De acordo com a nova edição da NAB, publicada na última quarta-feira (21/6), o total de beneficiários de planos médico-hospitalares recuou entre maio de 2017 e o mesmo mês de 2016. No período, foi registrado um recuo de 2,2%, isso significa a perda de mais de 1 milhão de vínculos, o que reduz a 47,36 milhões o total de vínculos de planos de saúde.
A região Sudeste continua sendo a principal responsável pelo resultado negativo do Brasil: foram 853 mil vínculos a menos, uma queda de 2,9%, nos últimos 12 meses encerrados em maio deste ano. Em números absolutos, a maior queda ocorreu no estado de São Paulo, cuja perda foi de 503 mil beneficiários. Decréscimo de 2,8%. Proporcionalmente, o Rio de Janeiro foi o estado que apesentou o maior recuo na região: 4,9%. O que representa a perda de 282 mil beneficiários.
Minas Gerais e Espírito Santo também apresentaram resultados negativos. Em Minas Gerais, 41 mil vínculos foram rompidos, retração de 0,8%. Já no Espírito Santo, outros 26,9 mil beneficiários deixaram de contar com o plano, uma queda de 2,4%.
Nos próximos posts, vamos explorar os dados das outras regiões.
A nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) apresenta, em tabelas e gráficos, os principais e mais recentes números relacionados à saúde suplementar. Os dados são divididos por estados e regiões e por tipo de contratação e modalidade de operadoras.
O destaque da 12º edição do novo boletim aponta que o mercado brasileiro de planos de saúde encerrou maio com mais uma retração: queda de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso significa a perda de pouco mais de 1 milhão de vínculos, o que reduz a 47,36 milhões o total de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.
Na contramão, a NAB indica que mercado de planos exclusivamente odontológicos firmou mais de 1,6 milhão de vínculos.
Os dados serão analisados nas próximas postagens aqui do blog.
A ANS divulgou no último sábado, dia 17, os números de procedimentos realizados por planos em 2016. A publicação traz a quantidade de internações, consultas, terapias e exames realizados pelos planos de saúde de assistência médico-hospitalar e consultas e procedimentos odontológicos no País e os custos assistenciais relativos aos principais procedimentos.
Segundo a publicação, em 2016, foram realizados 272,9 milhões de consultas médicas e 141,1 milhões de atendimentos ambulatoriais. Também foram realizados 796,7 milhões de exames complementares e 69,9 milhões de terapias. Entre os exames mais realizados, os destaques foram tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Com relação ao número de internações, foram 7,8 milhões de procedimentos em 2016. Nesse item, chama a atenção o crescimento de 20% na taxa de cirurgias bariátricas por mil beneficiários realizadas nos dois últimos anos. Já a proporção de partos cesáreos em relação ao total de partos teve leve queda, passando de 85,6%, em 2014, para 84,1% em 2016.
Posteriormente analisaremos os dados divulgados pela ANS.
Segundo os números da última edição da NAB, entre abril de 2017 e o mesmo mês do ano anterior, a região Centro-Oeste apresentou uma perda de 51.397 vínculos com planos de saúde médico-hospitalares. A região foi a 3° que mais perdeu beneficiários no período: queda de 1,6%.
O Distrito Federal foi o ente federativo que mais perdeu beneficiários em números absolutos. No período analisado, foram 19 mil vínculos rompidos. O que representa queda de 2,2%. Porém, quando falamos em variação porcentual, o estado do Mato Grosso foi o que mais teve vínculos rompidos. Foram 2,4% beneficiários a menos nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2017, o que equivale a mais de 13 mil vínculos rompidos.
O estado de Goiás perdeu pouco mais de 17 mil beneficiários, queda de 1,5%. Já no Mato Grosso do Sul, o total de beneficiários permaneceu praticamente estável, com leve retração de 0,2%. Apesar de proporcionalmente o resultado ser bastante melhor do que o de Goiás, em números absolutos o Estado também perdeu pouco mais de 17 mil vínculos.
De acordo com os últimos números da NAB, o mercado brasileiro de planos de saúde encerrou abril com mais uma retração de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso significa a perda de 962 mil vínculos, o que reduz a 47,5 milhões o total de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.
