório de emprego de que, na contramão dos indicadores econômicos e sociais do Brasil, o setor de saúde, um dos principais geradores de emprego no País, manteve o ritmo de contratações.
O relatório mostra que no saldo de admissões e desligamentos de empregos formais na saúde, chegou a 111 mil em 2020, sendo 78 mil em atividades hospitalares, os maiores números registrados desde 2012.
No entanto, também revela um grave desafio enfrentado pelo setor ao longo de 2020. Junto com as novas contratações, cresceu também o absenteísmo. O contágio de profissionais da saúde e o esgotamento (burnout) são fatores que explicam o forte aumento na taxa, que saiu de 2,16% em 2019 para 3,56% em 2020.
Neste ano de 2021, o absenteísmo (menor ou igual a 15 dias) também apresentou aumento. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a taxa foi de 2,4% no último ano para 3,4% no atual.
O Observatório Anahp e a 6ª Nota Técnica do Observatório consolidam os cenários até março de 2021 e mostram a tendência para os próximos meses. Na análise, pode-se concluir que 2021 continuará sendo muito desafiador para os sistemas de saúde com perspectivas de ‘ondas’ de Covid-19, taxa de ocupação de leitos, perfil epidemiológico, entre outros.
Continuaremos apresentando outros números do setor nos próximos dias. Acesse aqui as publicações.
A saúde mental é um assunto importantíssimo e, felizmente, cada vez mais debatido. Dentre os diagnósticos mais comuns se encontra a Síndrome de Burnout, doença ocupacional caracterizada por exaustão ou esgotamento mental, usualmente acompanhada de sentimentos negativos relacionados ao próprio trabalho e perda de efetividade nas tarefas diárias. A confusão acerca da doença no Código Internacional de Doenças (CID 10) teve, ao menos, o efeito positivo de estimular debates sobre essa e outras doenças mentais.
Mesmo assim, ainda há muito a ser debatido para que a questão ganhe a relevância que merece, ao menos em nossa opinião. É preciso desmistificar o termo “doenças mentais”. Aliás, usado para classificar problemas de saúde muito diversos, que vão desde a demência até depressão, passando por transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), autismo, síndrome de Down, dislexia e muitos outros.
Talvez você se lembre que falamos recentemente sobre o Burnout entre os profissionais de saúde. O Observatório Anahp e a 6ª Nota Técnica do Observatório consolidam os cenários até março de 2021 e mostram a tendência para os próximos meses. Na análise, pode-se concluir que 2021 continuará sendo muito desafiador para os sistemas de saúde com perspectivas de ‘ondas’ de Covid-19, taxa de ocupação de leitos, perfil epidemiológico, entre outros.
O relatório revelou um grave desafio enfrentado pelo setor ao longo de 2020. Junto com as novas contratações, cresceu também o absenteísmo. O contágio de profissionais da saúde e o esgotamento (burnout) são fatores que explicam o forte aumento na taxa, que saiu de 2,16% em 2019 para 3,56% em 2020.
Mas e a população em geral? Entre os assuntos em pauta nas mesas de reunião, a saúde mental conquistou espaço. De acordo com uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UEFJ), em 2020 os casos de ansiedade e sintomas de estresse agudo dobraram. Além disso, um estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em parceria com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) revelou que 40% dos brasileiros sentiram tristeza ou depressão na pandemia e que o percentual de consumo de cigarro e álcool aumentou, enquanto o de realização de atividades físicas diminuiu.
Em meio ao cenário tão complexo para o bem-estar da mente, o ambiente de trabalho, naturalmente, não se manteve imune à situação. A Síndrome de Burnout também se intensificou. O Brasil carrega o status de ser, segundo a International Stress Management Association (ISMA-BR), o segundo país do mundo com mais casos da doença – somente atrás do Japão.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país é o líder mundial em casos de ansiedade. E para piorar, uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), demonstrou que, entre maio, junho e julho de 2020, 80% da população brasileira ficou ainda mais ansiosa.
Pesquisa quantitativa sobre saúde complementar do SESI e da ANS, publicada em novembro de 2020, mostra que 69% das indústrias avaliadas possuem a saúde mental dentro dos programas de promoção. 65% delas, inclusive, intensificaram os cuidados com o tema junto aos trabalhadores, em especial as de grande porte.
