Após sucessivos índices de crescimento nos últimos anos, atingindo 48,9 milhões de beneficiários, em janeiro de 2022, a aquisição de novos planos médico-hospitalares apresenta estabilidade no País. Diferente de meses anteriores, quando os indicadores eram mais acentuados, entre dezembro de 2021 e janeiro desse ano, o crescimento registrado foi de 0,03%, saldo de 12.595 vínculos. Os dados são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 67, desenvolvida pelo IESS.
Entre novembro e dezembro de 2021, porém, o crescimento foi mais expressivo (0,56%), que representou um saldo de 272,8 mil beneficiários, sendo esse o índice mais alto registrado no decorrer do ano. Antes disso, o maior volume de vínculos ocorreu entre fevereiro e março, quando havia 47,5 milhões de beneficiários, saltando para 47,7 milhões – saldo de 191,4 mil (alta de 0,40%).
Em relação ao período de 12 meses, levando-se em conta janeiro de 2021 e janeiro deste ano, o crescimento em número de vínculos foi de 3,1%, saltando de 47,9 milhões para 48,9 milhões, respectivamente. Aproximadamente 40 milhões (81,7%) possuíam planos coletivos médico-hospitalares. Desses, a maior parte, 33,7 milhões (84,3%), pertenciam a modalidade coletivo empresarial.
Já está no ar a 38° edição do Boletim “Conjuntura Saúde Suplementar”. A publicação traz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar e da economia nacional referentes ao 2° trimestre de 2018, analisando seus desdobramentos para o segmento.
Como destaque, a nova edição faz um comparativo do desempenho do mercado de trabalho e do número de beneficiários de planos coletivos empresariais. Segundo a publicação, a taxa de desocupação - que mede o desemprego - medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) atingiu 12,4% no período analisado.
Esse número representa uma queda em relação ao trimestre anterior, que registrou 13,1%. A diminuição, no entanto, não resultou em aumento expressivo do número de pessoas empregadas com carteira assinada, que apresentou ligeira alta, passando de 35.948 milhões no 1ºtrimestre do ano para 35.963 milhões no 2º trimestre.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o boletim registrou queda de 1,3% no número de trabalhadores com carteira assinada, ou seja, a queda da taxa de desocupação no país está diretamente relacionada com a ampliação do trabalho informal. No 2ºtrimestre de 2018, o número de pessoas ocupadas foi de 91,2 milhões de pessoas, ou seja, um aumento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No setor privado, no entanto, o número de empregados com carteira de trabalho assinada diminuiu em 1,5%.
Essa tendência influencia diretamente no segmento de saúde suplementar, já que a contratação de planos de saúde coletivos empresariais é diretamente influenciada pelo mercado de trabalho com carteira assinada. No período analisado, essa modalidade respondeu por 66,7% do total no país segundo o ANS Tabnet.
Reforçamos, portanto, que enquanto não houver um movimento sólido de retomada dos empregos formais nos setores de comércio, serviço e indústria – que costuma oferecer esse benefício aos colaboradores – não iremos perceber uma retomada efetiva de crescimento do setor e recuperação dos beneficiários da saúde suplementar perdidos nos últimos três anos.
A publicação ainda mostra dados do rendimento da população ocupada e sua relação com a contratação de planos de saúde individuais. Continuaremos apresentando dados da publicação nos próximos dias.
Divulgamos nesta semana o “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”, boletim mensal que atualiza o estoque de emprego do setor. Esta edição, com dados de março desse ano, mostra que o setor continua mantendo o ritmo positivo de contratações.
O levantamento mostra que o total de trabalhadores na cadeia (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde) apresentou crescimento de 2,5% no período de 12 meses encerrado em março de 2018.
Esse é o maior crescimento proporcional desde que o relatório foi lançado, com dados de abril de 2017. Já o total de empregos formais – que considera todo o conjunto econômico nacional – dá sinais de recuperação com a segunda variação positiva no ano. Desta vez, o mercado apresentou crescimento de 0,3% na mesma base comparativa.
O fluxo de emprego no segmento também é destaque nesta edição do boletim. O saldo positivo de contratações de 11.030 pessoas representa, aproximadamente, 20% do saldo total de postos formais de trabalho em março desse ano. Na economia como um todo, o saldo foi positivo em 56.151 postos formais de trabalho.
Confira o “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar” na íntegra.