Webinar IESS - “Novembro Azul: Atenção à saúde integral do homem”
Webinar XI Prêmio IESS – Economia na Saúde Suplementar
Sabemos da importância da alimentação e hábitos saudáveis para a saúde e o correto funcionamento do organismo, equilíbrio mental e espiritual. Sabemos, também, que atual cenário de pandemia pelo novo Coronavírus suscita uma série de preocupações, angústias e incertezas.
É por isso que realizamos recentemente o webinar “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis” que reuniu importantes especialistas no tema com diferentes experiências.
Claro que, como todo bom debate com visões amplas e embasadas, não conseguimos abordar todos os aspectos do tema – não que tínhamos essa ambição, já que há muito o que se falar. Cientes disso, reuníamos algumas perguntas enviadas pelo público e as respostas dos especialistas.
Com mediação de José Cechin, nosso superintendente executivo, o encontro reuniu Alberto Gonzalez, médico autor dos livros “Lugar de Médico é na cozinha” e “Cirurgia Verde”; Almir Neto, presidente da Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS); e Marcos Freire, médico do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Saúde da Secretaria da Saúde do DF.
Veja abaixo. Você também pode assistir ao webinar aqui ou no final desse post.
Público – O que pode ser feito para diminuir os agrotóxicos no Brasil?
Dr. Alberto Gonzalez – Fui ao meu próprio livro “Cirurgia Verde”. No capítulo “Terra” exponho detalhadamente todo o sistema de agricultura e agrotóxicos no Brasil e seu sistema de lobby, assim como todas as medidas que nós, como consumidores e população podemos tomar.
Lendo este capítulo conclui-se entre tantas, duas coisas que respondem esta pergunta:
1) Não há como reduzir o consumo de agrotóxicos dentro do atual sistema de gerenciamento, nas esferas federal, estadual e ambiente acadêmico. O uso de substâncias químicas na lavoura vai aumentar e capilarizar até entre pequenos produtores.
2) A única forma de obter alimentos orgânicos e criar grande demanda por eles através de grupos organizados nas cidades e suas periferias, que por sua vez relacionem-se com outros grupos organizados entre os agricultores familiares e pequenas propriedades rurais, seja nas periferias seja em cinturões verdes já estabelecidos.
Público – Como está a formação da nova geração de médicos sobre os temas de promoção de saúde e qualidade de vida?
Marcos Freire – A proposta do Ministério da Saúde para a atenção primária à saúde do SUS é a Estratégia Saúde da Família na qual uma equipe composta por um médico de família e comunidade, um enfermeiro, também especializado em família e comunidade, técnicos em enfermagem e agentes comunitários de saúde ficam responsáveis pela população de um território com até 4 mil pessoas.
Essa é a Medicina da Família e Comunidade, e os profissionais dentro dessa “nova” especialização estão sendo formados com uma visão bastante ampla e promissora para fazer a diferença na atenção à comunidade, não apenas do ponto de vista de tratar as principais doenças como também ter uma abordagem ampla na promoção da saúde e na coordenação do cuidado em toda a rede de assistência à saúde, bem como, nas reações de intersetorialidade com outras instituições públicas e comunitárias do território de atuação.
Público – Considera que pós pandemia o tema Promoção de saúde e prevenção de DCNTs terá a devida atenção. Seja nas escolas, ambientes de trabalho, ou comunidades, com acesso, incentivo e empoderamento?
Almir Neto – Tenho percebido que a pandemia serviu como um gatilho para acelerar tendências que estavam no horizonte. Ainda não vi uma maior ruptura com novas atitudes que surgiram após a pandemia. A tendência em dar mais importância para as doenças crônicas não transmissíveis já vinha acontecendo, mas o Coronavírus chamou a atenção para as repercussões desses problemas, principalmente quanto aos cardiovasculares e obesidade, e o quanto eles fragilizam o indivíduo.
Vai ser, sem dúvida alguma, acelerada a atenção em prevenir doenças crônicas, um tema que vem sendo debatido no mundo todo há mais de uma década. A ênfase nesse tema em nosso país deve se acelerar ao patamar do que temos observado em outros países.
