Empregos formais na cadeia produtiva da saúde superam a marca de 4,8 milhões de vínculos no País
Segmento teve alta de 0,9% no trimestre e de 1,3% em 12 meses, aponta
estudo do IESS
O Brasil segue crescendo quando se trata de oportunidades de empregos formais na cadeia produtiva da saúde. Em junho deste ano, o setor teve registro de 4 milhões e 806 mil vínculos, o maior número desde o início da série histórica do novo Caged (jan/20). As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 65, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
De acordo com o estudo, que considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos, houve crescimento de 0,9% no trimestre e de 1,3% no período de 12 meses. Do total de vínculos na cadeia, 3,9 milhões (81%) pertencem ao setor privado com carteira assinada.
Praticamente metade das oportunidades geradas no setor, 2,4 milhões, se concentra no Sudeste. As regiões que mais cresceram, no entanto, levando-se em conta a variação percentual do trimestre foram o Sul (2,4%), Norte (1,1%), seguidas pelo Sudeste (0,9%) e Nordeste (0,3%). O Centro-Oeste se manteve estável.
“Os indicadores do estudo mostram um ponto interessante em relação ao peso da cadeia da saúde no mercado de trabalho total. As regiões Norte e Nordeste, por exemplo, aparecem em destaque, pois os empregos gerados na saúde em ambas representam 13,2% do total. Vale lembrar que, no Brasil, essa proporção é, em média, de 11,1%” observa o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Já o saldo mensal de oportunidades, registrado em junho, foi de 12,3 mil empregos no setor. No acumulado do ano, considerando os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (65,6 mil), seguido por fornecedores (16 mil). Já operadoras tiveram saldo negativo de 273 postos de trabalho. No total, o saldo do setor privado (81,4 mil) representa 8% do volume gerado pela economia (1 milhão).
Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui.
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