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Novembro 2020
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O setor de planos de saúde médico-hospitalares registrou aumento das despesas na assistência à saúde, mesmo com redução do número total de beneficiários. É o que mostra a “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2014 e 2019” que acabamos de publicar. No intervalo analisado, as despesas passaram de R$ 105 bilhões para R$ 179 bilhões, crescimento de 70,8%.

Nesse período, observou-se um aumento de 37,7% do gasto per capita. Com isso, as despesas com terapias e outros atendimentos ambulatoriais mais que dobraram, registrando aumento de 150,0% e 107,4%, respectivamente. No mesmo intervalo de tempo, o número de brasileiros com planos de saúde foi de 50,1 milhões para 47,0 milhões, redução de 6,1%.

As terapias e outros atendimentos ambulatoriais, foram seguidos pelas internações, que tiveram avanço de 70,1%, consultas em pronto-socorro, com alta de 61,8%, e dos exames complementares, que subiram em 59,6%.

Apesar das internações serem uma parcela pequena da quantidade de procedimentos assistenciais, com menos de 1%, elas ainda representam a maior quantia em termos financeiros. Em 2019, essas despesas chegaram aos R$ 80,4 bilhões, o que representa 44,8% do total, uma alta de 70,1% no período analisado. O que reforça a necessidade de o sistema de saúde privado estar atento ao processo de envelhecimento populacional, que irá demandar um maior número de consultas, exames e internações.

Com o objetivo de contribuir ainda mais com a disseminação de dados da assistência à saúde no Brasil, a “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2014 e 2019” foi elaborado com base nos números do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, publicação anual da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O relatório ainda traz números de exames, consultas, terapias e internações no período assinalado, além de comparar com dados de outros países para avançar nas discussões sobre ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, políticas e práticas do setor. 

Acesse na íntegra 

Outubro 2020
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Nós já mostramos que o setor de saúde suplementar registrou alta de beneficiários pelo segundo mês consecutivo após sucessivas quedas em função da pandemia do novo Coronavírus por meio dos dados da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB). Em agosto deste ano, o segmento passou a contar com 46,911 milhões de pessoas, ainda inferior ao registrado no mês de março desde ano, quando ultrapassou a marca dos 47 milhões. Acesse aqui.

Mesmo com a leve retomada nos últimos meses, os planos médico-hospitalares registraram leve queda de 0,1% no período de 12 meses encerrado em agosto. No entanto, um dado chama a atenção: o crescimento do número de beneficiários com 59 anos ou mais. No período, o grupo passou de 7,01 milhões para 7,15 milhões vínculos. O aumento de 144,6 mil vidas representa alta de 2,1%.

A faixa etária tem registrado seguidos crescimentos desde outubro de 2019, movimento diferente do observado no total de beneficiários. Para se ter ideia, a faixa etária 0 a 18 anos registrou queda de 96,7 mil vínculos entre agosto desse ano e o mesmo mês do ano passado. Já a entre aqueles entre 19 e 58 anos a redução foi de 103,7 mil.

Olhando o tipo de contratação no período de 12 meses encerrado em agosto deste ano, o número de beneficiários com 59 anos ou mais teve a maior alta em números absolutos entre os planos individuais/familiares, com aumento de 73,0 mil vínculos, ou 2,9%. A aumento de 4,2% entre os coletivos por adesão representam 33,2 mil novas vidas.

Esse crescimento de beneficiários entre as faixas etárias mais avançadas, mesmo em um período de instabilidade em função da pandemia do novo Coronavírus, demonstra a importância deste benefício para esta população. Entretanto, traz um alerta: esse fator, em conjunto com a queda do número de beneficiários mais novos, pode gerar descompasso financeiro no longo prazo – especialmente em função do mutualismo – critério utilizado para os cálculos atuariais de formação de preço e sustentabilidade financeiro-econômica dos planos de saúde. Falamos um pouco aqui sobre o que é o Pacto Intergeracional. Acesse.

A Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários também mostra o crescimento entre os Estados brasileiros. Acesse e veja os números.

Outubro 2020
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Na histórica décima edição, o Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar acaba de encerrar as inscrições. Um novo marco reforça a relevância da iniciativa: esse é o terceiro ano consecutivo que a premiação bate o recorde de trabalhos inscritos. Em 2018 e 2019, a principal premiação do setor já havia superado todos os anos anteriores, marca ultrapassada agora em 2020.

O novo resultado positivo reforça a importância adquirida ao longo dos anos. Até hoje, entre as centenas de inscritos, já premiamos mais de 50 trabalhos, contamos com algumas centenas de estudos avaliados e dezenas de pôsteres que ajudaram a pautar mudanças importantes no setor, influenciando a tomada de decisão, desenvolvimento de práticas e regulação ou mesmo a atuação dos profissionais da área.