Webinar IESS - Promoção da saúde e qualidade de vida: a importância de hábitos saudáveis
Sabemos que esse cenário de pandemia pelo novo Coronavírus suscita uma série de preocupações. Nesse momento de angústia, preocupação e incertezas, muitas vezes é difícil perceber comportamentos que prejudicam a saúde. Naturalmente, excessos em alimentos e bebidas se tornam frequentes nessas circunstâncias.
Sabemos, também, que se precaver e cuidar da própria saúde e daqueles ao nosso redor é fundamental para manter o bem-estar, o bom funcionamento do organismo e evitar o aparecimento de doenças crônicas.
Pensando nisso, seguimos com nossa série de webinars com o tema “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis” que acontece logo mais, a partir das 16h.
Com mediação de José Cechin, nosso superintendente executivo, o encontro reúne, ainda, renomados especialistas com diferentes experiências no assunto:
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Alberto Gonzalez, médico autor dos livros “Lugar de Médico é na cozinha” e “Cirurgia Verde”
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Almir Neto, presidente da Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS)
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Marcos Freire, médico do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Saúde da Secretaria da Saúde do DF.
Você pode fazer sua inscrição gratuitamente em https://iess.org.br/eventos. Ou ainda acompanhar ao vivo no YouTube.
Já se inscreveu? Então mande suas dúvidas em nosso WhatsApp que incluiremos no debate: (11) 93352-3355.
Até lá!
Webinar IESS - Promoção da saúde e qualidade de vida: a importância de hábitos saudáveis
A maioria das pessoas que trabalha realizando serviços repetitivos diariamente, acaba não desenvolvendo hábitos saudáveis. Aliás, muitas vezes passamos até mais tempo no trabalho do que em casa. E esse fator pode desencadear quadros de estresse, desgastes e favorecer o surgimento de doenças crônicas, por exemplo. Ainda mais nesse período de pandemia pelo novo Coronavírus.
Para se ter uma ideia, dados do Ministério da Saúde mostram que mais da metade da população brasileira (55,7%) tem excesso de peso. De 2006 a 2018, o número de obesos no País aumentou em 67,8%. O brasileiro tem buscado uma mudança de estilo de vida, mas muito ainda precisa ser feito.
Exatamente por isso, vamos debater a adoção de hábitos mais saudáveis em nossos próximo webinar nesta quinta-feira, dia 2 de julho, a partir das 16h. Para tanto, reunimos profissionais com diferentes abordagens e experiências na área de saúde.
Com mediação de José Cechin, nosso superintendente executivo, o webinar “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis” contará com os convidados:
- ·Alberto Gonzalez, médico autor dos livros “Lugar de Médico é na cozinha” e “Cirurgia Verde”
- ·Almir Neto, presidente da Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS)
- ·Marcos Freire, médico do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Saúde da Secretaria da Saúde do DF.
Você pode fazer sua inscrição gratuitamente em https://iess.org.br/eventos.
Todas as edições anteriores do Webinar IESS estão em nosso canal no YouTube. Confira e inscreva-se. Acesse.
Por que a alimentação é importante para a saúde? Qual o impacto dos alimentos na fisiologia? Como desenvolver uma rotina de exercícios físicos, alimentação, equilíbrio mental e espiritual para diminuir o risco de doenças crônicas e ajudar no tratamento de doenças? E nesse momento de pandemia, como manter uma boa saúde?
Esses e outros assuntos serão debatidos no nosso próximo webinar “Promoção da saúde e qualidade de vida – A importância de hábitos saudáveis”, que acontece na próxima quinta-feira, dia 2 de julho, a partir das 16h.
Uma vida saudável é, certamente, o maior desejo de todos. É verdade que a ciência caminha a passos largos no desenvolvimento de soluções para aumentar cada vez mais a saúde e longevidade. No entanto, uma das formas mais efetivas de se prolongar a vida com qualidade e prevenir a maior parte das doenças é a adoção de hábitos saudáveis e mudança do estilo de viver, o que traz benefícios no presente e a longo prazo.
E tudo isso tem relação direta com o setor de saúde. A mudança do modelo de atenção à saúde envolve a adoção de práticas cuidadoras e integrais. Pensar a saúde de forma integral significa, também, articular diretrizes de órgãos reguladores com políticas empreendidas pelo Ministério da Saúde, profissionais e pacientes, fortalecendo parcerias e fomentando a discussão a respeito das necessidades de saúde da população.
