Na contramão da economia, empregos na saúde continuam em alta
Estudo do IESS mostra que saldo do setor privado representa 13,7% do volume
gerado pela economia
Seguindo a tendência dos últimos meses, o volume de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde apresentou nova alta (1%) e atingiu 4.674.808 trabalhadores, entre novembro de 2021 e janeiro de 2022 (em novembro eram 4.630.677). O indicador, apontado no “Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), considera os setores públicos, privados e também empregos diretos e indiretos e segue na contramão do volume gerado pela economia, que fechou o mesmo período em queda de 0,9%.
Do total de empregados na cadeia da saúde, em janeiro deste ano, 3,7 milhões (79%) pertenciam ao setor privado com carteira assinada, o que representa crescimento de um ponto percentual em relação ao mês anterior. O Sudeste concentra mais da metade dos empregos do setor com 2,3 milhões de vínculos. As regiões com maior crescimento, no entanto, foram Nordeste e Centro-Oeste, com taxas de 2,71% e 1,1%, respectivamente, registradas no trimestre.
O saldo mensal, no primeiro mês de 2022, foi de 18,7 mil empregos no setor. Em dezembro, o montante havia sido de 3.987. Já no acumulado do ano, levando-se em conta os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (15,2 mi), seguido por fornecedores (5,7 mil) e operadoras (280). No total, o saldo do setor privado (21,3 mil) representa 13,7% do volume gerado pela economia (155,1 mil).
“Com esses dados, fica evidente a importância e peso da cadeia de empregos da saúde para a economia como um todo. Enquanto essa cadeia acumula registros de alta, a economia apresentou queda (0,9%), com redução de vínculos em todas as regiões do País”, comenta o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Grau de instrução
O estudo também mostra que o maior saldo de contratações na cadeia da saúde, em janeiro, foi direcionado a pessoas com ensino médio completo (16,8 mil), seguido por formação com nível superior (3,8 mil). Os cargos com maior volume de contratações, de acordo com as ocupações foram de técnico de enfermagem (3,8 mil no segmento de prestadores), assistente administrativo (79 no segmento de operadoras) e alimentador de linha de produção (755 no segmento de fornecedores).
Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui.
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