Divulgamos ontem a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que traz os números do setor de saúde suplementar no país. A notícia é positiva: pela primeira vez desde junho de 2015, o mercado de saúde suplementar apresenta crescimento do número de beneficiários de planos médico-hospitalares na variação anual.
Já o setor de planos exclusivamente odontológicos continua crescendo a cada divulgação da pesquisa na média de 1,4 milhão de novos vínculos na variação anual. Nesta 20ª edição da NAB, este setor apresentou crescimento em todos os Estados do país, considerando a variação de 12 meses encerrados em janeiro desse ano (6,6% ou 1.428.446).
Nesse período, o Sudeste continua sendo o destaque em números absolutos: a região é responsável por quase metade dos novos vínculos firmados no Brasil, com aproximadamente 780 mil novos beneficiários frente ao 1,4 milhão do consolidado do país, representando crescimento de 6,1%.
Já em termos percentuais, a região Nordeste continua apresentando os melhores resultados em todas as edições recentes da NAB. A região teve avanço de 9,6%, ou 400 mil novos vínculos.
Apesar do crescimento da cobertura desses planos nos últimos anos, a média nacional ainda está em 11,1%. Ou seja, ainda há muito o que se avançar. Os desafios para a garantia da boa saúde bucal no país ainda são grandes. O debate e adesão têm sido ampliados, mas ainda há muito o que se progredir na conscientização sobre a importância de programas e serviços para a promoção de um sorriso mais bonito.
Divulgamos nesta semana a última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) com os números consolidados de 2017. Mesmo com redução de 281,6 mil beneficiários em relação a 2016, o resultado do ano mostra evidente desaceleração no ritmo de rompimentos de contratos de planos de saúde médico-hospitalares.
A boa notícia segue relacionada ao mercado de planos exclusivamente odontológicos, como verificada ao longo do último ano. Os dados mostram que, no período de 12 meses, houve um crescimento de mais de 1,5 milhão no total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos em todo o país, representando uma variação de 7,2%. Já na variação de três meses, entre setembro e dezembro de 2017, o aumento foi de mais de 412 mil novos vínculos, ou seja, variação de 1,8%.
Em números absolutos, a região Sudeste apresentou aumento de mais de 800 mil beneficiários – crescimento de 6,5% - alavancado, em especial, pela performance de São Paulo. O Estado apresentou 633,9 mil novos vínculos, crescimento de 8,4% no período de 12 meses encerrado em dezembro de 2017.
Já em crescimento porcentual, o destaque continua para a Região Nordeste: os 516,5 mil novos vínculos no consolidado do ano representam um aumento de 12,6%. O Ceará apresentou o maior número de novos vínculos, 144 mil, seguido por Pernambuco com 131,6 mil e a Bahia, com aproximadamente 100 mil novos vínculos.
No consolidado do ano, apenas o Distrito Federal apresentou queda do número de beneficiários. No entanto, a variação negativa de 0,1% é pouco relevante, totalizando queda de cerca de 500 vínculos no período.
Vale lembrar que em todo o ano de 2017, a taxa de cobertura dos planos exclusivamente odontológicos avançou 0,6 p.p., alcançando um total de 11,1% em todo o país, ou seja, praticamente a metade dos planos médico-hospitalares, que possuem 22,7% de cobertura no território brasileiro. Como já reforçamos, ainda há muito espaço para o crescimento destes planos, que ainda contam com custos mais “atraentes” e maior facilidade de acesso por parte da população quando comparado com os médico-hospitalares.
Os números completos estão na última edição da NAB. Confira.
Na última semana, divulgamos a mais recente edição da NAB, que mostra os números de beneficiários de planos de saúde entre os meses de novembro de 2016 e o mesmo mês de 2017. Como uma tendência ao longo do último ano do boletim, o mercado de planos exclusivamente odontológicos segue como destaque positivo na saúde suplementar brasileira.
Os dados mostram que, no período de 12 meses, houve um crescimento de 1,5 milhão no total de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos em todo o país, representando uma variação de 6,9%. Já na variação de três meses, entre agosto e novembro de 2017, o aumento foi de 2,1%. Ou seja, aproximadamente 500 mil novos vínculos deste tipo de plano.