E esse é, exatamente, o objetivo do nosso próximo webinar que reúne Alberto Gonzalez, médico de microcirculação, autor dos livros “Lugar de Médico é na cozinha” e “Cirurgia Verde”; Almir Neto, presidente da Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS); e Marcos Freire, médico de saúde integrativa do Centro de Referência em Práticas Integrativas de Saúde da Secretaria da Saúde do Distrito Federal. A mediação é de José Cechin, nosso superintendente executivo.
Você pode já fazer sua inscrição gratuitamente em https://iess.org.br/eventos.
Todas as edições anteriores do Webinar IESS estão em nosso canal no YouTube. Confira e inscreva-se.
Evolução natural dos cuidados no processo da transformação digital da sociedade como um todo, a Telessaúde deve acelerar a integração dos diversos serviços, aumentar a logística para resolução de problemas, garantir mais acesso e qualidade na assistência ao paciente. Esses são alguns dos pontos discutidos no “Telemedicina do presente para o Ecossistema de Saúde Conectada 5.0”, artigo exclusivo de Chao Lung Wen que acabamos de publicar. O especialista é o professor líder do grupo de pesquisa USP em Telemedicina, Tecnologias Educacionais e eHealth no CNPq/MCTI.
Para reforçar a importância dessa solução, o professor traz um panorama da Telessaúde e sua discussão nos últimos anos. Apresenta as diversas questões relacionadas com a situação da saúde moderna, as discussões acerca da regulamentação desse serviço no Brasil, leis, portarias, normas e resoluções, os pilares da teleconsulta e os recursos tecnológicos para prescrição, atestados, solicitações e ainda fala sobre a remuneração dos serviços por meio desta modalidade de assistência.
A Telessaúde facilita o acesso à atenção nas melhores competências médicas, mesmo para pessoas que vivem longe dos grandes centros de atendimento. Tem o potencial de democratizar a assistência ao mesmo tempo em que amplia a qualidade, produz importantes ganhos clínicos e reduz despesas de deslocamento do paciente. Sua utilização é fundamental nesse momento de pandemia e deve ser ainda mais difundida após essa luta contra o Coronavírus.
A publicação vem em boa hora. Na última semana, reunimos especialistas no webinar “Telessaúde – A nova era da medicina e do cuidado”, que abordou aspectos das estruturas assistenciais, legislação, inovações tecnológicas, as perspectivas do setor e outros temas.
Quer se aprofundar ainda mais no tema? Confira abaixo o nosso webinar.
Como os Estados têm administrado as equipes de saúde durante a pandemia? Quais os desafios de se mobilizar estruturas e mão de obra com agilidade diante do atual cenário? Há possibilidade de integração dos sistemas público e privado? Como superar as dificuldades de financiamento para contratação e adequação da estrutura? Debatemos esses e outros temas no webinar gratuito “Emprego e Gestão de Profissionais da Saúde em Tempos de Pandemia”.
Com mediação de José Cechin, superintendente executivo do IESS, o debate contou com a participação de Alberto Beltrame, secretário de Estado de Saúde Pública do Pará e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); Prof. Dr. Gonzalo Vecina Neto, médico e professor da faculdade de saúde pública da USP e da FGV; Rosana Cristina Garcia, diretora da Escola Municipal de Saúde de São Paulo; e Ricardo Burgos, vice-presidente de Capital Humano do UnitedHealth Group Brasil.
“Temos um enorme desafio pela frente, seja na gestão das instituições ou ainda dos profissionais de saúde, que estão na linha de frente dessa luta contra o Coronavírus. Diante dessa nova realidade, é natural que apareça uma série de dúvidas. O importante é gerar conhecimento e fomentar a discussão no setor. O que temos feito em nossos eventos e webinars”, comentou Cechin.
Durante o encontro, pudemos conhecer um pouco mais como as diferentes áreas estão lidando com a pandemia. “Os hospitais de campanha são integrados tanto com a atenção básica quanto com as unidades da autarquia municipal por meio de fluxos, protocolos e pela regulação do município”, apontou Rosana Cristina.
