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Maio 2020
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Conforme divulgamos em nossos canais e homenageamos esses profissionais, no último 12 de maio foi celebrado o Dia Internacional da Enfermagem. E, por aqui, não poderíamos encerrar esta semana sem reforçar nosso respeito e admiração por esses profissionais.

A atuação é crucial no esforço global de atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODMs), lista de 17 objetivos e 169 metas elaboradas pela Organização das Nações Unidas (ONU) envolvendo temáticas diversificadas para ações mais sustentáveis no mundo todo. Na área de saúde, aponta para a preocupação acerca da saúde mental e doenças crônicas, resposta a emergências, segurança do paciente, cuidado integral e humanizado. Fortemente em linha com o momento que estamos passando de pandemia pelo novo Coronavírus.

Nesta semana, portanto, vale a pena reiterar a pesquisa recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) “State of the world’s nursing” (Estado da enfermagem mundial, em tradução livre). A publicação destaca a importância da atuação desses profissionais em todo o mundo e aponta que enfermeiros, técnicos e auxiliares tem um conjunto de atribuições e responsabilidades mais amplo do que a maior parte dos pacientes costuma perceber.

O documento que traz informações de 191 países ressalta a necessidade de políticas que possibilitem maior impacto e efetividade, otimizando a atuação de liderança desses profissionais e o aumento de investimentos em treinamento e educação. Os dados ainda mostram que a enfermagem tem expandindo seu alcance e formação, mas ainda com avanços desiguais, sobretudo nos países do continente africano, onde o déficit desses profissionais é maior.

Por aqui, com mais de 550 mil enfermeiros, 1,3 milhão de técnicos e aproximadamente 420 mil auxiliares, o País apresenta uma alta densidade de profissionais por habitantes. No entanto, ainda carece de melhor distribuição em todo o País. Os dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que mais da metade dos enfermeiros (53,9%), técnicos e auxiliares de enfermagem (56,1%) está na Região Sudeste. Proporcionalmente à população, que representa 28,4% dos brasileiros segundo o IBGE, a Região Nordeste apresenta a menor concentração de profissionais, com 17,2% das equipes de enfermagem.

Portanto, fica novamente o nosso agradecimento a essa categoria e o reforço da necessidade de assegurar boas práticas para o setor, baseado em evidências e rigor técnico, garantindo melhor desempenho desses profissionais e, consequentemente, na assistência prestada aos pacientes.

Parabéns a todos e todas.

Fevereiro 2020
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Nos últimos 2 anos, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) INSS concedeu mais de 74 mil benefícios por afastamento do trabalho a pessoas diagnosticadas com transtorno de ansiedade. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os principais motivadores de problemas relacionados à saúde mental no trabalho são assédio moral e sexual, bullying, excesso de trabalho, jornadas inflexíveis e ameaças de desemprego – crises econômicas, como a que ainda vivenciamos no Brasil, são um fator potencializador de transtornos.

No mundo, US$ 2,5 trilhões são consumidos anualmente por conta de aposentadorias precoces, tratamentos médicos e queda de produtividade motivadas por doenças mentais, segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial. Relatórios de AON HewittWillis Tower Watson e Mercer Marsh indicam que o valor gasto para o tratamento destas doenças deve avançar nos próximos anos e se juntar à lista das enfermidades que mais “consomem” recursos no setor, ao lado de câncer, doenças cardiovasculares e musculoesqueléticas.

Em agosto do ano passado, começamos a destacar com mais frequência a necessidade do brasileiro olhar com mais atenção para estas questões. De lá para cá, pudemos reportar algumas boas notícias, como o avanço de uso de serviços de saúde com este foco, mas ainda há muito o que ser dito e feito.

É por isso que, hoje, recomendamos a leitura e o compartilhamento da coluna “Precisamos falar sobre saúde mental no trabalho”, da psicóloga Edwiges Parra na revista VOCÊ S/A. Afinal, quanto mais desmistificarmos o assunto, maior a chance de avançarmos neste importante tema para o futuro da saúde no Brasil e no mundo.

 

Fevereiro 2017
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A redução do índice de mortalidade materna e neonatal são preocupações comuns para muitos países no mundo. No Brasil, essas taxas vêm caindo ao longo dos últimos 20 anos, mas ainda estão em um patamar elevado, acima da meta da ONU. 

Como estratégia para reduzir a mortalidade materna e neonatal, o governo das Filipinas ampliou os subsídios oferecidos para aquisição de planos de saúde. O estudo “The Impact of Healthcare Insurance on the Utilisation of Facility-Based Delivery for Childbirth in the Philippines”, publicado na última edição do Boletim Científico com o título “O impacto do seguro de saúde na utilização de instituições de saúde para o parto nas Filipinas”, faz um levantamento do resultado dessa política e destaca, como principais resultados, o aumento de 5% a 10% no total utilização de serviços de cuidados de saúde das mulheres.

Esses cuidados podem ser realizados em estabelecimentos de saúde público, privado ou não governamental. Os pesquisadores estimam que o aumento da cobertura de seguro de saúde provavelmente será uma abordagem eficaz para aumentar o acesso das mulheres aos serviços de saúde, preservando vidas, especialmente no momento de gravidez e nascimento das crianças.

Demonstram, assim, que incentivar a contratação de planos e seguros de saúde pode auxiliar a melhoria de indicadores de saúde populacional, como já apontamos em outras oportunidades aqui no Blog

O resultado é ainda mais importante se considerarmos que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, 303 mil mulheres morrem durante a gravidez ou na hora do parto, como também já destacamos aqui. Um assunto que merece toda atenção.

Agosto 2016
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) acaba de divulgar que, anualmente, 303 mil mulheres morrem durante a gravidez ou na hora do parto. É um alerta mundial para haver mais atenção a esse tema. E, para o Brasil, chega em um momento especialmente importante, por conta dos intensos debates a respeito da prevalência dos partos por cesarianas e riscos que isso gera às mães e aos bebês.

Tratamos desse assunto algumas vezes aqui no blog, mas vale a pena somar-se a esse esforço da Organização das Nações Unidas (ONU) em expandir a conscientização a respeito do tema. Nossa visão, reiteramos, é que deve prevalecer a decisão tomada entre a mãe e o médico, sempre visando a segurança. Tanto que a ONU destacou taxativamente que o dia do parto é o mais perigoso da vida da mãe e da criança.

Não custa retomar a informação que trouxemos na 12ª Edição do Boletim Científico do IESS, que apresenta um estudo produzido pelos pesquisadores Ana Paula Esteves Pereira, Marcos Nakamura Pereira, Maria do Carmo Leal e Marcos Nakamura Pereira, da Fundação Oswaldo Cruz (RJ), que constata que o risco de morte materna pós-parto é três vezes maior em cesarianas quando comparado a outras modalidades de parto.

Ainda que, em todo o mundo, registre-se progressos na prevenção de mortes maternas, a ONU acredita que ainda falta muito a ser feito. Para ajudar, criou a publicação: Time to respond: a report on the global implementation of maternal death surveillance and response (MDSR) – Tempo de resposta: um relatório global sobre a implementação de vigilância e resposta ao óbito materno, em tradução livre.

Também publicou um infográfico (a seguir) a respeito do assunto. Infelizmente, só disponibilizado no idioma inglês. 

ONU