Promover a produção de conhecimento no setor faz parte de nossa missão e o Prêmio já se tornou a mais importante referência acadêmica, apresentando pesquisas sérias e com ideias disruptivas.

Para este ano, os valores dos prêmios das três categorias foram reajustados. Cada um dos primeiros colocados receberá R$ 15 mil e os segundos receberão R$ 10 mil. Também irá recompensar financeiramente os orientadores dos trabalhos vencedores com R$ 3 mil. Os trabalhos inscritos são das áreas de Economia, Direito e Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde.

Em função da pandemia do novo Coronavírus, o evento que conta com palestras exclusivas, cerimônia de entrega dos prêmios e exibição de pôsteres de trabalhos deste ano será totalmente online. Divulgaremos mais informações nos próximos dias.

Agradecemos a participação e desejamos boa sorte a todos. Quer saber mais sobre a premiação e os trabalhos vencedores? Acesse agora http://www.iess.org.br/premio

Outubro 2020
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O setor de planos exclusivamente odontológicos registrou crescimento de mais de 1 milhão de beneficiários no período de 12 meses encerrado em agosto deste ano. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), o segmento cresceu 4,1% na variação anual e conta com 25,8 milhões de pessoas.

O resultado foi fortemente impulsionado pela contratação de planos empresariais, especialmente no Sudeste do País. Entre agosto de 2020 e o mesmo mês do ano anterior, 1,1 milhão dos novos contratos são do tipo coletivo, seja empresarial ou por adesão. O que representa um avanço de 5,4%. 

Essa é uma ótima notícia para o segmento. Entre 2016 e início de 2020, o setor se comportou de modo distinto aos da modalidade de médico-hospitalares durante os períodos de instabilidade nacional, registrando elevado ritmo de crescimento. Com o aprofundamento da crise econômico-sanitária do novo Coronavírus, passou a registrar sucessivas quedas mensais a partir de março deste ano.

Segundo o boletim do IESS, o crescimento foi puxado pela boa performance das seguradoras, entre os coletivos por adesão e pelos idosos, tanto na comparação trimestral quanto anual. No período de 12 meses encerrado em agosto, os vínculos com as seguradoras especializadas em saúde aumentaram em 37,5%, aproximadamente 592 mil novos contratos. Os coletivos por adesão tiveram aumento de 23,1%, com 514 mil vidas e, por fim, a faixa etária de 59 anos ou mais registrou crescimento de 223, 3 mil beneficiários, o que representa 11,8% a mais.

Vale lembrar, como apontamos aqui, que o setor de planos médico-hospitalares registrou alta de beneficiários pelo segundo mês consecutivo após sucessivas quedas em função da pandemia do novo Coronavírus. Com a leve retomada, o segmento passou a contar com 46,911 milhões de pessoas, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ainda inferior ao registrado no mês de março desde ano, quando ultrapassou a marca dos 47 milhões.

Você pode acessar o boletim completo aqui.

O nosso webinar desta semana também irá abordar a importância da odontologia para a gestão de saúde de modo integral. Veja aqui os detalhes e saiba como participar - https://www.iess.org.br/?p=eventos.

Outubro 2020
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Último dia para se inscrever no X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. Se você tem um artigo científico ou trabalho de conclusão de curso de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado), com foco em saúde suplementar, nas áreas de Economia, Direito e Promoção de Saúde e Qualidade de Vida e Gestão em Saúde capaz de auxiliar no aperfeiçoamento do setor, não perca essa chance e se inscreva gratuitamente até a meia noite de hoje (15).

Este ano, a cerimônia de entrega da mais importante premiação de trabalhos acadêmicos com foco em saúde suplementar será totalmente online em função da pandemia do novo Coronavírus. O evento contará com palestras exclusivas, cerimônia de entrega dos prêmios e exibição de pôsteres de trabalhos.

A ação busca dar visibilidade e fomentar a produção das demais esferas do universo acadêmico. Vale reforçar que a submissão de trabalhos para exposição em pôster não contempla premiação. As inscrições para esta modalidade podem ser feitas por meio do formulário exclusivo. Confira aqui nossas dicas exclusivas para esta categoria. ()

Os dois melhores trabalhos de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil e R$ 10 mil, respectivamente. Os orientadores dos trabalhos vencedores serão recompensados com R$ 3 mil.

