A saúde mental tem se tornado um tema cada vez mais frequente entre os gestores e estudiosos do setor de saúde como um todo (pública e privada). Como já comentamos aqui, US$ 2,5 trilhões são consumidos anualmente por conta de aposentadorias precoces, tratamentos médicos e queda de produtividade em função de transtornos mentais. Um gasto que tende a crescer nos próximos anos e ingressar na lista de enfermidades que mais “demandam” recursos no setor, ao lado de câncer, doenças cardiovasculares e musculoesqueléticas.
A pandemia do Coronavírus pode estar acelerando este processo. De acordo com o Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da Organização Mundial da Saúde (OMS), os níveis de ansiedade e depressão podem aumentar em função do isolamento domiciliar (que a entidade faz questão de lembrar, é necessário no momento) e da disseminação de notícias imprecisas ou falsas.
A preocupação tem motivado a OMS a pedir para as pessoas serem gentis com pacientes afetados pelo COVID-19 e demonstrarem apoio aos profissionais envolvidos em cuidar da população neste período, especialmente os da área de saúde.
Pensando nisso, a entidade fez uma lista com 31 pontos, cobrindo questões que vão desde o gerenciamento de instalações de saúde até amamentação e atenção aos idosos, passando por cuidado com fake news entre muitos outros assuntos. O site da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil apresenta um resumo. Confira.