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Relatório de emprego é influenciado pelo Coronavírus

Maio 2020
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Devido à situação inédita que estamos vivendo, com a pandemia de COVID-19, muitos serviços tiveram sua lógica alterada e prioridades foram repensadas em todos os setores. Relacionado ao emprego, a Secretaria Especial do Trabalho, órgão vinculado ao Ministério da Economia, ficou temporariamente impossibilitado de atualizar os dados de criação de vagas formais, sendo que os números mais recentes disponíveis são os resultados de dezembro de 2019, que exploramos na edição passada do Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde. Antes, portanto, do novo Coronavírus ser considerado como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – que aconteceu em 11 de março. 

Apesar de a base de empregos formais no setor privado não estar atualizada, o que nos impossibilita de apresentar o boletim mensal com todas as informações e análises usuais, as três esferas do governo (municipal, estadual e federal) mantiveram os dados de empregos públicos atualizados. Por este motivo, especialmente este mês, o documento traz apenas os números do setor público

A publicação destaca que nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, o total de pessoas empregadas nos governos estaduais avançou 0,5%, subindo de 3,27 milhões para 3,29 milhões. O resultado nacional, contudo, pode dar uma falsa impressão da realidade. Já que, de fato, houve aumento de empregados apenas na região Nordeste, que tinha 942,4 mil empregos no setor público e passa a ter 1 milhão. Alta de 6,3%.  Nas demais regiões houve queda: 6% no Sul; 3,2% no Norte; 1,5% no Centro-Oeste; e, no Sudeste, o resultado pode ser considerado estável já que a retração foi de apenas 0,1%.

 

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Olhando para a esfera federal, cerca de 30 mil postos de trabalho formal foram fechados nestes doze meses. Existiam 871,5 mil em fevereiro de 2019 e passaram para 842,7 mil, recuo de 3,3%. A região Sul foi a que mais perdeu empregos – cerca de 15 mil, o que representa um impacto de 14,1%. Também houve retração no Sudeste (6,8%); Norte (5%); e, Nordeste (4,9%). Apenas o Centro-Oeste teve aumento do número de trabalhadores públicos nesse setor no período analisado. No total, 21,4 mil empregos foram gerados na região, impulso de 12,4%.

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Se os números do segmento privado forem atualizados ao longo de maio, certamente iremos apresentá-los aqui no blog e fazer uma edição especial do boletim. Continue acompanhando.

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