Remuneração no mercado informal compromete capacidade de contratação de planos desejados pelos brasileiros
Acabamos de publicar a última edição do boletim Conjuntura Saúde Suplementar. A publicação traz os dados consolidados do mercado de saúde em 2018 e os compara aos principais indicadores econômicos, traçando um paralelo para explicar, por exemplo, a alta de beneficiários de planos de saúde, especialmente nos planos coletivos. Um movimento que está intrinsicamente ligado à geração de empregos no País, especialmente aos postos de trabalho com carteira assinada. https://apps.facebook.com/candycrush/?fb_source=bookmark&ref=bookmarks&count=0&fb_bmpos=_0
De acordo com o Conjuntura a taxa de desocupação encerrou o ano passado em 11,6%, com tendência de queda. O que é positivo para o setor de saúde e para a economia como um todo.
Infelizmente, o resultado foi impulsionado, principalmente, por empregos informais e por isso teve sua influência do mercado de planos de saúde dissipada. Como o boletim explica, isso acontece porque esses trabalhos oferecem uma remuneração menor e sem benefícios, como plano médico-hospitalar, plano odontológico, ou mesmo outras contrapartidas ainda mais comuns, como vale transporte e alimentação.
Além de possuir esses benefícios, a remuneração média de uma pessoa com carteira assinada no setor privado no País é de R$ 2.129. Por outro lado, um colaborador no mercado informal recebe em média R$ 1.371 e os trabalhadores por conta própria, R$ 1.670. O que compromete a capacidade dos indivíduos e das famílias de contar com um plano de saúde, por mais que o desejem - como já mostramos aqui e em outras oportunidades que tivemos de comentar a pesquisa IESS/Ibope.