Nas últimas semanas, apresentamos os níveis de satisfação dos beneficiários com seus planos médico-hospitalares em São Paulo, Recife e Porto Alegre. Hoje, iremos apresentar os níveis de satisfação dos beneficiários com seus planos na cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com a pesquisa IESS/Ibope, na capital fluminense, 80% dos beneficiários estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus planos. O resultado representa um avanço de oito pontos porcentuais (p.p.) em relação ao resultado da pesquisa realizada em 2015. No Brasil, 80% dos beneficiários declaram estar satisfeitos com seus planos.
A pesquisa aponta, também, que 76% dos beneficiários no Rio de Janeiro com planos de saúde médico-hospitalares afirmam que recomendariam (“com certeza” ou “provavelmente”) o plano que possuem para um amigo ou parente, resultado 5 p.p. superior ao registrado em 2015. Além disso, 85% dos beneficiários afirmam que pretendem permanecer com o plano que possuem. Um aumento de 4 p.p. em relação à pesquisa anterior.
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Repetindo o que apontamos recentemente, a variação positiva do número de beneficiários de planos de saúde segue diretamente relacionada com o aumento dos planos coletivos empresariais. Os dados estão na nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) que você pode conferir aqui.
O boletim mostra que no período de 12 meses encerrado e maio desse ano, o total de beneficiários de planos médico-hospitalares registrou ligeira variação positiva de 0,1%. No entanto, esse aumento se apoia fundamentalmente nos planos coletivos empresariais, que apresentaram avanço de 0,8%, enquanto os individuais/familiares e coletivos por adesão tiveram queda de 1,3% e 0,7%, respectivamente.
Nesse período, o resultado do segmento de planos empresariais está diretamente relacionado com o aumento nas faixas etárias entre 19 e 58 anos, com avanço de 0,8%, e de 59 anos ou mais, que apresentou crescimento de 3,2%. A faixa de 0 a 18 anos ficou praticamente estável, com leve declínio de 0,01%.
O resultado apresentado na 24ª edição da NAB é reflexo do desempenho do mercado de trabalho brasileiro que está passando de uma situação em que o saldo de contratações era negativo, ou seja, mais demissões do que admissões, para um momento em que o saldo de vagas com carteira assinada tem apresentado crescimento.
É importante ressaltar, contudo, que as variações próximas de zero devem ser vistas com cautela pois, além de apresentar uma baixa oscilação, é comum que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revise os dados de beneficiários periodicamente.
Confira a 24ª edição da NAB. Continuaremos apresentando dados do setor aqui.
Acabam de sair os números da Nota de Acompanhamento dos Beneficiários (NAB) que aponta que o total de beneficiários de planos médico-hospitalares voltou a registrar ligeira variação positiva de 0,1% entre maio deste ano e o mesmo mês de 2017, o que representa 66 mil novos vínculos firmados nesse período.
Mesmo com a variação, é importante cautela na análise dos dados, já que os sucessivos aumentos de 0,1% no período de 12 meses representam, antes de mais nada, uma tendência à estabilidade. O crescimento acima de 1% no número de novos vínculos só deve ocorrer em meados de 2019.
O relatório segue mostrando que o tímido crescimento continua baseado nos planos coletivo empresariais. Por mais que o nível de desemprego esteja caindo no País, ele ainda está baseado no mercado informal, que não fornece segurança bastante para que as famílias assumam o compromisso de um plano de saúde.
Os planos exclusivamente odontológicos seguem com crescimento acelerado conforme mostrado nas últimas edições do boletim. No período de 12 meses encerrado em maio, o setor registrou aumento de 5,3%, ou 1,16 milhão de novos vínculos. A análise completa será apresentada na 24º edição da NAB. Acompanhe aqui.
Está no ar a nova edição da Nota de Acompanhamento dos Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), que traz uma análise especial sobre o nível do emprego e o desempenho do setor de saúde suplementar no país.
O boletim mostra que a variação positiva de 0,1% no total de beneficiários do setor se deve unicamente aos planos coletivos empresariais, aqueles fornecidos aos trabalhadores pela empresa onde atuam.
