As inscrições para o X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar ainda não estão abertas, mas já temos algumas novidades para a edição deste ano.
Claro que a recompensa financeira não é o aspecto mais importante do Prêmio IESS. O reconhecimento do mercado e a possibilidade de pautar debates importantes para o aprimoramento da saúde suplementar no País é que fazem dessa a principal premiação do setor. Por outro lado, o árduo trabalho dos pesquisadores e dos profissionais merece ser recompensado também financeiramente. Inclusive porque, muitas vezes, o prêmio em dinheiro acaba financiando novas pesquisas do acadêmico vencedor ou de um grupo de estudos do qual ele faz parte.
Por isso, a partir deste ano, além de atualizar os valores pagos aos vencedores e segundos colocados de cada uma das três categorias do Prêmio IESS (Direito; Economia; e Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde), iremos passar também a laurear os orientadores desses trabalhos. Profissionais fundamentais na formação acadêmica de todo pesquisador e sem os quais os trabalhos submetidos aos nossos avaliadores, certamente, não teriam a mesma qualidade técnica que marca os estudos vencedores de todas as edições até aqui.
Os novos valores serão anunciados em breve, junto com a publicação do novo regulamento do Prêmio IESS e a abertura das inscrições, que este ano começara mais cedo, em março.
Ah, se você que está desenvolvendo um tema para o seu trabalho de conclusão de pós-graduação, inserido no contexto da saúde suplementar, vale conferir a lista de temas abaixo:
Economia
• Formação de preço de planos de saúde
• Modelo de reajuste para planos individuais
• Impactos financeiros da incorporação de tecnologia em saúde
• Aspectos de solvência e garantias financeiras
• Governança corporativa
• Aspectos de avaliação e qualificação de planos de saúde
• Custos em saúde
• Envelhecimento populacional – impacto e propostas
• Cases de inovação
• Concorrência no mercado de saúde suplementar
• Função de agências reguladoras
• Regulação em saúde suplementar
• Autorregulação
Direito
• Irretroatividade de lei
• Normatizações da agência reguladora
• Aspectos legais do ressarcimento ao SUS
• Segurança jurídica
• Código de defesa do consumidor
• Direito contratual
• Aspectos da Lei n° 9656/98
• Papel institucional e competência da ANS
• Equilíbrio econômico financeiro e a legislação brasileira
• Estatuto do idoso frente ao envelhecimento da população
• Fraude e desperdício em saúde
• Princípio da boa-fé
Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão de Saúde
• Promoção da saúde nas empresas
• Monitoramento dos desfechos em saúde
• Envelhecimento com saúde
• Incentivos a hábitos saudáveis
• Aspectos relacionados à adesão aos programas e promoção da saúde
• Controle dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (obesidade, sedentarismo, tabagismo e estresse) e do risco assistencial
• Promoção, por meio de processos de educação e de desenvolvimento de habilidades individuais (empowerment do beneficiário)
• Avaliação da qualidade de prestadores de assistência à saúde e seu impacto para a saúde suplementar
• Indicadores de qualidade e segurança do paciente
• Avaliação de tecnologias em saúde
Voltado para gestores e colaboradores da cadeia de saúde suplementar, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou recentemente o Manual de Gestão de Riscos, elaborado pela Coordenadoria de Avaliação de Riscos Institucionais da ANS com o objetivo de apresentar, de forma sintética, os conceitos e princípios que norteiam o tema.
Estruturado em duas partes - Contextualização e Processo de Avaliação de Riscos – o Manual apresenta a metodologia que deve ser utilizada por gestores e colaboradores da ANS, podendo servir como modelo para demais entidades governamentais. O objetivo é mitigar riscos, contribuindo para a melhoria dos processos internos. “Identificar os riscos e buscar minimizá-los traz ganhos de efetividade significativos nos processos de trabalho”, explica o diretor-presidente substituto, Leandro Fonseca.
Em linguagem simples e acessível, a publicação orienta sobre como aplicar o processo de avaliação de riscos, conferindo maior segurança e melhores resultados aos atos da agência reguladora.
A expectativa da ANS é que este Manual atenda às necessidades dos gestores e colaboradores, auxiliando no controle e mitigação dos riscos, contribuindo assim para a melhoria dos processos internos, fazendo com que o processo de gestão de riscos seja incorporado à cultura do setor. A base teórico-conceitual do Manual está pautada na Política de Gestão de Riscos da ANS (Resolução Administrativa - RA nº 60/2014) e nas normas ISO 310001, ISO 310102 e COSO3.
Confira a publicação na íntegra.
Acabamos de divulgar a 23º edição do “Boletim Científico IESS” que resume publicações científicas de interesse para a saúde suplementar lançadas no 2º quadrimestre de 2018. Voltado para pesquisadores acadêmicos e gestores da área de saúde, a publicação apresenta trabalhos lançados nas principais revistas científicas do Brasil e do mundo nas áreas de saúde, tecnologia, economia e gestão.
O objetivo é apresentar casos, informações, atualizações e orientações que forneçam ferramentas e subsídios para pesquisadores e gestores da saúde suplementar na melhor tomada de decisão em todo o país. A edição mais recente apresenta pesquisas que abordam judicialização, dados de reinternação, cobertura dos planos, uso dos serviços médicos e odontológicos, entre outros temas.
Entre eles, os destaques são “Análise do desempenho da taxa de reinternação hospitalar em 30 dias para pacientes com insuficiência cardíaca e sobrevida a longo prazo: conclusões da base de dados do ‘Get With the guidelines-heart failure’” que aborda a relação do desempenho de hospitais e a sobrevida do paciente nos casos da doença crônica na seção de Economia&Gestão. O destaque em Saúde&Tecnologia ficou para “Estimando o gasto futuro com saúde e cuidados com idosos na Austrália com mudanças na morbidade”, que busca estimar o efeito do envelhecimento na saúde total e no gasto com cuidados aos idosos na Austrália entre 2015 e 2035.