Repetindo a performance recente, a região Nordeste segue como destaque positivo entre os planos exclusivamente odontológicos. No período de 12 meses encerrados em novembro de 2017, a região foi a que apresentou maior crescimento proporcional, com a entrada de mais de 500 mil novos beneficiários, representando alta de 12,4%.
Já em números absolutos, a região Sudeste apresentou aumento de quase 800 mil beneficiários. Nessa região o destaque é o Estado de São Paulo, que apresentou aumento de 615.832 beneficiários no mesmo período, alta de 8,2% no período de 12 meses encerrado em novembro de 2017. Em todo o país, apenas Espírito Santo e Distrito Federal apresentaram queda no período analisado. No entanto, a variação é pouco relevante – 0,1% em ambos os casos, ou seja, 500 vínculos a menos em cada caso.
Como já apontamos, apesar de ter superado o 23 milhões de beneficiários no país, o segmento de planos exclusivamente odontológicos ainda conta com menos da metade do total de vínculos médico-hospitalares com uma taxa de cobertura de 11,1% no território nacional. Ou seja, ainda há muito espaço e margem para amadurecimento deste setor, que conta com custos mais “atraentes” do que o de planos médico-hospitalares e maior facilidade de acesso por parte da população.
Os números completos estão na última edição da NAB. Confira.
O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares recuou 1,1% nos 12 meses encerrados em novembro de 2017, encerrando o período com 47,3 milhões de vínculos de acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que acabamos de divulgar. Os números foram fortemente influenciados pela redução de postos de trabalho formal em novembro: saldo negativo de 12,3 mil de acordo com dados do Ministério do Trabalho. No período de 12 meses, foram encerrados 178,5 mil empregos formais.
Com a perda de mais de três milhões de beneficiários nos últimos anos, o setor de saúde suplementar deve demorar a se recuperar, e esse movimento só terá início com a retomada do crescimento de empregos com carteira assinada, especialmente nos grandes centros urbanos. Contudo, em novembro do ano passado, os planos coletivos empresariais (contratados pelas empresas) representavam 66,8% do total de vínculos médico-hospitalares no País.
Apesar dos resultados negativos, a última NAB aponta que o Sul do País viu o total de vínculos com planos médico-hospitalares ter uma leve variação positiva de 0,2%, com aumento de 13,8 mil beneficiários nos 12 meses encerrados em novembro de 2017. No mesmo período, a região registrou aumento de 15,2 mil postos de trabalho formal, com destaque para contratações nos setores de comércio e serviços. O que comprova a relevância da geração de postos formais para o reaquecimento do mercado de saúde suplementar.
Nos próximos dias iremos analisar os demais números da NAB. Acompanhe.
A mais recente edição da NAB reforça que o setor de planos de saúde médico-hospitalares segue mostrando sinais de reação aos primeiros momentos de restabelecimento da economia nacional. O estudo que traz os números de outubro de 2017 ante o mesmo mês do ano passado aponta retração de 1,0% no total de beneficiários. Mesmo com o rompimento de 465 mil vínculos de planos médico-hospitalares no período, os dados representam uma redução no ritmo da queda, que estava em 3,2% em novembro de 2016.
Grande parte dos 465 mil vínculos rompidos no período analisado está concentrada na região Sudeste. A maior queda ocorreu no Estado de São Paulo, cuja perda foi de 253.669, ou seja, queda de 1,4%. No Rio de Janeiro, o recuo foi proporcionalmente maior: 3,5% dos beneficiários locais romperam o vínculo com o plano. O que significa 194,9 mil beneficiários a menos.
Um dos fatores que apoiaram a queda da retração é a retomada da criação de novos postos de trabalho em outros setores da economia. Segundo dados do CAGED, no 3º trimestre de 2017, Indústria, Comércio e Serviços tiveram desempenho positivo na criação de vagas formais simultaneamente pela primeira vez desde o 3º trimestre de 2014.
Nos próximos dias iremos explorar esses números aqui no Blog. Não perca.