No levantamento, você encontra essas e outras informações sobre a relação das indústrias com saúde suplementar. Para acessar, clique AQUI.
Passado um pouco mais de um ano desde o início da pandemia no Brasil, todo o setor tem se mobilizado para reunir e analisar informações, entender melhor o cenário e saber como se organizar para o cenário atual e o momento pós-pandemia. Com isso, é possível identificar padrões, se preparar para possíveis novas ondas de contaminação e evitar mais impactos no setor de saúde como um todo.
Nesse anseio, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) acaba de lançar o Observatório Anahp 2021 e na 6ª Nota Técnica (NT) do Observatório com resultados de seus associados no ano de 2020 e no primeiro trimestre de 2021. Os documentos mostram o modo como a Covid-19 afetou os principais indicadores dos hospitais privados e as dificuldades que os gestores têm enfrentado durante a pandemia.
A publicação mostra que a taxa de ocupação das instituições associadas à Anahp, que vinha se mantendo acima de 76% nos últimos três anos, sofreu uma queda de 9,37 p.p. em 2020, passando de 76,96% para 67,59%. Isso aconteceu em função da recomendação de adiamento de procedimentos eletivos nos meses iniciais da pandemia em 2020 e pelo receio da população em frequentar instituições de saúde.
No primeiro trimestre deste ano, no entanto, com o aumento de casos de Covid-19, os hospitais privados registraram uma taxa de ocupação maior do que no mesmo período de 2020 (70%), mas ainda inferior a 2018 (75,9%) e 2019 (76,2%).
Vale ressaltar que houve uma redução de 20,09% no número de internações em 2020 em comparação a 2019. Além disso, foi observada uma mudança no perfil dos pacientes hospitalizados no primeiro trimestre deste ano e do ano passado, com aumento de 7,90 p.p. nas internações relacionadas a doenças infecciosas onde está classificada a Covid 19, e queda de 3,7 p.p. das internações relacionadas às doenças crônicas dos aparelhos digestivo e circulatório, e às doenças do sistema osteomuscular.
Por conta da assistência aos infectados, a média de permanência geral, que vinha apresentando tendência de queda entre 2017 (4,27) e 2019 (4,04), aumentou 13,61% em 2020, registrando 4,59 dias. Diante desse cenário, o índice de giro, que mede a capacidade mensal de internação em cada leito, diminuiu 19,1%, passando de 5,85 vezes em 2019 para 4,73 vezes em 2020, em média.
Já o pico de mortalidade de pacientes com Covid-19 nos hospitais associados ocorreu em março de 2021. Os 15,1% daquele mês superou a taxa de 14,9% de agosto de 2020, até então o pior mês desde o início da pandemia.
Continuaremos apresentando outros números do setor nos próximos dias. Acesse aqui as publicações.
Como mostramos aqui, o mundo se deparou no último ano com uma pandemia sem precedentes na história recente, que impactou todos os setores da economia, em especial a saúde. Diante deste cenário, faz-se necessária uma reflexão sobre quais lições podem ser extraídas para o setor de saúde no Brasil e no mundo. O que foi abordado na publicação “Lições da pandemia: perspectivas e tendências”, elaborado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) em parceria com a Bain & Company.
O estudo busca organizar aprendizados obtidos até o momento, que vão além de como lidar com esta e outras pandemias, mas que também podem ser aplicados na construção de modelos assistenciais mais efetivos e eficientes.
“Para responder à Covid-19, instituições ao longo de toda a cadeia de valor de saúde foram forçadas a experimentar e colaborar entre os elos para trazer respostas rápidas no enfrentamento da crise”, apontou Luiza Mattos, sócia líder da prática de saúde da Bain e líder do estudo em parceria coma Anahp.
Para Luiza, há uma janela de oportunidade para avançar em vários temas como a adoção de mais ferramentas digitais e dados. “Para isso também será fundamental complementar a capacitação e redobrar a atenção ao bem-estar dos profissionais do setor”, complementa.
Portanto, o futuro do setor de saúde irá demandar profissionais altamente especializados e ao mesmo tempo muito flexíveis, capazes de lidar com as ambiguidades de um sistema de saúde cada vez mais complexo, integrado e tecnológico. Com a inclusão de mais tecnologias, os profissionais precisarão ser capacitados para utilização de novas plataformas.