Segundo o relatório, mesmo que ainda tímida, a retomada do crescimento do setor está diretamente relacionada com o aumento dos planos coletivos empresariais, que apresentaram alta de 0,9% no período de 12 meses encerrado em abril desse ano. Para se ter uma ideia, os planos coletivos por adesão e individual apresentaram decréscimos de 1,0% e 1,5%, respectivamente.
Neste período, o mercado de trabalho brasileiro passou de uma situação que o saldo de contratações era negativo, ou seja, mais demissões do que admissões, para uma situação em que o saldo de vagas com carteira assinada é positivo. O que reflete no desempenho de novos vínculos com planos de saúde, em queda desde o final do ano de 2014.
A análise especial mostra que nos 12 meses encerrados em abril de 2017 o saldo de vagas formais havia sido negativo de 994.487. Já o mesmo mês desse ano, apresentou saldo positivo de 196.650. A criação de vagas com carteira assinada no Brasil mais que dobrou em relação ao período anterior.
Continuaremos apresentando outros números da Nota de Acompanhamento dos Beneficiários (NAB). Acompanhe.
O total de beneficiários de planos médico-hospitalares teve uma ligeira alta de 0,1% entre abril deste ano e o mesmo mês do ano passado. O que representa 34,7 mil novos vínculos firmados no período. Os números irão integrar a NAB, que será divulgada na próxima semana.
Apesar de os dados indicarem um ligeiro aumento do total de beneficiários nos 12 meses encerrados em abril, em linha com os resultados que o setor tem apresentado, acreditamos que é preciso analisar esses números com muita cautela. Isso porque, além de o avanço ser bastante tímido, praticamente se mantendo estável em relação ao período anterior, é comum que a ANS revise os números de beneficiários para baixo com o passar do tempo.
No momento, precisamos nos manter atentos aos indicadores de emprego e desemprego. Especialmente aos trabalhos com carteira assinada nos setores de comércio, serviços e indústria dos grandes centros urbanos. Setores que, historicamente, costumam oferecer o benefício de plano de saúde aos seus colaboradores, especialmente como uma política de atração e retenção de talentos. Para se ter uma ideia da importância da geração de empregos formais para a recuperação do mercado de saúde suplementar, basta ver que o crescimento registrado nos 12 meses encerrados em abril se deve, exclusivamente, a contratação de planos empresariais.
Infelizmente, os dados de emprego e desemprego no Brasil têm apresentado melhora com base, principalmente, no total da população empregada em trabalhos informais, o que não costuma refletir positivamente no setor de saúde suplementar.
Mesmo o plano de saúde sendo o terceiro bem mais desejado pela população, atrás apenas da casa própria e educação, como mostra a pesquisa IESS/Ibope (já mostrada aqui, os empregos informais não dão segurança suficiente para as famílias voltarem a assumir o compromisso financeiro de um plano de saúde. Assim, ainda que haja um reaquecimento da economia, o setor de saúde suplementar permanece praticamente no mesmo ritmo que estava. Para solucionar essa questão e possibilitar que mais pessoas realizem o sonho de contar com um plano de saúde, defendemos a adoção de novos produtos como os planos populares e, especialmente, planos com franquia e coparticipação (consulte nossa área temática).
Os dados de beneficiários de cada Estado e outras informações relacionadas à contratação de planos de saúde serão publicados na 23° edição da NAB, na semana do dia 11 de junho. Continue acompanhando.
Já está disponível a 37° edição do Boletim “Conjuntura Saúde Suplementar”. A publicação traz uma análise das variáveis socioeconômicas relevantes ao desempenho do setor de saúde suplementar e da economia nacional referentes ao 4° trimestre de 2017, analisando seus desdobramentos para o segmento.
Como destaque, a nova edição faz um comparativo do desempenho do mercado de trabalho e do número de beneficiários de planos coletivos empresariais. Segundo o boletim, a taxa de desocupação – que mede o desemprego – atingiu 11,8% no 4° trimestre de 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE). O número marca a terceira queda consecutiva dessa taxa.
