Conforme divulgamos em nossos canais e homenageamos esses profissionais, no último 12 de maio foi celebrado o Dia Internacional da Enfermagem. E, por aqui, não poderíamos encerrar esta semana sem reforçar nosso respeito e admiração por esses profissionais.
A atuação é crucial no esforço global de atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODMs), lista de 17 objetivos e 169 metas elaboradas pela Organização das Nações Unidas (ONU) envolvendo temáticas diversificadas para ações mais sustentáveis no mundo todo. Na área de saúde, aponta para a preocupação acerca da saúde mental e doenças crônicas, resposta a emergências, segurança do paciente, cuidado integral e humanizado. Fortemente em linha com o momento que estamos passando de pandemia pelo novo Coronavírus.
Nesta semana, portanto, vale a pena reiterar a pesquisa recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) “State of the world’s nursing” (Estado da enfermagem mundial, em tradução livre). A publicação destaca a importância da atuação desses profissionais em todo o mundo e aponta que enfermeiros, técnicos e auxiliares tem um conjunto de atribuições e responsabilidades mais amplo do que a maior parte dos pacientes costuma perceber.
O documento que traz informações de 191 países ressalta a necessidade de políticas que possibilitem maior impacto e efetividade, otimizando a atuação de liderança desses profissionais e o aumento de investimentos em treinamento e educação. Os dados ainda mostram que a enfermagem tem expandindo seu alcance e formação, mas ainda com avanços desiguais, sobretudo nos países do continente africano, onde o déficit desses profissionais é maior.
Por aqui, com mais de 550 mil enfermeiros, 1,3 milhão de técnicos e aproximadamente 420 mil auxiliares, o País apresenta uma alta densidade de profissionais por habitantes. No entanto, ainda carece de melhor distribuição em todo o País. Os dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que mais da metade dos enfermeiros (53,9%), técnicos e auxiliares de enfermagem (56,1%) está na Região Sudeste. Proporcionalmente à população, que representa 28,4% dos brasileiros segundo o IBGE, a Região Nordeste apresenta a menor concentração de profissionais, com 17,2% das equipes de enfermagem.
Portanto, fica novamente o nosso agradecimento a essa categoria e o reforço da necessidade de assegurar boas práticas para o setor, baseado em evidências e rigor técnico, garantindo melhor desempenho desses profissionais e, consequentemente, na assistência prestada aos pacientes.
Parabéns a todos e todas.
Para comemorar o Dia Mundial da Saúde 2020, como comentamos em nosso canal no LinkedIn, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, na semana passada (07/04), a primeira edição da pesquisa “State of the world’s nursing” (Estado da enfermagem mundial, em tradução livre).
O documento destaca a importância desta categoria que responde, segundo dados da própria OMS, pela maior parte dos profissionais de saúde no mundo, além de constituir a base para o relacionamento interpessoal entre diferentes especialistas em uma equipe. O estudo destaca que enfermeiros, técnicos e auxiliares tem um rol de responsabilidades mais amplo do que a maior parte dos pacientes costuma perceber, exercendo papéis importantes como professores, pesquisadores, educadores e também no desenvolvimento de protocolos de atendimento e outras políticas essenciais tanto para os centros de atenção em saúde quanto para o setor como um todo.
No momento atual, é necessário salientar que estes profissionais constituem a linha de frente no combate à pandemia do Coronavírus, estando em contato direto e frequente com pacientes e seus familiares.
Além de analisar a relevância e o campo de atuação da enfermagem como um todo, o estudo é importante por explorar os grandes desafios que precisam ser enfrentados globalmente bem como propor ações para mudar este cenário.
Entre as melhorias que precisam ser alcançadas, o trabalho destaca:
- Ampliar a base de dados para análise, monitoramento e tomada de decisões;
- Distribuição geográfica dos melhores profissionais fora dos mercados em que foram treinados;
- Desenvolvimento de programas de educação continuada;
- Direitos de gênero; e,
- Regulação como um todo.
No momento, o conteúdo está disponível apenas em inglês. Mas deve ser disponibilizado em outros idiomas a partir de maio. Vale a leitura.
No final de março, aqui no Blog, comentamos que o Conselho Federal de Medicina (CFM) enviou nota ao Ministério da Saúde aprovando a utilização de recursos de Telessaúde em função do avanço da pandemia causada pelo Coronavírus.
Agora, foi a vez do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) se pronunciar sobre o assunto por meio da resolução número 634 da entidade, publicada no Diário Oficial da União (DOU). O documento autoriza e normatiza a teleconsulta entre enfermeiros e pacientes. A publicação destaca que os meios eletrônicos utilizados devem “resguardar, armazenar e preservar” a interação eletrônica entre as partes para constituir registro de atendimento ao paciente. Nesse sentido, também prevê a obrigatoriedade de:
- Identificação do enfermeiro e da instituição;
- Termo de consentimento do paciente;
- Identificação e dados do paciente;
- Registro da data e hora do início e de encerramento do atendimento;
- Histórico do paciente;
- Observação clínica;
- Diagnóstico de enfermagem;
- VIII - plano de cuidados;
- Avaliação de enfermagem e/ou encaminhamentos.
A medida, assim como a adotada pelo CFM, tem duração “pelo período que durar a pandemia provocada pelo novo Coronavírus”. Nós continuamos acompanhando o cenário e otimistas que a experiência irá demonstrar a relevância e os benefícios de regulamentar a Telessaúde de modo definitivo.