Total de empregos formais cresce em fevereiro
Há algum tempo temos reforçado a importância da geração de postos de trabalho com carteira assinada para uma retomada consistente do mercado de saúde suplementar, especificamente no que tange à contratação de planos médico hospitalares. Em nossa Área Temática você pode encontrar várias referências ao tema.
Basicamente, contudo, a relação é simples: os planos de saúde são um dos três bens mais desejados pelos brasileiros, de acordo com a pesquisa IESS/Ibope. É um dos últimos bens que as pessoas abrem mão quando perdem renda e tem que cortar custos e um dos primeiros serviços que recontratam quando recuperam o emprego ou recompõem a renda de alguma forma.
Os trabalhos informais, no entanto, não costumam oferecer nem estabilidade para as pessoas investirem em um plano, nem o benefício de um plano de saúde, como já apontamos aqui.
Assim, a informação apontada no último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de que a economia brasileira fechou fevereiro com saldo de 173,1 mil postos de trabalho formal é extremamente positiva para o setor.
O resultado foi a maior alta para o mês nos últimos cinco anos. E se analisamos os dados por setor da economia, é fácil notar que Serviços (+112,4 mil) e Indústria (+33,5 mil) foram os segmentos que mais contrataram. Esses são, também, os setores que historicamente mais oferecem o benefício de plano de saúde aos seus colaboradores, normalmente amparados nos acordos coletivos.
Resta, agora, ver como o total de beneficiários vai se comportar na próxima Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). Não deixe de acompanhar.