Dentre todos as regiões, o Norte foi a que menos perdeu beneficiários de planos médico-hospitalares. Apenas 4,8 mil vínculos foram rompidos na região entre abril de 2017 e o mesmo mês do ano passado, o que representa uma leve retração de apenas 0,3%.
Dos sete estados que compõe a região, quatro tiveram aumento no total de vínculos. O maior deles aconteceu no Amazonas: foram 37 mil novos beneficiários, alta de 7,5%.
No Tocantins foram 1,7 mil novos vínculos, avanço de 1,7%. O Acre firmou 1,5 mil novos vínculos, o que representa 13,2% a mais do que no período anterior. E Roraima registrou 793 novos beneficiários, aumento de 2,6%.
O resultado positivo desses estados foi contraposto pelos resultados, principalmente, de Pará e Rondônia. Juntos, esses dois estados perderam mais vínculos do que os outros quatro ganharam no período analisado. No Pará, 32 mil beneficiários deixaram os planos de saúde, queda de 3,8%. Já em Rondônia, foram 13 mil vínculos foram rompidos, recuo de 7,6%.
Nos próximos dias iremos apresentar os dados da região Centro-Oeste.
Semana passada falamos, aqui no Blog, sobre o total de beneficiários de planos médico-hospitalares que apresentou recuo de 2% no mês de março. Contudo, o resultado não foi negativo para todos os estados do País. Sete dos 27 entes federativos registraram mais vínculos do que no mesmo período do ano passado.
Dividindo o País nas cinco grandes regiões, o Norte foi a única a registrar aumento no total de vínculos. Resultado que se deve, principalmente, ao mercado de planos de saúde no Amazonas, onde foram firmados 32,3 mil novos vínculos entre março de 2017 e 2016, ou seja, um acréscimo de 6,3%.
Além do Amazonas, também na região Norte, outros 2 estados apresentaram crescimento: o Acre com 1,7 mil novos vínculos, ou seja, uma alta de 3,6%; e, o Tocantins, que cresceu 1,7%, o que equivale a 1,9 mil novos beneficiários de planos de saúde.
Fora da região Norte, o melhor resultado foi registado no Nordeste, onde no estado do Ceará firmou 29,1 mil novos vínculos, uma alta de 2,3%. O Piauí, com um crescimento de 1,4% ou 3,9 mil beneficiários de planos de saúde, e a Paraíba, que registrou alta de 0,7% ou 2,9 mil novos vínculos, também tiveram resultados positivos.
Ainda apresentou aumento no total de beneficiários o estado de Santa Catarina, na região Sul, com 14.711 mil novos vínculos firmados. Crescimento de 1%.
Nos próximos dias iremos apresentar os resultados dos planos exclusivamente odontológicos.
De acordo com a nova edição da NAB, publicada na última terça-feira (18), o total de beneficiários de planos médico-hospitalares apresentou queda mais uma vez. Entre os meses de março de 2017 e março de 2016 foi registrado um recuo de 2%, o que equivale ao rompimento de 978,2 mil vínculos.
Seguindo a tendência da NAB anterior, a Região Sudeste tem puxado esse recuo. Em números absolutos, a maior queda ocorreu no estado de São Paulo, cuja perda foi de 493.591 mil beneficiários entre março de 2016 e março de 2017. Outro Estado que perdeu significativamente o número de contratos foi o Rio de Janeiro, que apresentou uma queda de 221.179 mil vínculos. Esses dois estados brasileiros juntos respondem por mais da metade dos vínculos rompidos no País.
Por outro lado, o Norte foi a única região do País a registrar aumento do total de beneficiários de planos de saúde. Entre março de 2017 e o mesmo mês do ano passado, a região registrou 3,7 mil novos vínculos, alta de 0,2%. O resultado foi impulsionado pelo mercado de planos de saúde no Estado do Amazonas, onde foram firmados 32,3 mil novos vínculos. Um acréscimo de 6,3%.
Nos próximos posts, vamos explorar mais os dados regionais.
