A saúde bucal é muito importante para diversas funções do organismo, seja para o bem-estar, autoconfiança e na prevenção e identificação de doenças. Por isso, reunimos especialistas com diferentes experiências no webinar “Como a odontologia atua para a gestão de saúde”, em transmissão ao vivo no YouTube e nas redes sociais da entidade.
Para os participantes do encontro, é fundamental que todos os programas de promoção de saúde envolvam práticas integrativas de Medicina e Odontologia, permitindo um tratamento mais adequado para a população ao mesmo tempo em que se correlaciona lesões bucais com sinais e sintomas sistêmicos, o ambiente de trabalho e outras condições. “Exatamente por isso, é essencial que o tema faça parte das estratégias em saúde dos indivíduos, profissionais, empresas, operadoras de planos e demais agentes do setor”, apontou José Cechin, superintendente executivo do IESS, em sua fala inicial.
Com mediação de Cechin, o debate contou com a participação do Dr. Oscar Fernando Muñoz Chavez, chefe do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara - Unesp, da Dra. Maristela Kühl de Camargo Azevedo, dentista e Coordenadora de Produto - Odonto da AON Brasil, e do Dr. Marcos José Silva Costa, cirurgião dentista e Superintendente de Operações da OdontoPrev.
Para a Dra. Maristela, durante muito tempo a Odontologia foi vista apenas em seu aspecto curativo por parte das pessoas, o que tem mudado ao longo das últimas décadas. “Fizemos um levantamento que mostra que o benefício odontológico já é o terceiro mais ofertado pelas empresas, depois de assistência médica e seguro de vida. Isso colabora para atração e retenção de talentos e diminui o absenteísmo. Temos pesquisas que comprovam a redução de afastamentos no trabalho ou nos estudos em decorrência de problemas bucais, o que impacta diretamente na produtividade”, comenta. “Precisamos ter em mente as práticas de atenção primária como na Medicina, porque, muitas vezes, o dentista é o primeiro profissional a identificar problemas de saúde como falta de nutrientes, anemia, diabetes e outros”, completa.
“E é exatamente por isso que, hoje em dia, os grandes centros de saúde possuem dentistas em seu quadro. Porque é sabido que mais de 40% dos problemas coronarianos são provenientes de doenças bucais. O profissional é essencial também nas Unidades de Terapia Intensiva para reduzir chances de novas infecções e aumento do tempo de internação, por exemplo”, aponta Muñoz.
Trazendo a visão das operadoras de planos exclusivamente odontológicos, o Dr. Marcos José Silva Costa reforça a responsabilidade das companhias com a qualidade do serviço prestado. “Temos a obrigação de manter nosso profissional credenciado atualizado e capacitado tanto na questão técnica, de gestão e de visão sistêmica, focando sempre na saúde e bem-estar do paciente”, comenta. “Precisamos mobilizar as empresas contratantes de planos para essa atenção, seja por meio de campanhas internas, programas de promoção da saúde, vídeos, palestras e outras ações que proporcionem uma mudança de mentalidade. Não queremos assustar ninguém, mas mostrar a necessidade de olhar para a saúde bucal como totalmente interligada com a saúde geral”, conclui.
O setor de planos exclusivamente odontológicos registrou crescimento de mais de 1 milhão de beneficiários no período de 12 meses encerrado em agosto deste ano. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do IESS, o segmento cresceu 4,1% na variação anual e conta com 25,8 milhões de pessoas.
A íntegra do webinar pode ser vista abaixo ou no YouTube. A série de encontros continuará apresentando importantes questões para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar nacional com transmissão ao vivo.
Assista.
No próximo dia 25 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Saúde Bucal. Resolvemos nos antecipar e abordar esse importante tema em nosso webinar que acontece hoje, a partir das 16h. O encontro “Como a odontologia atua para a gestão de saúde” irá debater o papel dessa importante área para a implementação de estratégias integradas em saúde. A transmissão é ao vivo aqui no portal, em nosso canal do YouTube e nas redes sociais.
Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o debate conta com a participação do Dr. Oscar Fernando Muñoz Chavez, chefe do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara - Unesp, da Dra. Maristela Kühl de Camargo Azevedo, dentista e Coordenadora de Produto - Odonto da AON Brasil, e do Dr. Marcos José Silva Costa, cirurgião dentista e Superintendente de Operações da OdontoPrev.
O webinar anda irá abordar a necessidade de reordenação do modelo assistencial, priorizando o desenvolvimento de ações de prevenção e construção de relações permanentes entre os profissionais da saúde e a população e as especificidades da Odontologia.
A série de encontros aborda importantes temas para o desenvolvimento do setor de saúde suplementar nacional com transmissão ao vivo. Os interessados podem ver mais detalhes no site da entidade aqui. Todos os webinars anteriores estão disponíveis em nosso canal do YouTube.
Acesse abaixo a transmissão.
É equívoco pensar que basta conceder o benefício do plano de saúde para o colaborador e não considerar uma estratégia que contemple a Odontologia, tanto para prevenção quanto para tratamentos de saúde. Se um paciente não cuidar da saúde bucal, quais podem ser os efeitos colaterais sobre seu organismo? Esse é o tema do nosso webinar “Como a odontologia atua para a gestão de saúde”, que acontece nesta quinta-feira (22), às 16h.
Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o debate conta com a participação do Dr. Oscar Fernando Muñoz Chavez, chefe do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Araraquara - Unesp, da Dra. Maristela Kühl de Camargo Azevedo, dentista e Coordenadora de Produto - Odonto da AON Brasil, e do Dr. Marcos José Silva Costa, cirurgião dentista e Superintendente de Operação da Odontoprev.
No encontro, iremos debater a implementação de estratégias integradas em saúde para a reordenação do modelo assistencial, priorizando o desenvolvimento de ações de prevenção junto à comunidade e a construção de relações permanentes entre os profissionais da saúde e a população assistida. Sempre associada com a odontologia, já que o descuido da saúde bucal pode comprometer o plano de cuidado ou agravar o quadro clínico.
Veja aqui os detalhes e saiba como participar - https://www.iess.org.br/?p=eventos.
Já falamos nos últimos recentemente como o setor de planos exclusivamente odontológicos tem sentido a pandemia pelo novo Coronavírus. Entre 2016 e início de 2020, o setor se comportou de modo distinto aos da modalidade de médico-hospitalares durante os períodos de instabilidade nacional, registrando elevado ritmo de crescimento. Com o aprofundamento da crise econômico-sanitária, esse segmento também vive os impactos do atual momento.
Apesar de continuar em alta no período de 12 meses encerrado em julho deste ano, com crescimento de 2,7% (675 mil novos beneficiários), a modalidade registrou sucessivas quedas mensais a partir de março, conforme mostra a Análise Especial da NAB “Impacto do isolamento social no número de adesões a planos exclusivamente odontológicos”. A publicação verifica os números dos planos de saúde exclusivamente odontológicos entre os meses de fevereiro e julho de 2020 e mostra que houve redução de 600,7 mil beneficiários.
Essa queda foi maior entre as mulheres, com 2,5% vínculos a menos, em planos individuais (-6,2%), entre a faixa etária de 00 a 18 anos (-2,5%) e entre 19 a 58 anos (-2,5%) e titulares (-2,6%).
Conforme mostra a Análise, o número de cancelamentos de planos exclusivamente odontológicos permaneceu praticamente estável nos últimos 12 meses, com média de 856 mil antes do isolamento social e de 826 mil durante. Já o número de adesões caiu. Se antes do isolamento social, a média era de 1 milhão por mês, passou para 706 mil durante o isolamento. Ou seja, ao longo desse período, menos pessoas contrataram um plano exclusivamente odontológico.
E isso pode ser resultado da combinação de diferentes fatores. Houve tanto a queda de emprego e renda nesse cenário de pandemia quanto baixa adesão aos planos já que os pontos de venda estavam fechados e há o receio da população em função do momento de instabilidade.
A expectativa é que o segmento volte a crescer com o retorno gradual das atividades ao longo dos próximos meses, um sinal já observado pelo saldo positivo de 96,8 mil beneficiários entre junho e julho deste ano.
