O tabagismo é considerado uma doença crônica, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Mais: é a principal causa de morte evitável no mundo e os números que envolvem o hábito continuam alarmantes no Brasil e fora dele. Dados do Inca mostram que, somente no Brasil, é responsável pela morte de 428 pessoas por dia, cerca de 12,6% de todos os óbitos anuais.
No mundo, 7 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência do uso de tabaco, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Destes, pouco mais de 6 milhões são fumantes ativos e 900 mil, passivos (afetados indiretamente por estar no mesmo ambiente que fumantes). Segundo a entidade, o consumo da substância é uma das piores epidemias já enfrentadas pela humanidade.
Para promover um alerta sobre os malefícios do fumo e dos efeitos do tabagismo passivo, o 31 de maio foi escolhido como o Dia Mundial Sem Tabaco. A data foi instituída em 1987 pela OMS e continua sendo um importante momento para refletir sobre esse hábito.
Trazendo para o momento atual, além de ser um fator de risco para diversos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, respiratórias e outras enfermidades, o tabagismo ainda tem sido uma preocupação neste cenário de pandemia. A Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus, ataca o sistema respiratório e os profissionais da saúde têm demonstrado preocupação, já que estudos sugerem aumento dos riscos para pacientes fumantes em função do comprometimento da capacidade pulmonar e do funcionamento dos pulmões.
Além disso, a quarentena imposta para diminuir a curva de contágio pelo vírus tem feito com que muitas pessoas repensem alguns hábitos e o modo como cuidam de sua saúde. Além dos fatores psicológicos – tão falado no momento de pandemia – há outros que influenciam a saúde, como a dependência do cigarro.
Vale lembrar que não há um nível seguro de exposição ao tabaco. A única forma eficaz de diminuir seus riscos é abandonar completamento o hábito. E este pode ser um importante momento para dar esse passo. O isolamento social gerado pela pandemia e a necessidade de pensar e agir de forma a proteger a própria saúde e daqueles com que se convive pode ser um estímulo.
Quer mais? O estudo “Promoção da Saúde nas Empresas”, produzido para nós pelos especialistas Alberto Ogata e Michael P. O’Donell, indica uma ferramenta para mensurar os riscos de hábitos que prejudicam a saúde (incluindo o tabagismo).
Outro ponto importante que tratamos aqui diz respeito aos gastos em saúde. Segundo o levantamento da Fiocruz, o tratamento de cada paciente com câncer de pulmão custa, em média, R$400 mil. Já a OMS aponta que, em todo o mundo, o tabagismo gera US$ 1 trilhão a cada ano em função da diminuição da produtividade, adoecimento e mortes prematuras. Também falamos mais sobre os hábitos de consumo de tabaco no Brasil no TD 73 - Análise da Pesquisa Nacional de Saúde.
Repense seus hábitos. Proteja sua saúde.
Mais de 7 milhões. Esse é o número de pessoas que morrem a cada ano em decorrência do uso de tabaco, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Destes, pouco mais de 6 milhões são fumantes ativos e 900 mil, passivos (aqueles que são afetados indiretamente por estar no mesmo ambiente que fumantes ativos). Números que, ainda de acordo com a OMS, qualificam o fumo dessa substância como uma das piores epidemias já enfrentadas pela humanidade e a principal causa de morte prevenível atualmente.
Para combater o problema, algumas práticas são recomendadas pela instituição:
• Avisos de advertência nos pacotes de cigarro, especialmente os que privilegiam recursos visuais, funcionam bem. Principalmente para evitar que jovens adquiram este hábito e para que os adultos evitem fumar próximo de crianças.
• Proibir a publicidade do produto pode reduzir seu consumo de 7% a 16%.
• Tributação suficiente para subir o preço médio em 10% pode reduzir seu consumo em até 5%. Outra vantagem da medida é arrecadar recursos para campanhas de combate ao tabagismo.
• Estabelecer programas de auxílio e conscientização ao fumante. Pode parecer estranho, mas pesquisas revelam que boa parte dos fumantes no mundo não conhece os riscos associados ao hábito. Aconselhamento e medicação podem dobrar a chance de uma pessoa parar de fumar.
Além dos pontos levantados pela OMS, acreditamos que é fundamental o avanço da legislação local, com medidas que proíbam o uso da substância em locais públicos fechados (bares, restaurantes, galerias etc.), como acontece em São Paulo e outros estados do País, e abertos (praias, praças etc.), como acontece na França e em outros países com legislação mais avançada nesse assunto.