As inscrições para o Prêmio IESS e para exibição de pôster são gratuitas. O regulamento completo está disponível em http://www.iess.org.br/premio

Outubro 2020
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Últimos dias para se inscrever no X Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar. Os interessados em participar da mais importante premiação de trabalhos acadêmicos do setor terão até o dia 15 de outubro para enviar suas pesquisas gratuitamente. Em função da pandemia do novo Coronavírus, o evento que conta com palestras exclusivas, cerimônia de entrega dos prêmios e exibição de pôsteres de trabalhos deste ano será totalmente online.

Chegando à histórica décima edição, a iniciativa conta com mais de 50 trabalhos premiados, algumas centenas de estudos avaliados e dezenas de pôsteres apresentados nas áreas de Economia, Direito e Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde. Para este ano, os valores dos prêmios das três categorias foram reajustados. Cada um dos primeiros colocados receberá R$ 15 mil e os segundos receberão R$ 10 mil. Também irá recompensar financeiramente os orientadores dos trabalhos vencedores com R$ 3 mil.

Mais do que o valor financeiro, sabemos da importância de jogar luz e dar visibilidade para esses trabalhos que auxiliam no desenvolvimento deste importante setor no País. A iniciativa irá conceder R$ 93 mil em prêmios para os seis melhores artigos científicos e trabalhos de pós-graduação (especialização, MBA, mestrado ou doutorado) e para os respectivos orientadores. Já para a exposição de pôsteres, além dos trabalhos de pós-graduação, também podem ser inscritas pesquisas de graduação (nível universitário). Não há premiação para as publicações expostas nessa categoria.

As inscrições para o Prêmio IESS e para exibição de pôster são gratuitas e vão até 15 de outubro. Cada candidato pode inscrever apenas um trabalho na premiação principal, mas é ilimitado entre os pôsteres. O regulamento completo está disponível em http://www.iess.org.br/premio.

Setembro 2020
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Dando continuidade às atividades da “Jornada Jurídica da Saúde Suplementar” em conjunto com o Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) iremos realizar o novo encontro com o tema “O processo técnico de incorporação de novas tecnologias na saúde” daqui a pouco, a partir das 10h. O evento online conta com palestra exclusiva do ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Você pode acessar a transmissão abaixo.

Iremos debater o modelo brasileiro de incorporação de novas tecnologias na saúde, considerando os processos da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS), e a formação do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O tema é fundamental para a sustentabilidade do segmento, já que é uma das questões mais frequentes nas demandas contra planos de saúde diz respeito aos procedimentos incluídos ou não no rol. É importante que todo o setor tenha mais clareza desse assunto para que se reduza o número de ações nesta área.

Além da palestra do ministro Luis Felipe Salomão, conta com a participação de Clarice Petramale, médica infectologista ex-presidente da Conitec, e Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed. A mediação do encontro será do desembargador Carlos Vieira von Adamek, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A Jornada Jurídica da Saúde Suplementar contará com mais um encontro no dia 6 de outubro e será transmitida pelos canais do IESS no Facebook  e YouTube  e do ConJur.

O primeiro evento, realizado no último dia 23, está disponível nos mesmos canais e já conta com mais de 13 mil visualizações somadas.

Setembro 2020
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O processo de incorporação de tecnologias e seus efeitos sociais, assistenciais e econômicos sobre o sistema de saúde são o tema do segundo encontro da “Jornada Jurídica da Saúde Suplementar”. O evento “O processo técnico de incorporação de novas tecnologias na saúde” acontece em 29 de setembro, a partir das 10h, e terá transmissão pelo site e canal do IESS no Youtube e no canal do Consultor Jurídico no Youtube.

A “Jornada Jurídica da Saúde Suplementar” é uma iniciativa do IESS em conjunto com o Copedem (Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura) e tem como parceiro de mídia a plataforma Consultor Jurídico (Conjur).  O primeiro encontro, realizado em 23/09, está disponível nos mesmos canais e já conta com mais de 3,9 mil visualizações somadas.

Nesse novo evento, será debatido o modelo brasileiro de incorporação de novas tecnologias na saúde, considerando os processos da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) e da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e a formação do rol de cobertura da saúde suplementar.

O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, vai analisar a abordagem nos tribunais envolvendo as controvérsias em torno de demandas sobre o uso de tecnologia na saúde e como o Poder Judiciário tem enfrentado esse assunto.

A mediação do encontro será do desembargador Carlos Vieira von Adamek, do Tribunal de Justiça de São Paulo, e os debates contarão com a participação da médica infectologista Clarice Petramale, ex-presidente da Conitec e especialista no tema, e Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed.

Não perca.

