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Dezembro 2016
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Em nossos eventos, sempre perguntamos aos participantes quais temas gostariam de ver abordados nos próximos seminários e a atenção primária à saúde é um dos que mais tem ganhado força nos últimos tempos. Em 2015, o tema praticamente não era citado. Este ano, ficou entre os 10 mais, tanto pelos presentes nos nossos eventos quanto na enquete que fizemos para saber sobre quais temas vocês gostariam de ver especiais aqui no Blog.

Esse é, também, o foco do estudo “Comparing the performance of the public, social security and private health subsystems in Argentina by core dimensions of primary health care” (apresentado na última edição do Boletim Científico com o título “Comparação do desempenho dos subsistemas de saúde público, do privado e do seguro social na Argentina por dimensões de atenção primária”), que compara os sistemas de saúde público e privado, além do seguro social em relação ao seu desempenho na atenção primária na Argentina. 

De acordo com o estudo, na Argentina, o sistema público, assim como acontece no Brasil, atende uma parcela maior da população do que os outros serviços, porém tem problemas de acesso e agendamento de consultas, além de contar com uma gama de serviços mais restrita. Já o setor privado, apesar de também contar com problemas, apresentou melhor desempenho nas questões relacionadas à acomodação hospitalar e tratamento de doentes crônicos.

A questão certamente merece ser melhor explorada, inclusive considerando a realidade brasileira. Mas o estudo é um ponto de partida interessante. 

Maio 2016
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Apesar da perda de 1,33 milhão de beneficiários em março de 2016 ante o mesmo mês do ano passado, o mercado registrou crescimento de 2,49% na faixa de 65 anos ou mais. Houve, assim, uma expansão de quase 105 mil vínculos no período.

Esse resultado pode decorrer de novas contratações e/ou de migração de faixa etária entre beneficiários. Não é possível obter tal detalhamento. Entretanto, não deixa de ser um resultado extremamente positivo, em meio ao imenso volume de informações negativas no setor – bem como de toda economia brasileira.

Comprova, ainda, que o público que mais necessita de serviços de saúde é também aquele que consegue e continua acessando o mercado.

Na comparação em 12 meses, a maior redução do número de beneficiários foi para a faixa etária de 0 a 24 anos (-736.132 vínculos). Nessa faixa etária, os beneficiários são em sua maioria dependentes. A segunda maior queda foi para a faixa etária de 25 a 29 anos (-319.112 vínculos). Essa queda pode estar associada ao recuo no emprego das pessoas dessa faixa etária (-361.134 vagas formais, segundo dados do Caged, do Ministério do Trabalho). 

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