O setor de planos privados de assistência exclusivamente odontológica supera seus números a cada ano, o que mostra o crescimento da importância da saúde bucal entre os brasileiros. De acordo com a última Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), nos últimos 12 meses encerrados em maio de 2021, o aumento registrado foi de 9% nas contratações do serviço. Em expansão, é importante olhar com mais atenção para essa modalidade essencial na prestação de serviços de saúde bucal no país.
É com base nessa tendência que o IESS disponibiliza o “Texto para Discussão nº 81 - Perfil dos beneficiários de planos de saúde de assistência odontológica no Brasil”. O documento analisa o perfil dos brasileiros com planos odontológicos com o objetivo de descobrir quais as características sociodemográficas desses brasileiros para contribuir com outras análises no setor de saúde.
O texto para discussão revelou que dos 209,6 milhões de brasileiros em 2019, 26,7 milhões de pessoas (13% da popula¬ção) possuíam um plano de saúde de assistência odontológica e 183 milhões (87%) não tinham acesso à odontologia suplementar (utilizavam esses serviços por meio do Sistema Único de Saúde ou custeavam do pró¬prio bolso). O estudo ainda apresentou uma série de dados sobre esses beneficiários, como gênero, escolaridade e renda. Veja – dos 26,7 milhões de beneficiários:
- Situação de saúde: 85% declaram sua saúde como boa ou muito boa e 74% disseram ter ido ao dentista nos últimos 12 meses da entrevista;
- Sexo: 52% são do sexo feminino e 48%, masculino;
- Faixa etária: 25% têm entre 0 e 19 anos, 35% entre 20 e 39 anos, 29% entre 40 a 59 anos e 10% acima de 60 anos de idade;
- Escolaridade: 34% têm o superior com¬pleto ou incompleto, 33% o médio comple¬to ou incompleto e 24% o fundamental completo ou incompleto e 4% não tinha instrução;
- Renda per capita: 12% ganham mais de 5 salários-mínimos (s.m.), 13% de 3 até 5 s.m., 49% entre 1 até 3 s.m. e 26% declara¬ram não ter rendimento ou até 1 s.m.;
- Raça/cor: 53% se autodeclaram brancos, 36% pardos, 10% pretos, 1% amarelos e 0,3% indígenas;
- Estado civil: 42% disseram ser ca¬sados, 35% solteiros, 6% divorciados, des¬quitados ou separado judicialmente e 5% viúvos;
- Região: 52% estão no Sudeste, 19% no Nordeste, 15% no Sul, 8% no Centro-Oeste e 6% no Norte;
- Situação censitária: 96% estão em meio urbano e 4%, rural; e
- Tipo de domicílio: 75% residiam em casas e 25% em apartamentos.
O estudo trabalha com dados da PNS 2019, o mais amplo inqué¬rito domiciliar de saúde do território brasileiro, realizado entre junho e agosto daquele ano, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para acessar o material completo, clique AQUI.
Está disponível um novo Texto de Discussão que trata do perfil dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no país. O estudo foi realizado a partir da investigação de microdados disponibilizados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De modo prevalente, a publicação constata que, mais da metade dos brasileiros assistidos pelos planos de saúde, conta com ensino médio ou superior completo ou incompleto, autodeclara-se branco, tem idade compreendida entre 20 e 59 anos e reside prioritariamente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais.
O estudo “Perfil, características do emprego e avaliação dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019” mostra que dos 209,6 milhões de brasileiros, 54,6 milhões (26% da população) possuíam um plano de saúde de assistência médica particular, de empresa ou órgão público, e 155 milhões (74%) não tinham acesso à saúde suplementar.
A renda per capita também é um diferencial. Aqueles que recebem mais de 5 salários-mínimos ao mês atingem uma taxa de cobertura de 87%; de 3 até 5 salários-mínimos chegam aos 70%; de 2 até 3 estão na faixa de 52% e de 1 até 2 salários têm a cobertura de 32%. Entre as diferentes raças, a abrangência foi maior entre os que se autodeclararam amarelos, 39%, e brancos, com 37%.
Outro dado chama a atenção. Sozinho, o estado de São Paulo possui quase um terço (32%) dos vínculos totais, seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com 11%. Juntos, esses três estados possuem mais da metade do total de beneficiários do Brasil: 54%.
Essa é a primeira vez que se faz um estudo profundo para tentar entender qual o perfil dos brasileiros beneficiários de planos de saúde. A íntegra da publicação pode ser acessada AQUI.
Voltaremos a tratar de outros resultados da pesquisa em breve! Fique ligado!
Está disponível um novo Texto de Discussão que trata do perfil dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no país. O estudo foi realizado a partir da investigação de microdados disponibilizados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De modo prevalente, a publicação constata que, mais da metade dos brasileiros assistidos pelos planos de saúde, conta com ensino médio ou superior completo ou incompleto, autodeclara-se branco, tem idade compreendida entre 20 e 59 anos e reside prioritariamente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais.