O processo técnico de incorporação de novas tecnologias na saúde

29/09 a partir das 10h

No site e no canal do Youtube do IESS

Canal do Youtube do Conjur

 

Agosto 2020
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Já falamos um pouco de como é fundamental que todos façam a sua parte neste delicado momento que atravessamos de pandemia pelo novo Coronavírus. E isso inclui indivíduos, empresas, entidades dos diferentes setores etc. Recentemente apresentamos alguns dados sobre o setor de saúde suplementar no cenário atual com base nos números divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Acesse aqui

Ainda nesse objetivo, a nossa publicação “O novo Coronavírus no Brasil e fatores de risco em beneficiários de planos de saúde” utiliza estatísticas nacionais para estimar a quantidade de beneficiários de planos de saúde com risco para a doença em todo o País. 

O Boletim Covid-19, da ANS, também apresentou informações sobre o fluxo de caixa das operadoras, por meio do movimento de entrada (recebimentos) e saída (pagamentos) de recursos, análise da inadimplência, evolução do índice de sinistralidade de caixa e outros dados.

Verificou-se que em julho houve aumento da sinistralidade, mas ainda abaixo do patamar histórico. Acredita-se que este indicador deve continuar abaixo do nível médio da série por conta do ciclo financeiro do setor (diferença de tempo entre a ocorrência do evento médico e o pagamento dos prestadores). O índice, apurado junto à amostra de 100 operadoras, passou de 60% em junho para 64% em julho.

Os dados relativos sobre inadimplência apontam que em julho, os percentuais continuaram próximos dos níveis históricos: nos planos individuais, foi registrado 11% de inadimplência em julho (no mês anterior foi registrado 10%), enquanto nos coletivos esse percentual ficou em 4% (em junho foi de 5%). Quando são analisadas todas as modalidades de contratação do plano, o percentual de inadimplência manteve-se inalterado de um mês a outro, ficando em 7%. Vale lembrar que esses números da Agência abrangem 101 operadoras.

A ANS também comentou sobre os encontros regionais que tem feito com operadoras de planos de saúde de pequeno e médio porte. De maneira geral, destacam dois fatores: pelo lado dos custos, uma redução observada em todo o mercado devido à baixa procura ou adiamento de atendimentos não relacionados à Covid-19; e, pelo lado da receita, o comportamento do beneficiário no sentido de evitar a inadimplência e preservar a manutenção do seu plano de saúde.

Seguiremos apresentando mais dados do boletim nos próximos dias. Você também pode acessá-lo na íntegra no site da agência.

Agosto 2020
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Nesse delicado momento para os setores de saúde em todo o mundo, é importante que cada um faça sua parte na batalha contra o novo Coronavírus de diferentes formas. Seja no atendimento direto aos pacientes, como os profissionais de saúde na linha de frente ou ainda na criação de pesquisas e dados acerca da doença. Foi com isso em mente que lançamento a publicação “O novo Coronavírus no Brasil e fatores de risco em beneficiários de planos de saúde” que utiliza estatísticas nacionais do número de óbitos e infectados para estimar a quantidade de beneficiários de planos de saúde com risco para a doença em todo o País.

Na última semana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou os dados atualizados relativos ao monitoramento do setor de planos de saúde durante a pandemia do novo Coronavírus. A publicação apresenta informações coletadas até julho com uma amostra de operadoras. O objetivo é ter dados para o monitoramento da evolução de indicadores assistenciais e econômico-financeiros durante o período da pandemia e evoluindo na transparência do setor.

Ainda traz informações sobre atendimentos em Serviços de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT), que permitem uma análise da utilização de procedimentos eletivos fora do ambiente hospitalar. Os indicadores econômico-financeiros analisam a sinistralidade observada através do fluxo de caixa das operadoras - movimento de entrada (recebimentos) e saída (pagamentos) de recursos em um dado período.

Em julho, a taxa geral de ocupação geral de leitos (engloba leitos comuns e UTI) permaneceu estável em relação ao mês anterior (64% de ocupação, ante 62% em junho) e abaixo da taxa verificada no mesmo período do ano passado (74%). A taxa geral de ocupação dos leitos alocados para Covid-19 manteve o percentual de junho de 59%.

Quando comparado com junho, a quantidade de consultas em pronto-socorro que não geraram internações cresceu 20% em julho. O que ainda representa uma retomada ao nível de consultas que se observava em fevereiro, antes do início da pandemia de Covid-19. No entanto, mantém a tendência de recuperação gradativa que vem sendo verificada desde maio. O mesmo comportamento foi observado em relação às autorizações emitidas para realização de SADT, com crescimento de 22% em relação ao mês de junho. 

Seguiremos apresentando mais dados do boletim nos próximos dias. Você também pode acessá-lo na íntegra no site da agência.