Nos últimos anos, o número de beneficiários odontológicos cresceu e bater recordes a cada ano e ainda há muito espaço para ampliar a cobertura nacional a longo prazo. Vale lembrar que apenas 12% da população brasileira possui um plano odontológico, o que é um pouco mais que a metade da taxa de cobertura dos planos médico-hospitalares, com 22,0%.
Acesse aqui a análise completa. Continuaremos trazendo novidades do setor. Fique ligado.
Nós já mostramos aqui como o segmento de planos médico-hospitalares se comportou nos últimos meses com base na recente edição da NAB. Em três meses, essa modalidade registrou perda de mais de 250 mil beneficiários, o que equivale a uma queda de 0,5%. No total, o setor conta com 46,8 milhões de beneficiários, uma leve queda de 0,2% em relação a julho do ano passado.
Agora é a vez de explorar os dados do setor odontológico, um dos destaques do nosso boletim mensal. Entre 2016 e início de 2020, o setor de exclusivamente odontológicos sempre se manteve à parte da instabilidade nacional, com elevado ritmo de crescimento, ao contrário dos médico-hospitalares que está intimamente ligado às oscilações do mercado de trabalho formal. No entanto, como aprofundamento da crise econômico-sanitária, esse segmento também sente os impactos do atual momento.
Apesar de continuar em alta no período de 12 meses encerrado em julho deste ano, com crescimento de 2,7% (675 mil novos beneficiários), a modalidade registrou sucessivas quedas mensais a partir de março. Só entre abril e julho, o segmento perdeu aproximadamente 320 mil vínculos, ou seja, baixa de 1,2%.
No período de três meses, a maior queda foi registrada entre os planos coletivos. Essa categoria registrou diminuição de 1,3%, o que equivale a 275 mil beneficiários.
Recente publicação da Folha de S. Paulo abordou esse segmento de planos com entrevista de José Cechin, nosso superintendente executivo, e outros especialistas no setor. Diferentemente dos planos de assistência médica, que tiveram redução quase concentrada nos empresariais, a queda nos odontológicos também atingiu planos individuais.
Em entrevista à Folha, Marcos Novais, superintendente do Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), diz que, apesar de variações, a queda não tem paralelo em outros momentos. Segundo ele, esse tipo de plano tem características diferente dos convênios médicos, com preços menores (de R$ 18 a R$ 25), o que os preservou em momentos anteriores.
"Esses planos não sentiram tanto aquela crise de 2015,2017 [quando os planos de assistência médica perderam 3 milhões de usuários]. Ele até cresceu", afirma. "Mas agora sofremos um efeito diferente. As vendas não aconteceram. Por isso foi uma crise diferente, em que só víamos saída e não víamos entrada."
Recentemente divulgamos a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que mostra que o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares registrou ligeiro avanço em 2020. O total de vínculos deste tipo cresceu moderadamente (0,1%) na comparação entre abril de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, gerando 53 mil novos vínculos. O crescimento tímido é o início dos reflexos da pandemia e ainda pode se agravar nas próximas análises, com um impacto ainda mais significativo da crise em função do Coronavírus.
Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor de exclusivamente odontológicos também sente os impactos do atual momento. É a primeira vez desde o início do nosso boletim que o setor registra queda de beneficiários na análise trimestral.
Dois pontos precisam ser reiterados. O segmento continua com elevado ritmo de crescimento do período de 12 meses encerrado em abril deste ano. Além disso, a variação trimestral pode sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.
De um lado, na variação anual, os planos exclusivamente odontológicos tiveram acréscimo de 1,4 milhões de beneficiários, alta de 5,8%. De outro, o resultado só não foi melhor porque entre janeiro e abril de 2020, registrou queda de pouco mais de 160 mil vínculos, ou seja, 0,6% do total.
Os números da NAB mostram que o setor exclusivamente odontológico teve leve redução de beneficiários. Em fevereiro deste ano, havia mais de 26 milhões de vínculos. Já em abril, esse número regrediu para cerca de 25,7 milhões.
Esse resultado pode ser explicado pela queda do número de pessoas com emprego formal em função da pandemia pelo novo Coronavírus. Como mostramos aqui, os dados divulgados recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que neste ano será a primeira vez desde que começou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, em 2012, que menos da metade da população em idade de trabalhar estará ocupada.
