Nós já falamos aqui sobre o avanço dos índices de excesso de peso e obesidade no Brasil. A proporção de adultos com sobrepeso aumentou de 46,5% em 2008 para 56,3% em 2018 segundo os dados do Estudo Especial “Evolução dos fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis entre beneficiários de planos de saúde (2008 – 2018)”.
O dado preocupante agora é outro: o aumento da incidência de diabetes entre os beneficiários de planos de saúde. A publicação baseada nos dados de beneficiários residentes das capitais dos estados brasileiros entre o período assinalado com base no Vigitel Saúde Suplementar 2018, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mostrou que o percentual de beneficiários com diabetes passou de 5,8% em 2008 para 6,9% em 2018. O que representa um crescimento médio de 0,15 p.p. ao ano.
Outro dado chama a atenção. Na análise por sexo, apenas os homens apresentaram tendência estatisticamente significativa, passando de 5,2% em 2008 para 6,5% em 2018, aumento de 25,0%.
Vale lembrar que a diabetes tem alta prevalência em todo o mundo. Dados da International Diabetes Federation destacam o crescimento alarmante e mostram que existem 463 milhões de adultos com diabetes em todo o mundo. No Brasil, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 16 milhões de brasileiros sofrem com a doença. Ela atinge homens e mulheres da mesma maneira e seu grande problema é o fato de ser silenciosa.
Claro que nem todos os dados apontados em “Evolução dos fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis entre beneficiários de planos de saúde (2008 – 2018)” são negativos. Houve melhoras em indicadores relativos aos beneficiários de planos de saúde como a redução da frequência do consumo de refrigerante em cinco ou mais dias da semana, de fumantes e aumento de ativos no tempo livre. Mas são temas para os próximos dias.
Continue acompanhando. Acesse aqui o estudo na íntegra.
Os índices de excesso de peso e obesidade no Brasil são crescentes e alarmantes. É o que mostra o Estudo Especial “Evolução dos fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis entre beneficiários de planos de saúde (2008 – 2018)”, que acabamos de publicar. A publicação é baseada nos dados de beneficiários residentes das capitais dos estados brasileiros entre o período assinalado com base no Vigitel Saúde Suplementar 2018, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A proporção de adultos com excesso de peso aumentou de 46,5% em 2008 para 56,3% em 2018, com variação anual média de 0,85 pp. Isso significa que quase três a cada cinco entrevistados com planos de saúde estavam com excesso de peso em 2018. Em relação à obesidade, o percentual foi de 12,5% para 19,6% no mesmo intervalo de tempo, um aumento de 56,8%.
Esse aumento dos dois índices está diretamente relacionado com o avanço de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, além de alguns tipos de câncer, o que afeta diretamente não só a saúde dos brasileiros, mas os sistemas de saúde e as operadoras de planos.
Para se ter uma ideia, a publicação mostra que os homens possuem uma frequência de sobrepeso maior do que as mulheres. No entanto, a variação anual média tem sido maior nas mulheres (1,04 pp) em relação aos homens (0,63 pp). Para elas, a frequência de excesso de peso saltou de 38,6% em 2008 para 50,8% em 2018.
Já a frequência de adultos obesos com planos de saúde aumentou 56,8% entre 2008 e 2018, de 12,5% para 19,6%. O estudo estima que o número de beneficiários obesos passou de 1,7 milhão em 2008 para 2,9 milhões em 2018 com maior frequência entre os homens. A prevalência, entretanto, está crescendo entre as mulheres de forma mais acentuada. No período analisado foi de 11,2% para 18,9%, um aumento de 68,8% em 10 anos. Enquanto os homens passaram de 14,2% para 20,5% no mesmo período (crescimento de 44,4%).
A extensa pesquisa ainda traz dados sobre os beneficiários fumantes, com diabetes, nível de atividade física, consumo de produtos industrializados, entre outros. Os resultados reforçam a importância de dar prioridade às políticas de promoção da saúde e prevenção de doenças por parte das operadoras de planos de saúde.