Ricardo Burgos apontou alguns dos problemas vivenciados pelas instituições. “Aqui, não tivemos alteração de jornada, impostos, rendimentos dos colaboradores. Mas a experiência do setor mostrou que há instituições com baixa taxa de utilização, em função do cancelamento de cirurgias eletivas, exames, procedimentos e até o medo de pacientes em frequentarem os hospitais. Agora os hospitais terão o desafio de equilibrar gastos ao mesmo tempo em que criam mecanismos para evitar a propagação do vírus”, comentou.
O desafio do financiamento não é exclusividade nacional e impacta tanto o setor privado, quanto público, como bem reforçou Vecina Neto. “O SUS tem conseguido segurar as pontas na pandemia. Claro que tem regiões mais afetadas, como que vemos no Norte do País. Muita coisa terá de ser revisitada. A Europa, por exemplo, sentiu fortemente o resultado do desfinanciamento dos sistemas de saúde”.
Aqui no Brasil as restrições fiscais do setor público levaram o Governo a estabelecer por Emenda Constitucional, a restrições aos seus gastos, reajustando-os por 20 anos apenas pela inflação. Assim, para que se possa destinar maior volume de recursos para a saúde será necessário reduzir outros gastos. “E a mesma coisa aqui. De 2016 e para cá, o SUS perdeu 20 bilhões de reais. A emenda constitucional 95, que congela os gastos públicos por 20 anos, fará com o Brasil tenha a maior e pior desigualdade social do mundo”, completa Vecina.
Como tem ficado cada vez mais claro para as diferentes áreas e não só a saúde, haverá profundas mudanças após esse momento de pandemia. Beltrame reforçou que o uso da telessaúde é um que veio para ficar. “Estamos atuando fortemente com nessa área, conectados com centros tecnológicos e de saúde do País. Abre-se, nesse momento, um novo horizonte da telemedicina e uma nova forma de trabalho aos profissionais e instituições”, analisa.
Veja abaixo o webinar na íntegra e fique ligado nos próximos.
Em meio à luta contra o Coronavírus, o setor de saúde nacional passou a contar com um reforço: a regulamentação da telemedicina durante a pandemia. O Conselho Federal de Medicina reconheceu o uso dos telesserviços de forma excepcional no momento. E, logo depois, foi a vez do Ministério da Saúde publicar uma portaria regulamentando a orientação médica via internet. Dado a importância atual desse assunto, iremos realizar o webinar “Telessaúde – A nova era da medicina e do cuidado” na próxima semana. Anote em sua agenda: dia 18 de junho, às 16h.
Para isso, convidamos renomados especialistas sobre o tema no País. Dr. Chao Lung Wen, professor líder do grupo de pesquisa de telemedicina da Universidade de São Paulo (USP). Sócio Fundador do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde (CBTms), em 2002, é médico formado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em 1985, com doutorado em Informática Médica em 2000 e Livre Docência em Telemedicina 2003. Também contaremos com a participação da Dra. Layla Almeida, infectologista que faz parte da equipe de médicos especialistas da plataforma de Telemedicina Conexa Saúde.
Quais as possibilidades e potenciais ganhos clínicos e econômicos da utilização de novas tecnologias para a telemedicina e teleconsultas? Qual o estágio atual de aplicação desses potenciais no Brasil? Quais as barreiras e entraves a superar para sair do ponto atual e atingir todo o potencial das novas tecnologias em saúde?
Esse e outros temas serão tratados na próxima semana. Faça sua inscrição agora e participe.
Para já ir aquecendo e entender um pouco mais sobre o assunto, seu potencial para estender o atendimento assistencial para zonas mais afastadas dos grandes centros urbanos e transformar as relações de pacientes com os serviços de saúde, acesse o nosso TD 74 – “A Telemedicina traz benefícios ao sistema de saúde? Evidências internacionais das experiências e impactos” –, já comentado aqui.
Você também pode assistir a aula do prof. Chao em nosso Seminário Transformação Digital na Saúde. Na ocasião, ele destacou que o atendimento à distância, por meio de novas tecnologias, não representa uma perda na qualidade da atenção, mas o oposto. Para ele, o uso da Telemedicina não desumaniza a atenção, o que está diretamente relacionada com a formação do profissional.