Análise do IESS aponta que, em agosto de 2024, havia 51,4 milhões de beneficiários, marca histórica recorde
As adesões a planos médico-hospitalares seguem em ritmo de crescimento continuo, especialmente nos últimos quatro anos. Em agosto de 2024 atingiram 51,4 milhões de vínculos no País, novo recorde histórico para o setor, puxado principalmente, pelo tipo coletivo empresarial, que soma a maior parte dos contratos 36,7 milhões. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 98, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O estudo mostra que esse tipo de contratação, ofertada por empresas a seus colaboradores, cresceu 3,4% apenas nos últimos 12 meses encerrados em agosto deste ano, resultando em acréscimo de 1,2 milhão de vínculos – via de regra, esses planos estão interligados a criação de empregos formais. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estoque de oportunidades passou de 45,5 milhões para 47,2 milhões, no mesmo período, alta de 3,9% com 1,8 milhão de novos postos de trabalho.
Vale frisar que, os setores de serviços, comércio e indústria, historicamente, são os que mais ofertam planos de saúde aos seus colaboradores. Eles são, inclusive, os que apresentaram maior saldo de empregos entre agosto do ano passado e o mesmo mês desse ano: 1 milhão, 340,7 mil e 280,5 mil, respectivamente, seguido da construção (147,5 mil) e agropecuária (11,6 mil).
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o volume acumulado de empregos formais tem melhorado em vários setores, fato que justifica o aumento de adesões a planos médico-hospitalares. “Os planos coletivos empresariais, em especial, respondem por 71% dos beneficiários, ou seja, tem um peso muito grande, que influencia bastante no total geral de vínculos. Portanto, enquanto a economia estiver reagindo com saldo positivo de empregos formais, a tendência será de crescimento para esse tipo de plano e do setor como um todo”, observou.
Variação de beneficiários
As adesões a planos de saúde médico-hospitalares sofreram variações ao longo dos anos. Em dezembro de 2014, por exemplo, atingiram o seu ápice com 50,5 milhões de beneficiários. Nos anos seguintes, até o final 2017, sofreram uma queda aproximada de cerca de 3 milhões de vínculos. No entanto, após o impacto inicial da pandemia de Covid-19, entre março e junho de 2020, o número começou a crescer de forma acelerada e continuou expandindo até atingir o patamar atual (51,4 milhões), superior a marca de 2014.
Veja a íntegra da Analise Especial da NAB 98 aqui.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações
LetraCerta Inteligência em Comunicação
Emerson Oliveira – [email protected]
(11) 98231-8002
As adesões a planos médico-hospitalares seguem em ritmo de crescimento continuo, especialmente nos últimos quatro anos. Em agosto de 2024 atingiram 51,4 milhões de vínculos no País, novo recorde histórico para o setor, puxado principalmente, pelo tipo coletivo empresarial, que soma a maior parte dos contratos 36,7 milhões. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 98, desenvolvida pelo IESS.
O estudo mostra que esse tipo de contratação, ofertada por empresas a seus colaboradores, cresceu 3,4% apenas nos últimos 12 meses encerrados em agosto deste ano, resultando em acréscimo de 1,2 milhão de vínculos – via de regra, esses planos estão interligados a criação de empregos formais. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estoque de oportunidades passou de 45,5 milhões para 47,2 milhões, no mesmo período, alta de 3,9% com 1,8 milhão de novos postos de trabalho.
Variação de beneficiários
As adesões a planos de saúde médico-hospitalares sofreram variações ao longo dos anos. Em dezembro de 2014, por exemplo, atingiram o seu ápice com 50,5 milhões de beneficiários. Nos anos seguintes, até o final 2017, sofreram uma queda aproximada de cerca de 3 milhões de vínculos. No entanto, após o impacto inicial da pandemia de Covid-19, entre março e junho de 2020, o número começou a crescer de forma acelerada e continuou expandindo até atingir o patamar atual (51,4 milhões), superior a marca de 2014.
Veja a íntegra da Analise Especial da NAB 98 aqui.
