Novo texto para discussão expõe os prós e contras do rastreamento de câncer
A realização de exames para detectar doenças entre pessoas assintomáticas, o screening (rastreamento), encontra na literatura posicionamentos diferentes acerca de seus benefícios. A prática pode ajudar a detectar um maior número de casos, mas isso não reflete, necessariamente, na redução nas taxas de mortalidade.
A recomendação do screening varia de caso a caso e a decisão de realiza-lo deve ser tomada pelo indivíduo, com base na orientação médica dos benefícios e possíveis malefícios. De acordo com estudos realizados no Canadá e nos Estados Unidos, apenas três tipos de neoplasias em que o rastreamento foi eficaz. Foram eles: colo de útero (Papanicolau), mama (mamografia) e colorretal (pesquisa de sangue oculto nas fezes e retossigmoidoscopia).
Diante disso, o IESS expõe, em novo texto para discussão, os prós e contras da realização desses exames para rastrear dois tipos de cânceres: o de mama e o de próstata. O estudo aponta que alguns exames podem causar efeitos colaterais adversos, entre eles efeitos psicológicos, como ansiedade e sofrimento. Já que muitas vezes, não é possível evitar a morte. Além disso, a realização frequente de alguns exames com radiação pode desencadear outras doenças e alterações no DNA.
O Texto para Discussão (TD) 90: SCREENING – Prós e Contras do Rastreamento de Doenças está disponível para download aqui.