Emprego na saúde suplementar cresce três vezes mais que no conjunto da economia em 2018
O número de postos de trabalho formal na cadeia da saúde suplementar cresceu 3,4% em 2018, o que equivale a criação de 114,1 mil postos de trabalho. No total, o setor emprega 3,5 milhões de pessoas, ou seja, 8,1% da força de trabalho no País. Os dados estão na nova edição do Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar.
O relatório mostra que a saúde suplementar cresceu mais do que o triplo da economia como um todo, que registrou aumento de 1% no acumulado de 2018. Reforçando a importância do segmento na retomada de empregos formais no País, especialmente neste período em que a expansão da mão de obra segue baseada no mercado informal.
Todas as regiões do Brasil apresentaram crescimento no saldo de contratações (diferença entre admitidos e demitidos) ao longo do ano, com destaque para Sudeste e Centro-Oeste. Enquanto a primeira se destacou pelo saldo absoluto, de mais de 30 mil contratações na comparação com dezembro de 2017, a região Centro-Oeste se sobressai pelo saldo de 2018 ser mais do que o dobro do ano anterior: passando de 7,5 mil, em 2017, para 16,4 mil.
Na análise do mesmo período por subsetor, o segmento de Prestadores foi o que apresentou maior crescimento, de 3,6% na base comparativa, seguido de Operadoras, que cresceram 2,8% e Fornecedores, com aumento de 2,7%.
Além de apresentar o maior crescimento, o subsetor de Prestadores também é o que mais emprega, respondendo por 2,5 milhões de ocupações, ou 71,6% do total do setor. Já o subsetor de fornecedores emprega 843,6 mil pessoas (24% do total) enquanto as operadoras e seguradoras empregam 155,8 mil pessoas (4,4%).
O índice para o estoque de empregos da cadeia suplementar foi de 141, mesmo nível do mês anterior. Já o índice do mercado nacional apresentou queda em relação ao mês anterior, atingindo o valor de 110, frente a 111 em novembro de 2018. A base para o indicado de base 100 é o ano de 2009.