Apesar do desempenho positivo em 12 meses no agregado, em números absolutos, houve queda em alguns Estados, sendo o maior deles em Alagoas, cuja perda foi de 4.059 beneficiários no período de 12 meses encerrado em abril. O Estado de São Paulo apresentou o maior crescimento, com mais de 580 mil novo vínculos no mesmo período.
Veja a publicação na íntegra. Continue acompanhando nossas análises.
Como mostramos na última semana, pela primeira vez em 2020, os planos de saúde médico-hospitalares voltaram a superar a marca de 47 milhões de beneficiários em todo o País. A Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) traz os números do período de 12 meses encerrado em março. Com isso, o setor registrou ligeiro avanço de 0,5% no acumulado do ano.
É importante reforçar que devemos ter cautela com o futuro em função do impacto do novo Coronavírus na economia nacional, na oferta de empregos e, consequentemente, de vínculos com planos de saúde.
No entanto, outro dado positivo chama a atenção. A última edição da NAB também mostra que o setor de planos exclusivamente odontológicos segue em forte ritmo de crescimento. Segundo o levantamento, no período entre março do ano passado e o mesmo mês em 2020, o segmento registrou alta de 6,3% no total de vínculos em todo o País, o que representa mais de 1,5 milhão de novas vidas.
A maior parte desses contratos continua sendo do tipo coletivo empresarial. Em março de 2020, 20,1 milhões, ou 83,5%, de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos possuíam um plano coletivo. Desse total, 88,5% eram do tipo coletivo empresarial e 11,5% da modalidade coletivo por adesão.
Se por um lado, a faixa etária entre 19 a 58 detém a maior parte dos vínculos no período, registrando crescimento de mais de 1 milhão, a faixa dos 59 ou mais foi a que teve a maior alta proporcional, de 10,7%, com mais de 200 mil novos vínculos.
O Sudeste segue representando a maior fatia em números absolutos, com 963,2 mil novos beneficiários no período de 12 meses, o que equivale a um avanço de 6,7%. A região Norte, no entanto, destaca-se pelo crescimento de 15%, registrado com 156,5 mil novos vínculos.
O único estado a registrar queda foi o Alagoas, a queda de 0,5% representa um 1,4 mil vidas a menos.
Seguiremos apresentando os detalhes da Nota de Acompanhamento de Beneficiários. Não perca nossa Análise Especial nos próximos dias. Confira a nota na íntegra.
Ah, não deixe de acessar o IESSdata, poderosa ferramenta em que reunimos os principais indicadores da saúde suplementar e da economia nacional.
Desde a semana passada, temos analisado o crescimento do total de beneficiários de planos de saúde (tanto médico-hospitalar quanto exclusivamente odontológicos) registrado pela NAB nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020. Antes, portanto, de a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o Coronavírus como pandemia.
Agora, a Análise Especial da NAB, que acabamos de publicar, apresenta os fatores econômicos que levaram a este resultado positivo. Os números são particularmente importantes para entendermos o comportamento no segmento médico-hospitalar, já que a contratação destes planos está fortemente ligada a geração de empregos formais. Diferentemente do que ocorre com os planos exclusivamente odontológicos que, por seu custo de acesso ser comparativamente menor, continuaram avançando durante todo o período de crise econômica nacional em que mais de 3 milhões de vínculos com planos médico-hospitalares foram rompidos.
No período analisado, a taxa de desocupação caiu de 12,4% para 11,6%. Apesar de haver um volume expressivo de trabalhadores informais, o resultado decorre principalmente do avanço de 2% no total de trabalhadores com carteira assinada. Em fevereiro de 2019 havia 32,9 milhões de postos de trabalho formal e, este ano, 33,6 milhões.
Juntamente com o incremento no emprego, a renda média real das pessoas avançou de R$2.232 para R$2.252, alta de 0,9%. O que significa que além de as empresas contratarem o benefício para seus colaboradores (comportamento notado nos planos médico-hospitalares), também houve aumento na capacidade das pessoas contratarem planos individuais (comportamento notado nos exclusivamente odontológicos).