Trazer o beneficiário de planos de saúde mais para perto, promovendo sua participação nas decisões relacionadas ao uso do plano é uma das bandeiras que mais defendemos. Afinal, tornar o paciente parte ativa no processo de decisão de gastos, ajuda a tornar mais racional a utilização de serviços de saúde. Os planos de com conta poupança e franquia anual, como já apontamos aqui no Blog, fazem exatamente isso e têm conseguido reduzir entre 5% e 15% o total de despesas com saúde em comparação aos planos tradicionais em países onde são empregados.
Aqui no Brasil este tipo de plano ainda não é permitido, contudo, a ANS está lançando uma ação exatamente com o mesmo objetivo: o projeto “Sua Saúde: Informe-se e Faça Boas Escolhas”
Inspirada em iniciativas similares desenvolvidas em outros países, como a “Slow Medicine” e o “Talking to your Doctor (NIH/EUA)”, o projeto busca falar diretamente com o paciente, fornecendo informações relevantes e orientando sobre questões relacionadas ao cuidado e tecnologias utilizadas no diagnóstico e tratamento de doenças.
Claro, ainda é cedo para afirmar que o programa alcançará seus objetivos, mas torcemos que sim. Especialmente porque isso significaria mais qualidade de vida para os beneficiários.
Saiba mais sobre o projeto no site da ANS
Recentemente publicamos, aqui no blog, um texto falando do exemplo do governo da França que obriga todos os empregadores a fornecer o seguro de saúde a seus funcionários e mantê-lo por ao menos 12 meses em caso de desligamento. Esse é, também, o tema do trabalho vencedor do Prêmio IESS de Produção Científica em Saúde Suplementar de 2016 na categoria Direito: "O Modelo de Pós-Pagamento nos Contratos de Plano de Saúde e a Viabilização do Direito de Extensão do Benefício Pós-Emprego".
O trabalho, de Luciana Mayumi Sakamoto, analisa a origem e a aplicação do direito de manutenção, pelo colaborador, do plano de saúde coletivo empresarial depois de seu desligamento da empresa. Tema que ganha ainda mais relevância frente a retração da economia e dos postos de trabalho formais, vivenciados hoje no País.
Para evitar o aumento da judicialização por pessoas que desejam manter o benefício mesmo após terem se desligado da empresa onde trabalhavam e assegurar o acesso de uma parcela cada vez maior da população aos planos de saúde, o estudo propõe que uma série de medidas que possibilitariam a pessoa que perdeu o emprego manter o benefício, desde que assumisse a responsabilidade pelas contraprestações devidas a operadora. Vale a leitura!
O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares com 59 anos ou mais cresceu 1,6% em 2016. O crescimento segue na contramão do mercado, que registrou queda de 2,8% no ano passado. Os números, inéditos, estão na nova edição do boletim Saúde Suplementar em Números.
Enquanto o mercado de saúde suplementar, como um todo, perdeu 1,4 milhão de beneficiários no ano passado, 104,2 mil novos vínculos foram firmados com beneficiários de 59 anos ou mais. O resultado se deve, principalmente, a mudança demográfica pela qual o País está passando. Assunto que já foi abordado aqui no Blog.
Diante da mudança demográfica e do consecutivo aumento da demanda por planos para pessoas nessa faixa etária, algumas operadoras de planos de saúde também têm aumentado a oferta de produtos focados nessa parcela da população. O fortalecimento de empresas focadas nesse público é nítido, especialmente nos planos individuais.
Apenas no ano passado, o total de vínculos individuais com beneficiários que tenham 59 anos ou mais cresceu 1,4%. O que representa 31,9 mil novos vínculos deste tipo. Considerando o total da população, os planos individuais perderam 269,5 mil beneficiários ao longo de 2016.
Apesar do resultado positivo, acreditamos que o mercado precisa enfatizar questões como o estimulo à promoção da saúde e, principalmente, o modelo de remuneração de prestadores de serviço de saúde. Afinal, é muito importante que o mercado apoie e conscientize os beneficiários em idade ativa a cuidarem da sua saúde. Assim, serão idosos mais saudáveis e menos dependentes de serviços de saúde.