Além da telessaúde, os principais prestadores estão adotando ferramentas digitais para aprimorar a experiência do médico e investindo naquelas que economizam tempo e aumentam a qualidade de gestão de prontuários médicos eletrônicos, cada vez mais alavancados por inteligência artificial.
A combinação de tecnologia e dados pode também ser usada para apoio à tomada de decisão, priorizando um processo preciso, rápido e que represente a melhor evidência científica incorporada ao fluxo de trabalho do médico, personalizado e contextualizado para o profissional e o paciente, e entregue de modo a minimizar a fadiga e burnout dos profissionais de saúde.
Quer saber mais sobre a publicação da Anahp. Acesse aqui.
Seguiremos trazendo mais detalhes dessa importante publicação. Acompanhe.
Como falamos frequentemente, todo o setor de saúde teve que se adaptar e reinventar em função das demandas específicas da pandemia do novo Coronavírus. Não só no Brasil. Ao mesmo tempo em que se lida com as demandas dos pacientes infectados, é necessário manter a assistência aos doentes crônicos e agudos, incluindo aqueles em isolamento social.
Passado um pouco mais de um ano desde que tudo começou no Brasil e no dia em que o país registrou a marca de 400 mil mortes por coronavírus, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), em parceria com a Bain & Company, lança o estudo “Lições da pandemia: perspectivas e tendências”.
A publicação se divide em três eixos principais (assistencial, pessoa e sustentabilidade) e traz uma síntese do que foi discutido por especialistas do Brasil e do mundo na última edição do Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp). Também aborda a complexa missão de construir um sistema de saúde mais robusto e sustentável, os aprendizados para a construção de modelos assistenciais mais eficazes, a preparação de profissionais mais capacitados para enfrentar os novos desafios e outras demandas.
A pesquisa ainda destaca as incertezas do setor em longo prazo, como o grau de intervenção do governo na área da saúde, a dificuldade de precisar datas e cronogramas específicos, como para vacinação; retorno ao trabalho presencial, retomada dos procedimentos eletivos e o impacto dos modelos de saúde baseados em valor.
Para tanto, o esforço conjunto dos participantes do sistema de saúde é essencial para diminuir fatalidades e apoiar a retomada gradual das atividades econômicas. Apesar do alto impacto na sociedade, os aprendizados que ficarão de herança da pandemia deverão ser utilizados como orientação na gestão da saúde pública para a manutenção de uma boa assistência, realizada por profissionais saudáveis em um sistema sustentável.
A versão completa pode ser conferida em https://conteudo.anahp.com.br/licoes-da-pandemia-perspectivas-e-tendencias-abril2021
Seguiremos trazendo mais detalhes dessa importante publicação para o setor. Fique por dentro.
Promovido pelo FGVsaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da FGV EAESP com o objetivo de contribuir para o debate, o QualiHosp já conta com 20 anos de história de intercâmbio de experiências e divulgação da produção técnica e científica ligada ao tema de saúde.
Portanto, é uma honra participar mais um ano desse importante encontro do setor. Neste período e contexto totalmente atípicos, o evento acontece totalmente gratuito, online e aberto ao público geral até hoje, 30 de abril.
E neste ano participaremos com três pôsteres especiais de diferentes estudos:
- Panorama dos idosos em 20 anos da saúde suplementar (2001 a 2020)
- Cuidados Coordenados uma chave estratégica para um melhor sistema de saúde
- Análise da assistência odontológica suplementar entre 2014 e 2019
Entre aqui e acesses nossos pôsteres. Os Pôsteres estão disponíveis para visita por Eixo Temático de interesse.
Com o tema “Cuidado ao Longo da Vida: Coordenação e Continuidade”, o Qualihosp 2021 irá discutir os caminhos trilhados por sistemas e organizações de saúde, públicos e privados, em busca de maior qualidade no cuidado dos usuários dos serviços de saúde ao longo da vida.
O evento tem como público-alvo pesquisadores e profissionais que atuam na área da saúde com interesse em qualidade e gestão de serviços e sistemas. Em todos os eventos são convidados palestrantes internacionais com o objetivo de ampliar as discussões e provocar um amplo debate sobre o tema.