Número de cesarianas cai na saúde suplementar
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a cesariana é uma das operações cirúrgicas mais realizadas no planeta. O Brasil é o segundo país que mais realiza o procedimento no mundo: 55,6% dos partos são realizados com essa prática. Na saúde suplementar, 82,7% dos nascimentos foram via cesariana em 2020. Em 12 meses, a realização do procedimento teve queda de 2,5%, segundo a Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020, do IESS.
Nos últimos anos, houve um esforço da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outras instituições de saúde, para incentivar a adoção de práticas que reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias – como o projeto Parto Adequado.
Iniciativas como essa começam a indicar uma mudança no setor: entre 2015 e 2020, a proporção em relação ao total de partos cesarianas caiu de 84,6% para 82,7%, segundo a análise do IESS. Além disso, o número de partos normais na saúde suplementar cresceu 2% entre 2019 e 2020. Vale destacar que a cesariana é necessária quando há riscos à saúde da gestante e ao bebê. Inclusive, a decisão pela forma do parto deve ser avaliada caso a caso pela mãe e a equipe médica de sua confiança.
De forma geral, a saúde suplementar tem buscado melhorar a qualidade dos serviços assistenciais desde o pré-natal até o pós-parto, além, claro, de facilitar o acesso a informações direcionadas às gestantes para que elas possam escolher a melhor forma de parto.
A versão completa da “Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2015 e 2020” pode ser acessada aqui.