IESSNews #22 | Obesidade cresce entre beneficiários de planos de saúde

Dia 11 de outubro é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A doença, considerada uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma condição complexa de saúde pública, que está associada ao desenvolvimento de muitas outras enfermidades. No Brasil, entre 2008 e 2021, a prevalência entre beneficiários de planos de saúde saltou 7,2 pontos percentuais, foi de 12,9% para 20,1%, revela novo o novo Texto para Discussão nº 98 do IESS.
O estudo analisa a evolução da obesidade entre beneficiários de planos de saúde e usou como base dados o Inquérito Telefônico para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel) de 2008 a 2021, do Ministério da Saúde. De acordo com as informações, atualmente, um a cada cinco beneficiários de planos de saúde está com obesidade. Para se ter uma ideia, em 2008 esse número era de um a cada oito.
O levantamento mostra, ainda, que o pico da obesidade, nos 14 anos analisados, ocorreu em 2020, quando a taxa no Brasil atingiu 21,1%. No ano seguinte, no entanto, caiu um ponto (20,1%). Entre um ano e outro, houve queda de 5,3 pontos percentuais na região Sudeste, compensada por alta de 5,1 pontos registrada no Sul. Já o Norte se manteve estável com 21,7% e o Nordeste foi de 18% para 20,1%.
A análise aponta que, em 2021, do total de beneficiários com obesidade na saúde suplementar, a maior parte, 20,4%, eram homens e 19,8% mulheres, uma diferença de 0,6 pontos percentuais.
Baixe o estudo gratuitamente aqui.
Estudo do IESS traz dados inéditos sobre beneficiários que possuem múltiplos planos
Novo estudo desenvolvido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), com dados inéditos, revela que 1,5 milhão de pessoas contam com mais de um plano de saúde médico-hospitalar no País. O número representa cerca de 2,8% do volume total de beneficiários e tem como base a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
De acordo o Texto para Discussão nº 97, a maior prevalência entre os que possuem dois ou mais planos está nas faixas etárias de 31 a 40 anos (21%) entre os adultos, e 0 a 10 anos (16,6%), entre as crianças. Outras duas faixas etárias também demonstraram participação considerável, 41 a 50 anos (13%) e 51 a 60 anos (12,5%).
Outro ponto apresentado no estudo diz respeito ao rendimento familiar dos beneficiários com múltiplos planos. Foi constatado que quase metade das pessoas (49%) possuía rendimento familiar per capita acima de três salários mínimos. Para aproximadamente 45%, o rendimento per capita variou entre um e três salários mínimos.
Algumas das principais razões identificadas para beneficiários com mais de um plano de saúde são: crianças dependentes de seus pais e familiares que podem possuir um plano de saúde de cada responsável; indivíduos que trabalham em dois ou mais empregos e podem ter acesso a benefícios de planos de saúde diferentes oferecidos por cada empregador; pessoas que podem possuir um plano de saúde fornecido pela empresa em que trabalham e, adicionalmente, possuir outro plano como dependen¬te de seu cônjuge ou familiar.
“O estudo traz dados interessantes que até então eram desconhecidos no segmento e nos fornece subsídios importantes para futuras análises e pesquisas. O nosso objetivo é sempre aprimorar, promover novas discussões e obter informações que beneficiem o sistema da saúde suplementar no País’, comenta o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Vale lembrar que atualmente, de acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB 84), do IESS, o Brasil conta com cerca de 50,8 milhões de beneficiários inseridos em planos de saúde médico-hospitalares, número que corresponde a uma taxa de cobertura de 26%.
Clique aqui para acessar o TD 97 na íntegra.
Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.
Mais informações
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Emerson Oliveira – [email protected]
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Em 2019, havia, no País 54,6 milhões de beneficiários de planos de saúde, que representavam 26% da população. Desses, cerca de 2,8% (1,5 milhão) afirmaram possuir dois ou mais planos de saúde de assistência médica.
As informações são do Texto para Discussão n° 97: “Descrevendo a posse de múltiplos planos de saúde de assistência médica por um mesmo indivíduo”, desenvolvido pelo IESS com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019.
O estudo, inédito, traz dados e informações importantes sobre contratos de pessoas com mais de um plano de saúde. De acordo com a análise, as principais faixas etárias desses beneficiários eram de adultos de 31 a 41 anos (21,1%), e crianças de 0 a 10 anos (16,6%).
Além disso, também foi constatado que quase metade das pessoas com múltiplos planos (49%) possuía rendimento domiciliar per capita acima de três salários mínimos.
O Texto para Discussão 97 está disponível para download aqui.
Este Texto para Discussão apresenta informações sobre a quantidade de pessoas que possuem múltiplos planos de saúde médico-hospitalares, baseado na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. Dentre os que afirmaram ser beneficiários, cerca de 2,8% (cerca de 1,5 milhão de pessoas) responderam ter dois ou mais planos de saúde de assistência médica. Veja a íntegra do estudo.
Você já ouviu falar sobre absenteísmo? O termo é utilizado para descrever a frequência ou padrão de ausências não planejadas no trabalho por parte dos funcionários. O IESS elaborou um novo estudo específico sobre o tema com objetivo de aprofundar um pouco mais a abordagem quando o problema ocorre por questões de saúde.
As informações integram o mais recente Texto para Discussão 96: absenteísmo por motivos de saúde e fatores associados entre beneficiários de planos de saúde médico hospitalar, baseado na Pesquisa Nacional de Saúde, em 2019.
O estudo revela que aproximadamente 376 mil beneficiários (2,7% da amostra), se ausentaram do trabalho por esse motivo. O absenteísmo apresentou taxas mais elevadas entre pessoas com doenças crônicas como obesidade, diabetes e hipertensão, e também de casos psicológicos relacionados a depressão.
Com maior prevalência entre os homens (60,2%), também foi contatado que os beneficiários com problemas de sono e tabagistas, por exemplo, são os mais afetados dentre os que se ausentaram do trabalho por questão de saúde.
As consequências do absenteísmo podem ser diversas e incluem piora na qualidade do trabalho, sobrecarga de outros funcionários, resultados negativos à empresa, declínio na produtividade, custos elevados, dentre outras.
O Texto para Discussão 96 sobre absenteísmo por motivos de saúde está disponível para download aqui.