O estudo “Perfil, características do emprego e avaliação dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019” mostra que dos 209,6 milhões de brasileiros, 54,6 milhões (26% da população) possuíam um plano de saúde de assistência médica particular, de empresa ou órgão público, e 155 milhões (74%) não tinham acesso à saúde suplementar.
A renda per capita também é um diferencial. Aqueles que recebem mais de 5 salários-mínimos ao mês atingem uma taxa de cobertura de 87%; de 3 até 5 salários-mínimos chegam aos 70%; de 2 até 3 estão na faixa de 52% e de 1 até 2 salários têm a cobertura de 32%. Entre as diferentes raças, a abrangência foi maior entre os que se autodeclararam amarelos, 39%, e brancos, com 37%.
Outro dado chama a atenção. Sozinho, o estado de São Paulo possui quase um terço (32%) dos vínculos totais, seguido do Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com 11%. Juntos, esses três estados possuem mais da metade do total de beneficiários do Brasil: 54%.
Essa é a primeira vez que se faz um estudo profundo para tentar entender qual o perfil dos brasileiros beneficiários de planos de saúde. A íntegra da publicação pode ser acessada AQUI.
Voltaremos a tratar de outros resultados da pesquisa em breve! Fique ligado!
Você já deve ter visto aqui que mostramos um pouco melhor quem são os brasileiros beneficiários de planos médico-hospitalares. A publicação “Perfil, características do emprego e avaliação dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil” debruçou-se sobre dados do IBGE, especialmente ao analisar as informações da Pesquisa Nacional de Saúde realizada entre junho e agosto de 2019, e divulgada no final do ano de 2020.
O texto para discussão, portanto, revelou que dos 209,6 milhões de brasileiros naquele ano, 54,6 milhões (ou 26% da população brasileira) possuíam um plano de saúde de assistência médica particular, de empresa ou órgão público, e 155 milhões (74%) não tinham acesso à saúde suplementar (utilizavam esses serviços por meio do Sistema Único de Saúde ou pagavam os serviços do pró¬prio bolso). E ainda apresentou uma série de dados sobre esses beneficiários, como gênero, escolaridade, renda, entre outros:
•Sexo: 54% eram do sexo feminino e 46%, masculino;
•Faixa etária: 24% tinham entre 0 e 19 anos, 30% entre 20 e 39 anos, 28% entre 40 a 59 anos e 18% acima de 60 anos de idade;
•Escolaridade: 37% tinham o superior com¬pleto ou incompleto, 29% o médio completo ou incompleto, 24% o fundamental comple¬to ou incompleto e 4% não tinha instrução;
•Renda per capita: 15% ganhavam mais de 5 salários-mínimos (s.m.)8, 15% de 3 até 5 s.m., 49% entre 1 até 3 s.m. e 21% declara¬ram não ter rendimento ou até 1 s.m.;
•Raça/cor: 61% se autodeclararam brancos, 30% pardos, 7% pretos, 1% amarelos e 0,2% indígenas;
•Estado civil: 42% disseram que eram ca¬sados, 35% solteiros, 6% divorciados, des-quitados ou judicialmente e 5% viúvos;
•Região: 56% estavam no sudeste, 17% no sul, 15% no nordeste, 8% no centro-oeste e 4% no norte;
•Situação censitária: 97% estavam em meio urbano e 3%, rural.
Conforme apontamos, é preciso discutir o marco regulatório do setor para viabilizar o acesso a mais brasileiros por meio de maior modulação, redesenho de produtos, critérios de uso, entre outros. Essa é a primeira vez que se faz um estudo profundo para tentar entender qual o perfil dos brasileiros beneficiários de planos de saúde.
Quer conhecer melhor os brasileiros beneficiários de planos médico-hospitalares? Seguiremos trazendo outros dados nos próximos dias, mas você já pode acessar o material na íntegra aqui.
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A produção de dados e monitoramento dos hábitos e ...Hábitos alimentares e estilo de vida em beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares – principais mudanças entre 2013 e 2019
Autora: Amanda Reis
Superintendente executivo: José Cechin
A produção de dados e monitoramento dos hábitos e estilos de vida da população é fundamental para o entendimento das necessidades e orientação da criação de programas, ações e políticas voltadas para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
A produção de dados e monitoramento dos hábitos e estilos de vida da população é fundamental para o entendimento das necessidades e orientação da criação de programas, ações e políticas voltadas para a promoção da saúde e prevenção de doenças. E é exatamente esse o objetivo do nosso Texto para Discussão n° 82 “Hábitos alimentares e estilo de vida em beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares – principais mudanças entre 2013 e 2019”.
A publicação analisou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e comparou informações das edições 2019 e 2013, notando-se que a publicação da pesquisa é bem recente. Com isso, busca descrever a prevalência de hábitos alimentares e estilo de vida de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares no Brasil de acordo com características sociodemográficas das duas edições da pesquisa.