Esta queda, contudo, não significou alta no número de pessoas com carteira assinada, que caiu de 36,39 milhões no 3° trimestre de 2017 para 36,36 milhões no 4° trimestre. Isso pode ser explicado pelo crescimento de empregos no setor informal. A publicação mostra que o número de pessoas empregadas sem carteira de trabalho assinada aumentou em 6,3% no 4° trimestre de 2017 quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Na mesma base comparativa, o aumento dos trabalhadores por conta própria foi de 4,8% enquanto o mercado de trabalho formal apresentou queda de 2,1%.
Deve-se destacar que embora a variação do emprego com carteira assinada tenha sido negativa, ela tem sido cada vez menor, o que já impacta a saúde suplementar. Em dezembro de 2017, os planos médico-hospitalares coletivos empresariais apresentaram a primeira variação positiva em 11 trimestres, com alta de 0,1%.
Como já afirmamos em diferentes momentos, o mercado de planos de saúde está diretamente relacionado com o emprego formal no país. Para se ter uma ideia, a contratação de planos de saúde coletivos empresariais representou 66,7% do total de beneficiários no 4° trimestre de 2017, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Logo, o aumento da informalidade no mercado de trabalho como consequência da instabilidade nacional fez com o que brasileiros perdessem seu emprego com carteira assinada e, consequentemente, diversos benefícios, sendo o plano de saúde o mais importante.
Portanto, enquanto não houver um movimento sólido de retomada dos empregos formais nos setores de comércio, serviço e indústria – que costuma oferecer esse benefício aos colaboradores – não iremos perceber uma retomada efetiva de crescimento do setor e recuperação dos beneficiários da saúde suplementar perdidos nos últimos três anos.
Seguiremos analisando os dados da 37° edição do “Conjuntura - Saúde Suplementar” nos próximos dias. Não perca!
O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares subiu 0,3% nos 12 meses encerrados em março deste ano, de acordo com a última edição da NAB, que acabamos de lançar. O que representa 128,5 mil novos vínculos no período. Com o avanço, o setor acumula 47,4 milhões de beneficiários no País. O resultado, apesar de tímido, é importante para o processo de recuperação do setor.
O Estado de São Paulo foi o que apresentou maior número de novos vínculos: foram 35,7 mil entre março de 2017 e o mesmo mês de 2018. O que representa um avanço de 0,2%. Proporcionalmente, contudo, outros Estados apresentaram um aumento mais expressivo no total de vínculos. Apenas para ficar na Região Sudeste, o número total no Espírito Santo subiu 0,6%, o que representa 6,1 mil novos beneficiários, e o de Minas Gerais avançou 0,7%, somando 33,4 mil novos vínculos.
Já o Estado com o maior crescimento proporcional de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares foi Goiás, com alta de 2,5% e 27,4 mil novos vínculos.
Nos próximos dias iremos apresentar os resultados de cada região do País e os dados de planos exclusivamente odontológicos. Não perca!
A participação mais ativa do beneficiário de plano de saúde no controle e promoção do seu próprio bem-estar é algo fundamental. Trazer o indivíduo para perto e promover sua atuação nas decisões relacionadas ao uso do plano é uma das bandeiras que sempre defendemos. Afinal, municiar o paciente de informações e fazer com que ele seja parte ativa em todo o processo traz maior racionalidade do uso dos serviços de saúde.
Como apontamos em diferentes momentos, esse é um dos pilares dos planos com coparticipação e franquia anual. Esses modelos têm sido repercutidos pela imprensa e sociedade nesta semana por conta da medida em análise final por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que prevê a melhor regulamentação de novos produtos para o setor, como mostramos aqui.
Previstas desde 1998, as modalidades de franquia e coparticipação ainda carecem de regras específicas para maior utilização. Se os planos com coparticipação têm apresentado leve aumento nos últimos anos, isso não pode ser afirmado no que diz respeito ao modelo de franquias, que ainda não é adotado na prática.
Como mostramos, amplamente utilizados em sistemas internacionais de saúde, estas modalidades podem fazer com o que o beneficiário seja mais consciente no uso de seu plano de saúde evitando procedimentos desnecessários e mais criterioso com os diferentes serviços.