Continue acompanhando a nossas publicações aqui no blog. Nos próximos dias, vamos publicar posts analisando esses e outros destaques dessa edição.
Acabamos de disponibilizar a 22º edição do “Boletim Científico IESS” que resume publicações científicas de interesse para a saúde suplementar lançadas no 1º quadrimestre de 2018. Voltado para pesquisadores acadêmicos e gestores da área de saúde, a publicação apresenta trabalhos lançados nas principais revistas científicas do Brasil e do mundo nas áreas de saúde, tecnologia, economia e gestão.
O objetivo é apresentar atualizações, casos, informações e orientações que forneçam subsídios para pesquisadores e gestores da saúde suplementar na melhor tomada de decisão. A edição mais recente apresenta pesquisas que abordam modelos de pagamento, dados de utilização, atenção primária, obesidade, câncer, prontuário eletrônico e outros temas.
Entre eles, os destaques são “Pagamento baseado em resultados aos prestadores de seguro-saúde: o caso de contratação hospitalar para intervenções cardíacas na Holanda”, que aborda o modelo de assistência que se concentra não só em custos, mas nos resultados aos pacientes, na seção de Economia&Gestão; e, em Saúde&Tecnologia, o estudo “Obesidade e atendimento de emergência numa coorte populacional epidemiológica francesa” avalia e compara a taxa de visitas de emergência da população obesa em relação aos participantes com peso normal.
Continue acompanhando a nossas publicações aqui no blog. Nos próximos dias, vamos publicar posts analisando esses e outros destaques dessa edição.
A importância do modelo de pagamento hospitalar é um assunto recorrente internacionalmente devido a sua importância na sustentabilidade na saúde suplementar. O assunto já foi tema em nossos trabalhos, como o TD 64, que mostra benefícios de modelos de pagamento prospectivos, baseados na qualidade dos serviços, desfecho para o paciente e outras características.
Os diferentes modelos de remuneração também foram pauta de nossas publicações aqui no blog: DRG, Bundled Payment, Pay for Performance (P4P), Global budget e o Captation. O objetivo foi mostrar as características de cada um desses modelos e sua aplicabilidade para diferentes realidades.
O trabalho “Exploring Attributes of High-Value Primary Care” (Analisando os atributos a assistência médica de alto valor para o paciente) tem a intenção de apontar evidências de como os procedimentos de alto valor para o desfecho clínico do paciente garantem a eficiência do sistema. O estudo foi publicado na 21º edição do Boletim Científico.
Os pesquisadores analisaram dados de seguros de saúde nos EUA de 2009 a 2011, buscando identificar os atributos da assistência primária à saúde que são associados ao alto valor para o paciente. Foram identificados 13 atributos em comum nas clínicas classificadas como geradoras de alto valor. Alguns dos principais foram atendimento 24h e acesso ao prontuário eletrônico pelo paciente, decisão médica baseada em evidência, estratificação dos pacientes por nível de risco, entre outros.
O conhecimento desses atributos é de fundamental importância para ajudar médicos, fontes pagadoras, tomadores de decisões e outros agentes do setor para avaliar estratégias que gerem alto valor para o paciente e auxilie na redução dos gastos com cuidados de saúde.
Acabamos de produzir a nova edição do “Boletim Científico IESS”. Voltado para pesquisadores acadêmicos e gestores da área de saúde, a publicação indica os principais estudos científicos, nacionais e internacionais, publicados no quarto bimestre de 2016 sobre saúde, tecnologia, economia e gestão no setor de saúde suplementar. O objetivo é auxiliar pesquisadores e gestores da saúde suplementar a se manterem atualizados sobre os principais estudos publicados no bimestre.
Um dos destaques dessa edição é o estudo “Determinantes socioeconômicos da necessidade de assistência odontológica em adultos”, que detectou que mais 35% da população adulta da França precisa de cuidados dentários, mostranto o potencial de crescimento deste mercado naquele País. Nos próximos dias, aqui no blog, vamos publicar posts analisando esses e outros destaques dessa edição.
Um dos assuntos que julgamos mais importantes para aprimorar o setor de saúde suplementar e assegurar sua sustentabilidade é a adoção modelos de pagamento que considerem critérios de qualidade e eficiência ao mesmo tempo em que punam o desperdício. A questão, claro, já foi abordada no Blog.
Com base em um estudo do Institute of Medicine (IOM), órgão que auxilia o governo dos Estados Unidos com pesquisas do setor, a diretora corporativa de Qualidade e Segurança da ACSC - Hospital Santa Catarina, Camila Sardenberg, elencou seis dimensões (listadas abaixo) importantes para medir a qualidade no cuidado com os pacientes em hospitais.
Efetividade – entregar o cuidado baseando-se no conhecimento científico;
Eficiência – uso racional de recursos físicos ou ideais, mudança no sistema que premia a utilização de recursos, que não é eficiente;
Equidade – um sistema que não diferencia por raça, cor, orientação sexual ou condição socioeconômica;
Oportunidade – não ter atraso em tratamentos, diagnósticos, prevenção, diagnóstico, banir estas falhas no sistema;
Centralidade no paciente – prestar o cuidado que respeite as necessidades, desejos e valores das pessoas. Trabalhar com o paciente e não para o paciente;
Segurança do paciente – não causar danos decorrentes do cuidado. Diminuir ao mínimo necessário os danos ao paciente