Foram realizadas entrevistas com 52.395 adultos acima de 18 anos entre os meses de janeiro e dezembro de 2018 em todas as capitais e no Distrito Federal. O Vigitel Saúde Suplementar 2018 utiliza uma subamostra com 28.611 entrevistados que referiram possuir plano de saúde (ou seja, 55% da população entrevistada).
Seguiremos apresentando mais dados nos próximos dias. Acesse aqui o estudo na íntegra.
Diversos fatores e hábitos impactam diretamente na saúde da população e preocupam órgãos responsáveis, tomadores de decisões e os variados participantes dos setores de saúde em todo o mundo. Isso tem ficado cada vez mais claro em função do momento que vivemos de pandemia pelo novo Coronavírus.
Como falamos aqui, o atual cenário serviu como um gatilho para acelerar tendências que estavam no horizonte, como de dar mais atenção para as doenças crônicas não transmissíveis. Envelhecimento populacional, aumento da incidência e prevalência de doenças crônicas, hábitos de vida e alimentação e outros temas estão na pauta dos interesses e preocupações.
Conhecer e entender a população nacional é mais que fundamental para agora e o futuro. É com bons olhos, portanto, que vemos a publicação da pesquisa Vigitel da Saúde Suplementar 2018 - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na última semana, que apresenta os diferentes hábitos dos beneficiários de planos de saúde. Entre eles, informações sobre consumo de alimentos e bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas, obesidade e excesso de peso, exames e diagnósticos médicos, entre outros.
O objetivo da pesquisa é monitorar a frequência e a distribuição dos principais determinantes das DCNT entre a população do país. Para tanto, utilizou uma amostra de adultos com plano de saúde extraída do Vigitel Brasil. Participaram da pesquisa 52 mil brasileiros, dos quais, 28.611 beneficiários de planos de saúde que responderam as entrevistas telefônicas.
A pesquisa traz um grande panorama dos hábitos dos brasileiros beneficiários de planos de saúde e pretendemos abordar em futuras publicações. Considerando o conjunto da população coberta, o Vigitel mostra que houve significativa variação entre indicadores relacionados ao tabagismo, excesso de peso e obesidade, consumo alimentar, atividade física e diagnóstico médico de diabetes
O consumo de tabaco, por exemplo, apresentou redução no período entre 2008 e 2018. A frequência de fumantes diminuiu em média 0,54 pontos percentuais (p.p.) ao ano. A frequência de fumantes passivos no domicílio e no local de trabalho (disponíveis na amostra a partir de 2009) diminuiu em média 0,50 e 0,46 p.p. ao ano, respectivamente.
Os indicadores de obesidade, no entanto, têm aumentado nas capitais brasileiras. A frequência de adultos com excesso de peso aumentou em média 0,85 p.p. ao ano e a de obesos, em 0,58 p.p. ao ano no período entre 2008 e 2018.
Continuaremos trazendo mais estatísticas do estudo para auxiliar na construção de conhecimento para o setor. Os dados podem ser acessados por meio do portal da Agência. Veja aqui.
Quem nos acompanha sabe que sempre trazemos dados, pesquisas e informações reforçando que a prevenção de doenças e promoção da saúde são elementos fundamentais não só para cada indivíduo, mas também na eficiência dos diferentes sistemas de saúde em todo o mundo.Para tanto, incluir hábitos mais saudáveis na rotina possui papel importante, como alimentação de qualidade e a prática de exercícios físicos.
Desta vez a notícia é boa: segundo dados do Vigitel Saúde Suplementar 2016, a alimentação do brasileiro melhorou quando comparada à edição anterior da pesquisa, em 2008. A última versão do relatório apontou que a frequência de adultos que consomem cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças (consumo recomendado pela Organização Mundial da Saúde - OMS) passou de 27% para 30,5% em todo o país. O consolidado nacional é menor em homens, com 24,9%, do que em mulheres, chegando aos 34,9%.
