Celebrada entre os dias 1º e 7 de agosto, a Semana Mundial do Aleitamento Materno é uma campanha global com ações de conscientização em 120 países e 14 idiomas. Em 2020, o tema central é “Apoie o aleitamento materno para um planeta mais saudável”, chamando a atenção para a relação entre amamentação, meio ambiente e mudanças climáticas.
Para celebrar a data, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaborou uma série de ações que vão desde a criação de um hotsite especial até a elaboração de um Guia Prático de Aleitamento Materno, passando pela realização de lives e podcasts.
Temas como o aleitamento materno, o aconselhamento e cuidados em meio à pandemia serão debatidos ao longo de todo o mês de agosto com transmissão ao vivo no site da entidade: www.sbp.com.br/lives.
E nem a Covid-19 deve interromper a amamentação. Mesmo nesse momento, a orientação dos especialistas é manter o aleitamento mesmo que a mãe teste positivo para o novo Coronavírus. Isso porque a leite materno transfere anticorpos da mãe para a criança.
Claro que todos os cuidados devem ser reforçados nesse momento. Como mostramos aqui, as grávidas e puérperas vêm sofrendo mais com o impacto da pandemia do novo Coronavírus no Brasil. Um levantamento nacional mostrou que o País concentra 77% das mortes nesse grupo quando comparado com o restante do mundo, o que equivale a 124 mulheres. Ou seja, morreram mais mulheres grávidas ou no pós-parto em função da Covid-19 no Brasil do que em todos os outros países somados.
O leite materno é o alimento mais completo para o bebê, que deve ser dado de forma exclusiva pelo menos, nos seis primeiros meses de vida. Além de conter todos os nutrientes de que ele precisa, amamentar contribui para fortalecer o vínculo entre a mãe e filho.