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Julho 2021
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Sempre atento em trazer novas discussões sobre Saúde Suplementar no país, o IESS promoveu webinar para falar sobre Atenção Primária à Saúde (APS) especialmente em um cenário em que a pandemia de Covid-19 alterou a rotina de muitas operadoras. O objetivo da transmissão foi trazer tendências observadas em APS dentro desse contexto e qual o papel que ela terá nos pacientes que se recuperaram da doença.

A APS reassumiu um papel importante na coordenação de cuidados, propondo uma atenção personalizada de atendimento. Uma equipe multidisciplinar é responsável por orientar e avaliar o paciente, evitando consultas, exames e a presença desnecessária em Pronto Socorro. O objetivo é focar na prevenção e, com isso, aumentar a qualidade de vida.

Participaram do encontro Renata Maria de Oliveira Costa, diretora do departamento de Saúde da Família da Secretaria de Atenção Primária em Saúde do Ministério da Saúde, Patrícia Pena, Diretora Técnica de Saúde do PASA (Vale) e Alberto Ogata, Pesquisador do Centro de Pesquisa em Administração em Saúde da FGV EAESP e Doutor em Saúde Coletiva. A mediação foi de José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Ogata destacou que, nos Estados Unidos, 35% das consultas ambulatoriais são feitas na atenção primária, o que mostra que existe um grande espaço para avançar com esse modelo de atendimento. Para Renata, a pandemia revelou fragilidades nos sistemas de saúde em todo o mundo e os países que tradicionalmente trabalhavam com atenção primária conseguiram superar melhor esse momento. Ela acredita que, entretanto, os resultados são percebidos a longo prazo.

Já para Patrícia, a atenção primária é tudo de melhor que pode acontecer para o paciente. “O desafio é fazer essa mudança cultural em que os trabalhadores ou pacientes deixem de ser apenas empregados expostos a riscos e passem a ser vistos como alguém com melhor capacidade de produção quando se está bem assistido”. Ela pontua que a Covid fez com que as empresas olhassem para os funcionários com mais atenção, principalmente por conta dos grupos de risco, um cuidado individualizado que é parte da APS.

Assista na íntegra abaixo:

 

Novembro 2017
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Rede de atendimento e cuidados integrados na jornada do paciente são temas extremamente sensíveis e relevantes na saúde suplementar. Deixar o “hospitalocentrismo” e pensar na melhor forma de prover saúde representa um dos grandes desafios do setor atualmente. Para ajudar nessa reflexão e análise, trouxemos uma das maiores especialistas internacionais no assunto para palestrar no Seminário Qualidade e Eficiência na Saúde: a CEO da Aceso Global, Maureen Lewis. 

  • Como construir uma rede integrada de prestadores de serviço? 

  • Como mudar o sistema de saúde para entregar mais qualidade? 

  • Como explorar a gestão de informações para revolucionar o sistema de saúde? 

Essas são algumas das provocações que debateremos no painel “Revolucionando o sistema de saúde por meio da qualidade e eficiência”, dia 7 de dezembro, a partir das 8h30, no complexo Aché Cultural, no Instituto Tomie Ohtake. Um conteúdo inédito, exclusivo e imperdível! 

Além desse importante assunto, o evento também está recheado de novidades: 

  • Iremos apresentar os trabalhos vencedores do VII Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar e apontar como, na prática, eles podem ajudar o setor; 

  • Lançaremos o novo IESSdata, uma plataforma única de dados, totalmente redesenhada para ser mais intuitiva e interativa, constituindo a mais potente ferramenta de pesquisa de dados do setor; e, 

  • Contaremos também com a participação de Ana Maria Malik, coordenadora do GV Saúde, que irá apontar caminhos para a melhoria da qualidade do cuidado em saúde. 

  

Veja a programação completa e se increva. Mas corra, que as vagas são limitadas. 

Setembro 2017
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A pesquisa “Efficiency and optimal size of hospitals: results of a systematic search” (“Eficiência e tamanho ótimo dos hospitais: resultados de uma pesquisa sistemática”), publicada no 18º Boletim Científico, analisa a relação entre o tamanho dos hospitais, seus custos e resultados clínicos, numa tentativa de determinar o tamanho produtivo ótimo dos hospitais com base em sua eficiência. 

O estudo fez uma revisão sistemática de 45 anos de pesquisas em publicações de revistas cientificas, levando em conta a eficiência de escala e o tamanho ótimo no setor hospitalar para identificar lacunas e propor observações para o futuro.

Os resultados da análise apoiam a política de expansão de hospitais maiores e a restruturação e fechamento de pequenos. A maioria das pesquisas feitas nos Estados Unidos e Reino Unido relata constatações consistentes de economia de escala para hospitais com 200 a 300 leitos. 

Outras questões a se levar em conta na busca por mais eficiência nos hospitais são os eventos adversos e a transparência. Questões que já abordamos aqui no Blog.

Abril 2017
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"’A gente não é uma doença, tem muita coisa por trás!’ Narrativas de um grupo de pessoas portadoras de doenças crônicas sobre seu adoecimento". O estudo vencedor do VI Prêmio IESS na categoria Promoção da saúde e qualidade de vida, de Maria Elisa Gonzalez Manso, acompanha o itinerário terapêutico de um grupo de pacientes com doenças crônicas, mostrando como estes percebem os cuidados a eles destinados.

De acordo com o estudo, os pacientes veem os profissionais de saúde como insensíveis e acreditam que eles não fornecem informações suficientes, principalmente nos consultórios e hospitais. As principais críticas são falta de diálogo e ausência de escuta. 

A autora aponta que além do lado humano, entender o ponto de vista do enfermo e construir um vínculo terapêutico mais fortalecido e efetivo, resgata a dimensão ética da atenção à saúde, e aumentando a eficácia do tratamento.

O trabalho mostra, ainda, que a crise do modelo de atendimento atual advém tanto das relações microfísicas de poder quanto das condições estruturais do sistema de saúde, o que termina por impactar negativamente o tratamento dos pacientes.