Emprego no setor de saúde cresce mais que o dobro do total da economia
O total de pessoas empregadas na saúde brasileira cresceu 2,2% em três meses. É o que aponta o “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, que acabamos de publicar. Com isso, o segmento atinge a marca de 4,3 milhões de pessoas empregadas, considerando setor público e privado com empregos diretos e indiretos.
Os números ressaltam o impacto positivo que a cadeia da saúde tem sobre o mercado de trabalho brasileiro. No mesmo intervalo de tempo, entre maio e agosto, o emprego total no país aumentou 1,0%. Excluindo os postos gerados na cadeia de saúde, esse crescimento foi de 0,8%.
O setor responde por cerca de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e representa 8,7% da força de trabalho no Brasil. Ou seja, uma participação intensa no mercado nacional. A pandemia do novo Coronavírus reforçou essa importância e a tendência deve se manter nos próximos anos, até mesmo pela demanda crescente que será gerada com o envelhecimento da população.
Do total de 4,3 milhões de empregados na cadeia da saúde em agosto desse ano, 3,3 milhões estavam no setor privado com carteira assinada, o que representa 76,5%, e 1,0 milhão, ou 23,5%, eram empregos do setor público, considerando todas suas modalidades (estatutários, CLT, cargos comissionados, entre outros).
No acumulado do ano, a saúde privada teve saldo positivo de 75,6 mil, o que demonstra o bom dinamismo mesmo com a crise econômica e sanitária desse período de pandemia, já que a economia como um todo registrou saldo negativo em aproximadamente 850 mil vagas formais entre janeiro e agosto. O resultado do setor privado foi puxado pelo bom desempenho do subsetor de Fornecedores, com saldo de 75,7 mil vagas, enquanto os Prestadores avançaram em 2 mil e as Operadoras registraram queda 2 mil vagas.
Traremos mais dados do setor nos próximos dias. Você pode acessar aqui a íntegra do “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”.