Estado soma 11,5 milhões de vínculos, número recorde. Maior parte das contratações são de planos do tipo coletivo empresarial, revela estudo do IESS
As adesões a planos de saúde exclusivamente odontológicos seguem em franco crescimento com destaque para São Paulo, que concentra a maior parte (34%) dos beneficiários do País. Em junho desse ano, o estado atingiu 11,5 milhões de vínculos, marca recorde, com alta de 5,1% em relação ao mesmo mês de 2023. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 96, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Durante os 12 meses, foram adicionados 555,6 mil novos contratos. Porém, a análise revela que São Paulo registrou crescimento acelerado em número de beneficiários mesmo após os meses iniciais da pandemia de Covid-19, com acréscimo de 2,6 milhões de vínculos somente entre junho de 2020 e junho de 2024.
Vale destacar que houve crescimento em todos os tipos de contratações entre junho de 2023 e 2024. A maior alta em números absolutos, no entanto, ocorreu com o coletivo empresarial, que passou de 8,8 milhões para 9,2 milhões com alta de 4,7% no período.
O plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos 12 meses encerrados em junho, houve crescimento de 481 mil novas oportunidades de empregos no estado (alta de 3,5%).
“Fica evidente a preocupação dos paulistanos com a saúde bucal, essencial para a preservação da saúde como um todo. No estado, as adesões a planos odontológicos têm sido superiores às de assistência médico-hospitalares. No País, inclusive, nota-se que a diferença do número de beneficiários entre as modalidades vem caindo”, ressalta José Cechin, superintendente executivo do IESS.
De acordo com dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado de São Paulo possui 44,4 milhões de habitantes. Dessa forma, cerca de 1 a cada 4 moradores (26%) possuía um plano de assistência exclusivamente odontológico. No Brasil, o número de beneficiários atingiu a marca de 33,5 milhões.
Clique aqui para acessar a Análise Especial da NAB 96 na íntegra.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
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LetraCerta Inteligência em Comunicação
Emerson Oliveira – [email protected]
(11) 98231-8002
As adesões a planos de saúde exclusivamente odontológicos seguem em franco crescimento com destaque para São Paulo, que concentra a maior parte (34%) dos beneficiários do País. Em junho desse ano, o estado atingiu 11,5 milhões de vínculos, marca recorde, com alta de 5,1% em relação ao mesmo mês de 2023. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 96, desenvolvida pelo IESS.
Durante os 12 meses, foram adicionados 555,6 mil novos contratos. Porém, a análise revela que São Paulo registrou crescimento acelerado em número de beneficiários mesmo após os meses iniciais da pandemia de Covid-19, com acréscimo de 2,6 milhões de vínculos somente entre junho de 2020 e junho de 2024.
Vale destacar que houve crescimento em todos os tipos de contratações entre junho de 2023 e 2024. A maior alta em números absolutos, no entanto, ocorreu com o coletivo empresarial, que passou de 8,8 milhões para 9,2 milhões com alta de 4,7% no período.
Clique aqui para acessar a Análise Especial da NAB 96 na íntegra.
IESSNews #49 |Análise da NAB apresenta evolução dos resultados líquidos das operadoras
Acompanhar a evolução econômico-financeira das operadoras de planos de saúde é fundamental para entender melhor a dinâmica do setor. A nova Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) n° 95 apresenta os dados trimestrais de 2018 a 2024, mostrando os resultados líquidos, bem como a quantidade de operadoras no País.
Os dados são do Painel Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar, divulgados em junho de 2024 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e revelam um cenário de desafios e recuperações econômicas para o setor.
Isso porque durante o período analisado nota-se que, no primeiro trimestre de cada ano, houve tendência de melhores resultados, conforme ocorreu em 2018, quando 81% das operadoras apresentaram resultados líquidos positivos. Nos demais trimestres do ano, no entanto, essa porcentagem diminuiu. E essa mesma tendência foi observada entre 2019 e 2023, onde o primeiro trimestre frequentemente registrou a maior proporção de operadoras com resultados líquidos positivos.
Vale ressaltar que a pandemia de Covid-19 impactou significativamente o setor entre o 4º trimestre de 2020 e o último trimestre de 2022.
Baixe gratuitamente a Análise Especial da NAB 95 aqui e confira os detalhes.