Março está começando e muitos estudantes estão naquela fase (difícil) de definir o tema do trabalho de conclusão de curso. Se você está pensando em algo relacionado ao setor de saúde, já pode colocar na sua agenda o X Prêmio IESS , que acontece em dezembro.
Além da premiação para trabalhos de pós-graduação, o evento contará (novamente) com espaço para exibição de pôsteres de trabalhos acadêmicos. O que dá aos graduandos uma ótima oportunidade de mostrar seus trabalhos, ter contato e debater ideias com outros pesquisadores com mais tempo de carreira e também gestores de todos os elos da cadeia produtiva de saúde suplementar.
Ah, se você está conduzindo um trabalho relacionado à saúde suplementar com foco em Direito, Economia ou Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde dentro de uma empresa, também pode se inscrever para compartilhar os seus achados.
Afinal, o nosso foco é disseminar informações e fomentar debates capazes de suportar o aprimoramento do setor. Algo que, modéstia à parte, estamos conseguindo.
Confira o depoimento de Mario César Pereira Lima, expositor de pôster no IX Prêmio IESS, sobre a importância desse espaço.
Quer saber um pouco mais sobre o trabalho de Lima? Veja o vídeo abaixo.
Então, já sabe. Não esqueça de considerar o Prêmio IESS quando decidir o foco de seu trabalho de conclusão de curso. Já estamos ansiosos para ver o que será apresentado este ano!
A criação, em 2018, de um espaço para exibição de pôsteres de trabalhos (acadêmicos ou não) relacionados à saúde suplementar durante a cerimônia de entrega do Prêmio IESS é algo que muito nos orgulha.
A iniciativa cumpre a importante função de incentivar a criação de estudos e o interesse de pesquisadores pelo setor de saúde suplementar desde o começo da vida acadêmica, além de ser um espaço para empresas e outras instituições apresentarem o que têm desenvolvido nessa área. Claro, o grande diferencial deste projeto é possibilitar um canal de contato e troca de experiências entre estes públicos de interesses tão semelhantes, mas experiências tão distintas. O que só tende a enriquecer o diálogo.
Também por acreditar na importância dessas interações e da troca de conhecimentos que criamos uma página especifica para “hospedar” os Anais do Prêmio IESS. A partir de hoje, você pode consultar de forma ainda mais prática e rápida os pôsteres exibidos a cada ano.
Os pôsteres da edição 2018, que você já conhece, estão lá. E, agora, os de 2019 também. São 15 novos trabalhos para você conferir.
Tá esperando o quê? Leia já.
Desde 2010, o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) realiza o Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar como uma ferramenta para fomentar a produção de estudos capazes de apoiar o desenvolvimento do setor. Com o passar do tempo, a iniciativa se consolidou como a mais importante premiação de trabalhos acadêmicos deste tipo no País, inclusive estimulando a criação de políticas em Operadoras de Planos de Saúde (OPS) e na própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Além de incentivar a geração e disseminação de conhecimento técnico-científico, o Prêmio IESS se tornou uma importante “vitrine”, dando visibilidade e o merecido reconhecimento aos pesquisadores. Mais do que isso, tornou-se, também, um canal de comunicação e troca de experiências e informações entre os acadêmicos e os gestores da saúde suplementar.
O encontro desses públicos motivou a criação, em 2018, de um espaço para a exibição de trabalhos que podem ter sido desenvolvidos tanto em âmbito acadêmico (graduação ou pós-graduação) quanto em empresas ou outras instituições interessadas, desde que respeitando o foco central em saúde suplementar e o enquadramento em uma das três categorias: Economia; Direito; e, Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde.
Os trabalhos aqui apresentados são aqueles expostos no espaço para exibição de pôsteres do Prêmio IESS.
Pôster sobre hábitos alimentares e práticas de exercício físico entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil, com base no TD 73 – Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.
Pôster sobre doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e índice de massa corporal (IMC) entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil, com base no TD 73 – Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.
Pôster sobre produção assistencial na saúde suplementar do brasil entre os anos de 2011 e 2017, com base no Estudo Especial: Despesas com internações de operadora de autogestão, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.
Pôster sobre despesas com internações de operadora de autogestão segundo o porte hospitalar, com base no Estudo Especial: Despesas com internações de operadora de autogestão, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.
Pôster sobre fatores associados ao nível de gasto com saúde: a importância do modelo de pagamento hospitalar, com base no TD 64, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.
Pôster sobre projeção das despesas assistenciais da saúde suplementar, com base no TD 70, apresentado no Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde (Qualihosp) em 20 de marços de 2019.
A média dos custos de procedimento médicos e OPMEs pode variar bastante de uma região para a outra ou mesmo de uma unidade de serviços de saúde para a outra. O valor de uma prótese de quadril pode ir de R$ 2.282 a R$ 16.718, dependendo da região onde é comprada, como já mencionamos mais de uma vez aqui no Blog. O TD 55 – "Distorções nos gastos com OPME" – traz mais exemplos desse problema.
Agora, um dos pôsteres apresentados durante o VIII Prêmio IESS revela que o custo da colecistectomia, um procedimento cirúrgico relativamente simples e usual, adotado como tratamento padrão para colelitíase (pedra na vesícula), pode quase dobrar entre grandes cidades do Rio Grande do Sul.
De acordo com o pôster “Registros administrativos como fonte de dados de custos assistenciais na saúde suplementar: um estudo de caso para a colecistectomia em hospitais do Rio Grande do Sul”, apresentado por Marcia Regina Godoy e Giacomo Balbinotto Neto, o custo médio do procedimento no Estado é de R$1.820,72. Contudo, em Caxias do Sul, o valor pode mudar de R$ 1.500 a R$ 2.500. Já na capital gaúcha, o custo médio da colecistectomia é de R$ 1.224.
O estudo aponta que um dos fatores que mais eleva o custo do procedimento é a realização em município diferente daquele em que o beneficiário de plano de saúde reside.
O trabalho considerou registros de beneficiários de planos médico-hospitalares atendidos em 23 municípios do Rio Grande do Sul, adquiridos a partir do Detalhamento da Troca de Informações na Saúde Suplementar (D-TISS), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além da discrepância nos custos, o levantamento também apontou falta de uniformidade nos registros e recomenda realizar novos treinamento dos prestadores serviços e operadoras de saúde para melhorar a qualidade das informações.
Você pode conferir os resumos dos pôsteres apresentados no Prêmio IESS aqui.