Planos odontológicos estão prestes a romper a marca de 24,5 milhões de vínculos
O mercado de planos exclusivamente odontológicos segue crescendo e, de acordo com a última edição da NAB, está prestes a superar a marca de 24,5 milhões de beneficiários. Apenas nos 12 meses encerrados em março deste ano, o segmento cresceu 7,7%. O que representa o acréscimo de 1,8 milhão de vínculos deste tipo com as Operadoras de Planos de Saúde (OPS). Com o resultado o setor passou a atender 24,48 milhões de beneficiários.
Analisando o resultado por faixa etária, os beneficiários com 19 anos a 58 anos respondem pela maior parcela dos novos vínculos, 68,5% ou 1,2 milhão. Contudo, o crescimento dos beneficiários com mais de 59 anos merece destaque. Não apenas pelo resultado porcentual, que é afetado pela base muito menor do que a das demais faixas etárias, mas pelo resultado absoluto. Entre março de 2019 e o mesmo mês do ano passado, 294,5 mil vínculos foram firmados entre operadoras de planos exclusivamente odontológicos e beneficiários nesta faixa etária. Um montante superior às novas contratações por beneficiários com até 18 anos, 258,4 mil.
Assim como acontece com os planos médico-hospitalares, já analisados aqui, o Estado de São Paulo foi o que registrou maior crescimento de beneficiários. O avanço de 6,6% representa 535,5 mil novos vínculos. O Estado do Rio de Janeiro teve um crescimento proporcional mais expressivo, de 13,9%, mas, em números absolutos, o resultado representa 397,7 mil novos vínculos. No total, São Paulo conta com 8,6 milhões de beneficiários e o Rio de Janeiro, 3,3 milhões.
Fora do Sudeste, Ceará e Paraná foram os Estados com o maior número de novos vínculos. Com crescimento de 10,9%, o Ceará acrescentou 94,4 mil usuários em sua base e, agora, atende 959,1 mil beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. Já o Paraná tem 1,3 milhão de beneficiários, aumento de 7,7% ou 90,9 mil.
Apenas dois Estados registraram recuo no total de beneficiários deste tipo de plano no período analisado. O Amapá deixou de atender 3 mil vidas, queda de 6,4%. Já Rondônia teve o rompimento de 7,9 mil vínculos, retração de 7,2%.