Planos coletivos empresariais atingem a marca histórica de 33,7 milhões de vínculos
Os resultados do mercado de trabalho no País tendem a influenciar o número de planos coletivos empresariais. Dados do Caged mostram que, em dezembro de 2021, a taxa total de empregos formais foi de 41,2 milhões. Nesse mesmo período, a quantidade de planos coletivos empresariais alcançou a marca histórica de 33,7 milhões de beneficiários – valor que representa 82% do estoque de empregos formais no mesmo período. Os dados são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 66, apurada pelo IESS.
Esse montante indica que quase 7 em cada 10 beneficiários (69%) estava nesse tipo de contratação em dezembro do ano passado. Este número é o maior desde o ano 2000, quando teve início a série histórica disponibilizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A análise do IESS mostra que houve crescimento contínuo entre dezembro de 2000 e dezembro de 2014. Após uma pequena retração no número de vínculos e um período de estabilidade, o indicador voltou a crescer a partir de meados de 2020 e alcançou a marca recorde no fim de 2021.
Cabe destacar também que, historicamente, os setores de serviços, comércio e indústria são os que mais costumam ofertar planos de saúde aos seus colaboradores. Esses segmentos, inclusive, foram os que apresentaram maior saldo de empregos no mesmo período: 1,2 milhão, 644 mil e 475 mil, respectivamente, seguido das áreas de construção (245 mil) e agropecuária (141 mil).
Com o avanço da vacinação, somado ao retorno gradativo das atividades econômicas e o saldo positivo de empregos, a tendência é que o número de beneficiários de planos médico-hospitalares, sobretudo de contratações coletivas empresariais, deve crescer nos próximos meses.