O estudo apresenta detalhes relacionados aos hábitos alimentares, atividade física e sedentarismo, consumo de álcool e tabagismo, entre outros, e ressalta que muitas doenças podem ser evitadas com prevenção primária de riscos como excesso de peso ou obesidade, sedentarismo, hábitos alimentares ruins e alcoolismo, por exemplo.
Os resultados mostram dados positivos e negativos sobre os hábitos dos beneficiários planos de saúde. Vale destacar, por exemplo, o aumento do percentual de pessoas com consumo regular de frutas, que foi de 55% em 2013 para 60% em 2019. Além disso, caiu o percentual daqueles que consomem alimentos doces, 25,5% contra 16,8%, e de carne vermelha, 35,2% para 28,8%.
Por outro lado, aumentou a prevalência do consumo de bebidas alcóolicas entre os beneficiários residentes nas capitais, indo de 46,3% para 53,3%. Já nas faixas etárias, houve avanço de 48,8% para 55% entre 19 e 59 anos, e de 32% para 38% para aqueles acima de 60 anos.
Ações voltadas para a promoção e prevenção à saúde buscam reduzir a ocorrência de doenças, a mortalidade e combater o aumento da frequência de fatores de risco envolvendo a saúde dos brasileiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito fatores de risco representam 61% das mortes cardiovasculares (consumo de álcool, uso de tabaco, pressão alta, alto índice de massa corporal, níveis elevados de colesterol, altos níveis de glicemia, baixa ingestão de frutas e vegetais e inatividade física).
A pesquisa utiliza os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, pesquisa mais recente disponível. A PNS é um inquérito domiciliar realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em convênio com o Ministério da Saúde (Fiocruz).
Acesse aqui a íntegra da publicação. Continuaremos repercutindo os dados nos próximos dias.
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A produção de dados e monitoramento dos hábitos e ...Perfil dos beneficiários de planos de saúde de assistência odontológica no Brasil
Autora: Bruno Minami
Superintendente executivo: José Cechin
A Pesquisa Nacional de Saúde traz informações de base populacional e permitiu mapear o perfil sociodemográfico dos beneficiários de planos de saúde de assistência odontológica. Espera-se que futuramente, com a posse desses dados, este estudo contribua com outras análises e instigue inferências, projeções e hipóteses sobre o segmento.
Perfil, características do emprego e avaliação dos beneficiários de planos de saúde de assistência médica no Brasil
Autora: Bruno Minami
Superintendente executivo: José Cechin
A Pesquisa Nacional de Saúde traz informações de base populacional e permitiu mapear o perfil sociodemográfico, as características e avaliação dos beneficiários de planos de saúde. Além disso, foi possível identificar a relação do emprego com a posse do benefício. Espera-se que futuramente este estudo contribua ainda mais para o conhecimento do perfil dos beneficiários, auxilie em análises de gestão e instigue estudos no setor de saúde.
No último mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o primeiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, realizada em convênio com o Ministério da Saúde, que traz dados sobre acesso aos serviços de saúde, cobertura de planos e outros temas. A publicação mostra que em 2019, 76,5% das pessoas que buscaram atendimento em saúde costumavam procurar o mesmo lugar, médico ou serviço de saúde, sendo que 69,8% delas procuram estabelecimentos públicos de saúde.
Mostrou ainda que 28,5% da população do país (59,7 milhões de pessoas) tinham algum plano de saúde, médico ou odontológico em 2019. As regiões Sudeste e Sul tiveram as maiores coberturas proporcionais às suas populações, com 34,9% e 30,5%, respectivamente. Entre as Unidades da Federação, destacaram-se São Paulo, com 38,4%, e Distrito Federal, que registrou 37,4%.
Entre as pessoas que possuíam plano de assistência médico-hospitalar, 46,2% eram titulares que pagavam os seus custos diretamente ao plano, enquanto 45,4% dependiam parcial ou integralmente do empregador para pagar os custos. Em 14,5% dos casos, o empregador pagava o plano na íntegra, enquanto 30,9% dos beneficiários arcavam com algum percentual da contraprestação.
Um outro ponto chama a atenção na pesquisa. Entre os brasileiros com plano de saúde, 77,4% como bom ou muito bom com alguma diferença entre as regiões: o Nordeste registrou o menor número, com 72%, e a região Sul teve o índice mais alto, com 80,4%.
O resultado está em linha com a última edição da pesquisa IESS/Ibope, em que 80% dos entrevistados classificam o plano desta forma. Veja mais detalhes nesta publicação do Blog.
Por questões metodológicas, contudo, não é possível comparar as duas pesquisas além deste ponto, mas ambas mostram a boa satisfação do brasileiro com seus planos de saúde.
Você também pode acessar a pesquisa na íntegra no site da entidade. Além disso, fizemos uma análise especial sobre a edição anterior da PNS. Acesse aqui.
Continuaremos apresentando outros dados nas próximas semanas.