Para se ter uma ideia, estudo publicado na 13° Boletim Científico IESS mostrou que a expansão de novas modalidades de planos nos Estados Unidos representou uma redução entre 5% e 15% no total de despesas com saúde em comparação aos planos tradicionais. Para o sistema norte-americano, isso significa economia de US$ 57 bilhões ao ano.
Com diferentes iniciativas para aproximar o beneficiário da gestão de sua própria saúde, como o projeto “Sua Saúde: Informe-se e Faça Boas Escolhas”, a melhor regulação desses produtos representará novo avanço por parte do órgão regulador no anseio do empoderamento do beneficiário.
Fica, portanto, o desafio. É importante a correta e maciça comunicação sobre as novidades ao consumidor para que ele saiba não só os custos dos diferentes procedimentos e como isso influencia na sua mensalidade, mas também sobre os benefícios dos procedimentos para a sua saúde.
Quer entender mais sobre novos produtos para a saúde suplementar? Acesse nossa área temática.
Se ontem falamos a respeito do crescimento do número de vínculos nos planos médico-hospitalares registrado na última edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) em diferentes Estados, hoje a notícia não é das mais positivas.
Isso porque o recente boletim apresentou queda no número de beneficiários em três regiões do país. Norte, Centro-Oeste e Sudeste registraram quedas de 1,7%, 1,1% e 0,4%, respectivamente, no período de 12 meses encerrado em fevereiro de 2018.
O destaque negativo da região Norte tem explicação: todos os Estados registraram queda no número de vínculos, sendo que, proporcionalmente, Roraima teve a queda mais acentuada, de 3,8%. O valor de 1,1 mil vínculos a menos é, no entanto, inferior ao registrado no Pará, que teve mais de 18 mil vínculos rompidos, representando queda de 2,2 pontos percentuais. Apenas o Tocantins se manteve estável proporcionalmente, já que a queda de 51 vínculos não significou variação.
Se por um lado o desempenho da região Norte é explicado pela queda em todos os Estados, na região Centro-Oeste o motivo foi outro. O Mato Grosso do Sul alavancou a performance negativa com 65 mil vínculos a menos. A queda de 11,9% registrada no Estado foi a maior registrada no período analisado.
Em números absolutos, no entanto, a maior queda ocorreu no Estado do Rio de Janeiro, cuja perda foi de mais de 98 mil beneficiários entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018.
Como já dissemos, a última edição da NAB mostra que o setor passa por um período de estabilidade antes da retomada efetiva. Vale lembrar que o número de Estados que apresentaram crescimento é equivalente ao dos que registraram queda de vínculos, 12 para cada lado, sendo que outros dois Estados e o Distrito Federam não tiveram variação no período analisado.
Como afirmamos na última semana, a saúde suplementar apresentou uma leve baixa no número de beneficiários de planos médico-hospitalares no período de 12 meses encerrado em fevereiro de 2018 após pequena variação positiva na análise anterior. A Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostra, portanto, que o setor passa por um período de estabilidade antes da retomada efetiva do crescimento.
Na análise dos números por região, essa afirmação fica ainda mais clara. A maior variação negativa registrada foi de 1,7% no Norte e o número mais positivo encontrado foi de 1,3% para a região Sul. A pequena variação das demais regiões reforça a estabilidade do setor no período da análise. Centro-Oeste e Sudeste apresentaram queda de 1,1% e 0,4%, respectivamente, e a região Nordeste teve tímido avanço de 0,6% nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2018.
No período analisado, 12 Estados apresentaram crescimento nos vínculos com planos médico-hospitalares. Esse número é exatamente o dobro do registrado no período entre junho de 2016 e o mesmo mês em 2017. Proporcionalmente, o destaque na adesão de beneficiários na recente edição da NAB foi para o Piauí, com aumento de 3,9% na variação anual, ou 11,6 mil novos vínculos.
Em número absolutos, o Paraná repetiu a performance da última análise como o Estado que mais cresceu, registrando aumento de aproximadamente 56,3 mil beneficiários no mesmo período. Esta performance repercutiu diretamente no avanço da taxa de cobertura de planos médico-hospitalares na região Sul, já que foi a única a apresentar saldo positivo, enquanto o Nordeste seguiu estável.
Continue acompanhando nossas pesquisas e números do setor nos próximos dias.