Idosos são os que mais contratam planos de saúde médico-hospitalar
O setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo quinto mês consecutivo após sucessivas quedas em função da pandemia do novo Coronavírus. Os dados são da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de publicar. Com a retomada, o setor atingiu a marca de 47,3 milhões de pessoas, avançando 0,7% no período de 12 meses encerrado em novembro de 2020.
Na avaliação trimestral, entre agosto e novembro de 2020, o crescimento é ainda maior. Nesse período, os mais de 476 mil novos beneficiários de planos médico-hospitalares significaram um crescimento de 1% no total. O que mostra que o mercado brasileiro pode ter encontrado alternativas de amenizar os impactos da pandemia.
Na análise anual, a faixa etária de 59 ou mais foi a que registrou o crescimento mais expressivo, com avanço de 2,9%. Na trimestral, no entanto, os brasileiros entre 19 e 58 anos foram maioria. Os mais de 334 mil novos beneficiários representam um aumento de 1,2% no período.
Cechin reforça que o mercado de saúde suplementar tem uma relação direta com o número de empregos formais no País e depende de sua recuperação, especialmente nos setores de indústria, comércio e serviços nos grandes centros urbanos.
Para se ter uma ideia, em novembro de 2020, 38,3 milhões, ou 80,8%, de beneficiários de planos médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. Desses, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e 16,4% do tipo coletivo por adesão.
A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.
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