Confira o avanço no número de vínculos por setor econômico do período de dez/jan/fev de 2019 e dez/jan/fev de 2020.
A Análise Especial da NAB também faz uma avaliação do comportamento registrado no Centro-Oeste do Brasil, região que mais se destacou no crescimento do número total de beneficiários médico-hospitalares durante o período analisado. Vamos apresentar esta análise em um próximo blog.
Na última semana, comentamos que 1,7 milhão de brasileiros passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, conforme aponta a edição mais recente da NAB. Na ocasião, comentamos a contratação por idade, tipo de plano (coletivo ou individual) e destacamos os números do Sudeste, que impulsionaram o crescimento. Mas como se comportou a adesão aos planos no restante do País?
O Nordeste foi a região com o maior número de novos vínculos (após o Sudeste): 197,6 mil. Proporcionalmente, contudo, foi a região com avanço mais modesto, de 4,1%. Além disso, foi a única em que um Estado registrou recuo no total de beneficiários. No Alagoas, 2,2 mil pessoas deixaram de contar com planos exclusivamente odontológicos. Recuo de 0,8%. Por outro lado, Pernambuco teve o segundo maior aumento de vínculos fora do Sudeste, foram 77,5 mil novos contratos firmados no período analisado. Alta de 8,5%.
Proporcionalmente, a região que teve o maior crescimento de beneficiários foi a Norte. O incremento de 14,7% registrado pela NAB significa que 154,3 mil pessoas passaram a contar com estes planos. Mais da metade deles concentram-se no Tocantins. O Estado teve 78,5 mil novas contratações. Avanço de 160,6%. Como é possível notar pela variação porcentual, a base de beneficiários na Unidade Federativa era muito pequena, saltando de 48,9 mil, em fevereiro de 2019, para 127,4 mil em fevereiro deste ano. O comportamento, aparentemente, foi impulsionado pela abertura de empresas e aumento do turismo que movimentaram a economia estadual ao longo do período analisado.
No Sul, o total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos aumentou 6,8%. O que representa 169,8 mil novos vínculos. Nesta região, o Paraná continua sendo o Estado com o maior número de beneficiários, 1,3 milhão, sendo 62,3 mil novos. Santa Catarina tem o menor número: 557,3 mil. Contudo, o total de contratações está crescendo em ritmo superior ao do Rio Grande do Sul, que conta com 799,7 mil vínculos. No período analisado, Santa Catarina teve 67,8 mil novas contratações (+13,9%) enquanto o Rio Grande do Sul teve 39,6 mil (+5,2%).
No Centro-Oeste, 115,6 mil pessoas passaram a contar com este tipo de plano. Alta de 7,6%. Sendo que mais da metade dos novos vínculos, 59,5 mil, foram firmados no Distrito Federal.
O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos continua subindo e já supera a marca de 24 milhões. Na comparação entre setembro de 2018 e o mesmo mês do ano passado, foram firmados 1,8 milhão de novos vínculos. Alta de 7,9%.
De acordo com os dados da última NAB 28, o crescimento foi impulsionado fortemente pela região Sudeste, que responde por mais da metade dos novos vínculos. No total, 1 milhão dos 1,8 milhão de novos beneficiários encontram-se na região, o que equivale a 59,1% do total.
Apenas no Rio de Janeiro foram 443 mil vínculos, alta de 15,5%. Com isso, o Estado concentra 3,3 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. O Estado com o maior número de vínculos, contudo, continua sendo São Paulo, com 8,4 milhões. No período analisado, o Estado registrou 425,6 mil novos contratantes. Avanço de 5,3%.
O resultado dos dois Estados foi superior ao da região Nordeste – a segunda em quantidade deste tipo de plano –, que teve 402,3 mil novos vínculos nos 12 meses encerrados em setembro deste ano. Impulso de 9,5%.
O Centro-Oeste teve incremento de 8,3% ou 115,2 mil novos vínculos; o Norte, de 6,8% ou 66,2 mil beneficiários; e o Sul, de 7,2% ou 167,7 mil novos contratos.
Veja também, aqui no blog como se comportou o segmento de planos médico-hospitalares.