No conjunto das 27 cidades participantes da pesquisa – todas as capitais dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal – o consumo variou entre 21,3% em Manaus e 41,4% no Distrito Federal. Entre os homens, as maiores frequências foram observadas no Distrito Federal, 38,3%, Curitiba, com 32,0%, e Vitória, 29,8%. As menores foram registradas em Rio Branco, 16,7%, Rio de Janeiro, 18,8% e Manaus, com 19,0%.
Já entre elas, as maiores frequências ocorreram no Distrito Federal, chegando aos 43,8%, Goiânia, com 41,7%. e Belo Horizonte, com 41,4%. Os destaques negativos ficaram para Manaus, com apenas 23,4%, Belém, que registrou 25,2%, e Rio Branco, com 26,5%.
Ainda sobre este tema, a pesquisa aponta que no conjunto da população adulta estudada, 27,8% das pessoas declararam ter o hábito de consumir carnes com excesso de gordura (contra 26,9% em 2008). Este hábito é cerca de duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres - 37,9% deles contra 19,9% para elas.
Má alimentação, atividades físicas inadequadas e sedentarismo são fatores determinantes para excesso de peso e obesidade. Há uma série de fatores que influenciam nos hábitos de vida, alimentares e de consumo, como já mostramos aqui.
Sem o devido acompanhamento médico, esses comportamentos podem resultar em doenças crônicas e outras complicações. Portanto, é cada vez mais clara a necessidade de políticas e ações voltadas para maior conscientização de diferentes grupos de indivíduos sobre bons hábitos de saúde.
Criado em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), o Dia Mundial do Combate ao Câncer é celebrado no próximo dia 4 de fevereiro e tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a doença que mata 8,3 milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Tem taxa de incidência de 15 novos casos em 100 mil mulheres ao ano e a mortalidade pode chegar a 5 casos em 100 mil ao ano.
Este tipo de câncer é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. É uma doença que pode levar de 10 a 20 anos para seu desenvolvimento e, caso não seja tratado, pode evoluir para o Carcinoma invasor do colo uterino (tumor maligno).
A boa notícia vem do Vigitel Brasil 2016 - Saúde Suplementar publicado no último mês pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com a pesquisa, avançou o número de mulheres beneficiárias de planos de saúde que realizaram exame de citologia oncótica para câncer de colo do útero no país, importante medida na detecção precoce da doença.
No total dessa população na faixa etária prioritária (de 25 a 64 anos), 92,6% realizou o exame em algum momento da vida. Já 89,5% o fez nos últimos 3 anos. As maiores frequências na realização nos últimos três anos foram observadas em Curitiba, 94,7%, Florianópolis, com 94,0% e Vitória, atingindo 93,2%. Já as menores frequências foram observadas em João Pessoa, com 78,5%, seguido por Maceió, 78,7% e Teresina, 80,9%.
Os números da pesquisa apontam para uma preocupação cada vez maior da população feminina na prevenção e detecção do câncer. Como já falamos aqui, a cada 100 beneficiárias com mais de 50 anos, 98 já fizeram mamografia.
Importante medida para a detecção precoce da doença, a realização do exame de citologia oncótica para câncer de colo do útero é recomendada pelo Ministério da Saúde para todas as mulheres entre 25 e 64 anos de idade ao menos uma vez por ano e, após dois exames anuais negativos, a cada três anos.
O câncer de mama é, entre as mulheres, a segunda maior causa de morte pela doença no Mundo, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Somente no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 58 mil novos casos da doença foram diagnosticados em 2016. O que equivale a 25% de todos os casos de câncer no País. Para mudar esse quadro, é fundamental que as mulheres tenham o hábito de realizar o autoexame, que auxilia na detecção precoce da doença, e consultar o médico com frequência.