Por fim, a criação de programas de promoção da saúde com foco em combate ao tabagismo é outro fator que não pode ser desconsiderado e, acreditamos, deveria ser desenvolvido por mais empresas – a ação pode ser analisada tanto do ponto de vista comercial, com resultados para a produtividade da empresa e redução do absenteísmo, quanto pelo ponto de vista de qualidade de vida dos colaboradores. Nesse sentido, encorajamos a leitura do estudo “Promoção da Saúde nas Empresas”, produzido pelos especialistas Michel P. O’Donnell e Alberto José N. Ogata, e também a apresentação feita Dra. Cristiane Penaforte, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, realizada em evento do IESS em 2012: “Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil”. Ah, se você quiser saber mais sobre os hábitos de consumo de tabaco do brasileiro, vale rever o TD 73 - Análise da Pesquisa Nacional de Saúde.
O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Contudo, os números que envolvem esse hábito ainda são alarmantes em todo o mundo. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que, somente no Brasil, ele é responsável pela morte de 428 pessoas por dia, sendo responsável por 12,6% de todos os óbitos anuais.
Para promover um alerta acerca dos malefícios do fumo e dos efeitos do tabagismo passivo, o 31 de maio foi escolhido como o Dia Mundial Sem Tabaco. A data foi instituída em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Exatamente com o mesmo anseio, temos falado constantemente sobre a necessidade de promoção da saúde e o combate ao tabagismo é um dos temas principais para a prevenção de doenças. Isso porque o tabaco é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, laringe e esôfago, de patologias respiratórias, do coração, AVC, entre outras.
Nesse sentido, o estudo “Promoção da Saúde nas Empresas”, produzido para nós pelos especialistas Alberto Ogata e Michael P. O’Donell, indica uma ferramenta para mensurar os riscos de hábitos que prejudicam a saúde (incluindo o tabagismo).
Outro ponto importante que tratamos aqui diz respeito aos gastos em saúde relacionados ao problema. De acordo com levantamento da Fiocruz, o tratamento de cada paciente com câncer de pulmão custa, em média, R$400 mil. Já a OMS aponta que, em todo o mundo, o tabagismo gera US$ 1 trilhão a cada ano em função da diminuição da produtividade, adoecimento e mortes prematuras.
Importante questão para os sistemas de saúde, para esse ano a campanha criada pela OMS tem o mote “O Fumo destrói corações: escolha a saúde, não o tabaco”. A iniciativa serve de alerta e busca esclarecer sobre as doenças cardiovasculares decorrentes desse hábito já que o uso do tabaco é a segunda principal causa desses males, atrás apenas da hipertensão arterial. O tabagismo também contribui fortemente para o surgimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como neoplasias, diabetes e obesidade, que estão entre as principais causas de morte no Brasil e no Mundo.
Hoje (31), o Dia Mundial Sem Tabaco alerta para os malefícios do fumo e os efeitos do tabagismo passivo. Temos desenvolvido diversos estudos sobre Promoção de Saúde, nos quais a questão do tabagismo é abordada com atenção.
No “Seminário Promoção da Saúde nas Empresas”, realizado pelo IESS em 2012, a Dra. Cristiane Penaforte, então representante do Ministério da Saúde, já apontava algumas ações prioritárias e os investimentos necessários para o enfrentamento de doenças causadas pelo tabagismo. Além de Campanha de Combate ao Fumo, o fomento de leis e resoluções que inibam o consumo do tabaco, regulem limites máximos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono nos cigarros, além da restrição do uso de aditivos nos produtos, são algumas das ações sugeridas.
O tabaco é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, laringe e esôfago, de patologias respiratórias, do coração, AVC, entre outras moléstias. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 6 milhões de pessoas morrem por ano por causa de doenças associadas ao tabagismo, sendo que 600 mil pessoas têm sua saúde ameaçada por serem fumantes passivos.
O estudo “Promoção da Saúde nas Empresas”, produzido para nós pelos especialistas Alberto Ogata e Michael P. O’Donell, indica uma ferramenta para mensurar os riscos de hábitos que prejudicam a saúde (incluindo o tabagismo). O CDC Worksite Health ScoreCard foi desenvolvida por uma equipe de profissionais da CDC Scorecard e da Emory University para ajudar empregadores a prevenirem doenças provocadas por hábitos como o tabagismo. As estratégias incluem serviços de aconselhamento (counseling), suporte ambiental, benefícios do plano de saúde para os colaboradores que decidirem largar o vício, entre outras iniciativas eficazes na prevenção de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e problemas de saúde associados.
O tema merece ser acompanhado muito além do Dia Mundial Sem Tabaco. Essas datas ajudam a chamar a atenção ao tema, mas, o mais relevante, sem dúvida, é inserir o assunto no contexto da promoção da saúde e qualidade de vida.