Um estudo da Escola Bloomberg de Saúde Pública, da Universidade Johns Hopkins, publicado em uma reportagem do jornal O Globo, revela que poderiam ser poupados R$ 70 bilhões se 50% das crianças entre 8 e 11 anos de idade praticassem ao menos 25 minutos de atividade física três vezes por semana.
Os números levam em conta a sociedade dos estados unidos, em que apenas 32% dos jovens nessa faixa etária praticam essa quantidade de exercícios. Mas poderiam, facilmente, retratar a sociedade brasileira. Aqui, o índice de obesos aumentou 60% nos últimos dez anos e já alcança mais de 18% da população adulta, como já alertamos aqui.
A obesidade é considerada uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), não só no Brasil, mas no mundo, e junto com a doença ainda há o crescimento da realização de cirurgias bariátricas, procedimento médico que não pode ser realizado apenas por fins estéticos, como já defendemos aqui no Blog, especialmente porque há uma série de riscos sérios relacionados a intervenção cirúrgica.
Como é de extrema importância falarmos sobre esse assunto, também produzimos o estudo especial “Evolução da obesidade no Brasil” e o TD 59 – “Impactos da cirurgia bariátrica” sobre o tema. Leitura obrigatória para quem se interessa pelo assunto.
Recentemente publicamos, aqui no blog, um texto falando do exemplo do governo da França que obriga todos os empregadores a fornecer o seguro de saúde a seus funcionários e mantê-lo por ao menos 12 meses em caso de desligamento. Esse é, também, o tema do trabalho vencedor do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar de 2016 na categoria Direito: "O Modelo de Pós-Pagamento nos Contratos de Plano de Saúde e a Viabilização do Direito de Extensão do Benefício Pós-Emprego".
O trabalho, de Luciana Mayumi Sakamoto, analisa a origem e a aplicação do direito de manutenção, pelo colaborador, do plano de saúde coletivo empresarial depois de seu desligamento da empresa. Tema que ganha ainda mais relevância frente a retração da economia e dos postos de trabalho formais, vivenciados hoje no País.
Para evitar o aumento da judicialização por pessoas que desejam manter o benefício mesmo após terem se desligado da empresa onde trabalhavam e assegurar o acesso de uma parcela cada vez maior da população aos planos de saúde, o estudo propõe que uma série de medidas que possibilitariam a pessoa que perdeu o emprego manter o benefício, desde que assumisse a responsabilidade pelas contraprestações devidas a operadora. Vale a leitura!