Os dados do último Vigitel Saúde Suplementar, publicado neste mês mas com dados também referentes a 2016, mostram que 97,6% das beneficiárias de planos de saúde com idade entre 50 e 69 anos já realizaram um exame de mamografia em algum momento da vida. Nos últimos dois anos (2015 e 2016), 89,7% das beneficiárias nessa faixa etária passaram pelo procedimento. Vale lembrar que esta faixa de idade é definida pela Organização Mundial de Saúde como prioritária para a realização do exame preventivo.
Contudo, como mostra o trabalho vencedor do V Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar na categoria Promoção da Saúde e Qualidade de Vida, “Análise da Utilização de Mamografia e seus Desdobramentos em um Plano de Autogestão de Saúde”, de Marcia Rodrigues Braga (já abordado aqui no Blog), apesar de continuar sendo o único método de rastreamento de câncer de mama com comprovada efetividade, a mamografia também oferece riscos para as mulheres e não deve ser usada de maneira imprudente.
Isso porque, assim como acontece quando as mulheres são expostas ao raio-X, também a radiação do mamógrafo pode aumentar a chance de desenvolvimento da doença. Um risco que muitas mulheres ainda desconhecem e que, infelizmente, muitos médicos esquecem de informar. Além disso, o uso indevido do procedimento sobrecarrega o sistema de saúde, gerando desperdício tanto de recursos financeiros quanto de alocação de equipamentos e operadores, que poderiam ser empregados na realização e exames em um público apropriado.
A cada 6 beneficiários de planos de saúde, 1 é obeso. De acordo com o Vigitel Saúde Suplementar, em 2016, 17,7% dos brasileiros com plano de saúde eram obesos, ou seja, apresentaram índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30kg/m². A prevalência da condição é maior entre os homens que contam com o benefício do que entre as mulheres. No total, 18,7% dos homens beneficiários de plano de saúde estão obesos enquanto, entre as mulheres, a proporção é de 17%.
Apesar de os números serem alarmantes, a proporção de obesos entre os beneficiários de planos de saúde ainda é menor do que a encontrada no total dos brasileiros. Como já mostramos aqui no Blog, também em 2016, 1 a cada 5 brasileiros tinha IMC igual ou superior a 30 kg/m².
O que mais chama a atenção, contudo, é que, apesar de menor que a média da população brasileira, a prevalência de obesidade entre os beneficiários de planos de saúde tem aumentado consideravelmente. Entre os homens, a prevalência da obesidade subiu de 14,2%, em 2008, para 18,7% em 2016. Um aumento de 4,5 pontos porcentuais (p.p.). Já entre as mulheres, a prevalência avançou ainda mais: 5,8 p.p.. A prevalência da obesidade entre as beneficiárias de planos de saúde avançou de 11,2%, em 2008, para 17% em 2016.
O Vigitel Saúde Suplementar ainda aponta que, entre os beneficiários de planos de saúde, 53,7% estão com sobrepeso, que é caracterizado por IMC maior ou igual a 25 kg/m².
Seguiremos apresentando os dados do Vigitel Saúde Suplementar em nossas próximas publicações. Continue acompanhando e conheça mais o perfil da saúde no país.
Como divulgamos aqui, o amplo estudo realizado pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicado nesta semana, reúne informações sobre as diferentes características e hábitos do brasileiro que possui plano de saúde, como consumo de alimentos e bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas, obesidade e excesso de peso, exames e diagnósticos médicos, entre outros.
Uma das boas notícias do Vigitel Brasil 2016 – Saúde Suplementar é a variação negativa da taxa de fumantes entre os beneficiários adultos de planos de saúde desde 2008 – ano em que foi realizado o primeiro levantamento – quando comparado com a edição mais recente: a proporção caiu de 12,4% para 7,3%.
A boa notícia vai ao encontro das expectativas dos órgãos mundiais de saúde com o aumento de ações e políticas para o controle do tabagismo em todo o mundo, como proibições de publicidade, implementação de áreas específicas para fumantes e outras medidas.
