O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) apresenta um manual simples para a fácil compreensão do público com o objetivo de trazer esclarecimentos sobre como manter práticas sustentáveis na utilização dos planos de saúde. Antes de tratar do assunto propriamente dito será apresentado o porquê da necessidade de ter práticas sustentáveis na utilização de planos de saúde, o que isso gera de benefícios aos beneficiários e ao sistema de saúde suplementar.
Com 20 anos de história, o QualiHosp é um evento promovido pelo FGVsaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da FGV EAESP com o objetivo de contribuir para o debate, intercâmbio de experiências e divulgação da produção técnica e científica ligada ao tema de saúde.
É por isso que, para nós, é uma enorme honra participar mais um ano desse importante encontro do setor com mais de duas décadas de existência. Neste período e contexto totalmente atípicos, o evento será totalmente gratuito, online e aberto ao público geral entre os dias 27 e 30 deste mês.
O evento tem como público-alvo pesquisadores e profissionais que atuam na área da saúde com interesse em qualidade e gestão de serviços e sistemas. Em todos os eventos são convidados palestrantes internacionais com o objetivo de ampliar as discussões e provocar um amplo debate sobre o tema.
E neste ano participaremos com três pôsteres especiais de diferentes estudos:
- Panorama dos idosos em 20 anos da saúde suplementar (2001 a 2020)
- Cuidados Coordenados uma chave estratégica para um melhor sistema de saúde
- Análise da assistência odontológica suplementar entre 2014 e 2019
Você pode acessar os estudos completos nos links e ainda participar do evento gratuitamente. Veja aqui a programação e inscreva-se.
Com o tema “Cuidado ao Longo da Vida: Coordenação e Continuidade”, o Qualihosp 2021 irá discutir os caminhos trilhados por sistemas e organizações de saúde, públicos e privados, em busca de maior qualidade no cuidado dos usuários dos serviços de saúde ao longo da vida.
As experiências de diferentes participantes serão compartilhadas por meio de webinars e pôsteres. Participe desse importante espaço de troca de experiências e reflexões.
A publicação apresenta um histórico do tema, experiências nacionais e estrangeiras, o funcionamento da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (COSAÚDE), os desafios para a saúde suplementar brasileira e outros aspectos.
Encomendamos um relatório exclusivo ao Centro de Estudos e Planejamento em Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGVsaúde) sobre a gestão da atenção primária na saúde suplementar brasileira. A modalidade ainda encontra desafios culturais, operacionais e de engajamento para ganhar escala no sistema privado, mas o uso de tecnologia, incentivos e educação podem aumentar escala dos programas.
Painel da odontologia suplementar entre 2014 e 2019
Autor: Bruno Minami
Superintendente executivo: José Cechin
Em 2019 foram realizados 183 milhões de procedimentos odontológicos, ultrapassando a marca de R$ 3 bilhões com despesas assistenciais. No período, o setor passou a contar com mais de 25 milhões de beneficiários. Entre 2014 a 2019, as ações preventivas foram as que apresentaram o maior crescimento: passaram de 47,2 milhões (32,9% do total) em 2014 para 80,8 milhões (44,2% do total) em 2019.
Análise da assistência à saúde da mulher na Saúde Suplementar Brasileira entre 2014 e 2019
Autora: Natalia Lara
Superintendente executivo: José Cechin
Acelera o ritmo de queda do número de cesáreas entre as beneficiárias de planos de saúde. Houve queda de 12% na taxa de cesarianas e aumento de 5,6% na quantidade de partos normais no período analisado.
Análise especial mostra assistência à mulher na saúde suplementar com dados relativos ao câncer, partos e métodos contraceptivos.
Mesmo representando menos de 1% do total de procedimentos na saúde suplementar, as internações detêm a maior parcela das despesas do segmento. O alerta está na “Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2014 e 2019”. No período analisado, as despesas com esse tipo de procedimento tiveram elevação de 70,1%, saltando de 47,3 bilhões em 2014 para 80,4 bilhões em 2019.
Em 2019, as internações responderam por 44,8% do total das despesas do setor, seguidas por R$ 36 bilhões com exames complementares, o que representa 20,1%, e R$ 25,8 bilhões com consultas médicas, 14,1% dos gastos. Além das despesas com terapias e demais despesas médico-hospitalares.
Em 2019 foram realizadas quase 8,6 milhões de internações entre os beneficiários da saúde suplementar, número 13,9% maior na comparação com 2014. O que mostra que a taxa de internação no setor está aumentando, tendo passado de 15,1%, em 2014 e para 18,4% em 2019.
O Brasil passa por um fenômeno de transição demográfica e envelhecimento populacional. Claro que é um avanço da sociedade e da medicina, mas isso traz um aumento das despesas médicas e acende um alerta para a necessidade de se pensar mecanismos para garantir equilíbrio econômico-financeiro, satisfação e qualidade para todos os envolvidos na cadeia, sejam beneficiários, operadoras e prestadores de serviços.
Para se ter uma ideia, o número de internações por fraturas de fêmur entre idosos (60 ou mais anos) quase dobrou, passando de 10,8 mil para 20,7 mil. Outro dado que chama a atenção é do número de internações por problemas cardíacos, também fortemente relacionados com o envelhecimento da população. A internação por infarto agudo do miocárdio cresceu 38,5% entre 2014 e 2019 e para implantação de marcapasso passou de 10,4 mil para 13,7 mil, avanço de 31,8%. As internações por doenças do aparelho circulatório e respiratório representaram cerca de 11,6% do total de internações em 2019.
Nós já mostramos aqui que o setor de planos de saúde médico-hospitalares registrou aumento das despesas na assistência à saúde, mesmo com redução do número total de beneficiários e também o avanço na quantidade de procedimentos de assistência médico-hospitalar realizados no mesmo período. Veja aqui.
Com o objetivo de contribuir ainda mais com a disseminação de dados da assistência à saúde no Brasil, o IESS elaborou o documento com base nos números do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, publicação anual da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Acesse aqui o estudo aqui.
Em cinco anos, as despesas do setor de planos de saúde médico-hospitalares registraram crescimento de 70,8%. No intervalo analisado, os gastos com a assistência passaram de R$ 105 bilhões para R$ 179 bilhões.
O relatório ainda traz números de exames, consultas, terapias e internações no período assinalado, além de comparar com dados de outros países para avançar nas discussões sobre ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, políticas e práticas do setor.
A pesquisa busca utilizar as estatísticas nacionais divulgadas acerca do número de óbitos e infectados, apontar a prevalência encontrada em inquéritos de saúde mais recentes disponíveis e estimar a quantidade de beneficiários com risco para a doença em todo o País.
Autor: Bruno Minami.
Superintendente executivo: José Cechin.
Para reforçar a importância dessa solução, publicação traz um panorama da Telessaúde e sua discussão nos últimos anos. Apresenta as diversas questões relacionadas com a situação da saúde moderna, as discussões acerca da regulamentação desse serviço no Brasil, leis, portarias, normas e resoluções, os pilares da teleconsulta e os recursos tecnológicos para prescrição, atestados, solicitações e ainda fala sobre a remuneração dos serviços por meio desta modalidade de assistência.