Segundo relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é responsável pela morte de uma em cada 10 pessoas no mundo. O órgão calcula que aproximadamente 100 milhões de mortes foram causadas pelo tabaco no século XX, representando também o maior fator de risco para o desenvolvimento de outras complicações, como tumores malignos (um terço de todos os casos), doenças pulmonares, cardiovasculares, cerebrais entre outras.
Os novos dados devem ser comemorados, mas sem perder de vista que ainda há muito o que ser feito no combate ao hábito de fumar. A melhora dos números serve exatamente de motivação para se ampliar e intensificar ações em prol da qualidade dos hábitos de vida em todo o país.
Continuaremos apresentando os dados do Vigitel Brasil 2016 – Saúde Suplementar. Não perca.
Diversos fatores e hábitos impactam diretamente na saúde da população e preocupam órgãos responsáveis, tomadores de decisões e os variados participantes dos setores de saúde em todo o mundo. Envelhecimento populacional, aumento da incidência e prevalência de doenças crônicas, hábitos de vida e alimentação e outros temas estão na pauta dos interesses e preocupações dos principais atores da área.
É com este objetivo que o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acabam de divulgar a pesquisa Vigitel Brasil 2016 - Saúde Suplementar que traz dados sobre os diferentes hábitos dos beneficiários de planos de saúde. Entre eles, informações sobre consumo de alimentos e bebidas alcoólicas, prática de atividades físicas, obesidade e excesso de peso, exames e diagnósticos médicos, entre outros.
O dado alarmante desta nova edição é sobre o número de indivíduos com excesso de peso e obesidade entre os beneficiários de planos de saúde. Segundo o levantamento, a proporção de beneficiários adultos com sobrepeso vem aumentando desde 2008, quando foi realizado a primeira pesquisa: passou de 46,5% para 53,7%. O número de obesos também acompanhou a evolução preocupante, passando de 12,5% em 2008 para 17,7% em 2016.
Este é um dos temas mais recorrentes em nosso blog. No Brasil, uma em cada cinco pessoas está acima do peso e a prevalência da obesidade saltou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016, segundo dados do Ministério da Saúde que alertamos aqui.
Claro que nem todos os números são negativos, como a queda no número de fumantes e de pessoas inativas no país. Esses dados serão apresentados aqui nos próximos dias. Como já dissemos em diferentes momentos e temos como objetivo em nossos estudos e divulgações, iniciativas como a publicação do Vigitel e o monitoramento da saúde no país são de fundamental importância para se pensar ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, bem como de políticas voltadas para a qualidade de vida dos beneficiários de planos de saúde.
Continue acompanhando nosso blog para conhecer ainda mais os dados do Vigitel Brasil 2016 - Saúde Suplementar.
O “Dia do Nutricionista”, celebrado nesta quinta-feira (31/8), é uma ótima oportunidade para lembrarmos a importância desse profissional e a necessidade de programas de promoção da saúde que foquem na redução da obesidade no Brasil.
Dados do último Vigitel apontam que o brasileiro está cada vez mais obeso: a prevalência da obesidade saltou de 11,8%, em 2006, para 18,9% em 2016. O que significa que uma a cada cinco pessoas no país está obesa. Números que reforçam o sinal de alerta que já acendemos, aqui, quando publicamos o estudo especial “Evolução da obesidade no Brasil”, que analisou a obesidade em beneficiários de plano de saúde entre 2006 e 2014.
Além da mudança no estilo de vida, mais sedentário, o brasileiro também mudou seus hábitos alimentares. Segundo o Vigitel 2016, nos últimos dez anos, houve diminuição no consumo de alimentos básicos e tradicionais como o feijão, e somente um em cada três adultos consome frutas e hortaliças em cinco dias da semana.
Além dos problemas de saúde relacionados ao sobrepeso, como maior incidência de diabetes e hipertensão, a maior prevalência da obesidade também está relacionada ao aumento do número de cirurgias bariátricas. Uma medida que realmente é efetiva, mas que deve ser adotada como um tratamento apenas em último caso e não por questões estéticas, como já apontamos aqui no Blog.