Mais de 1,5 milhão de novos vínculos exclusivamente odontológicos
Esta semana, divulgamos a mais recente edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), que mostra os números de beneficiários de planos de saúde entre os meses de agosto de 2017 e o mesmo mês de 2018. Os números apontam que enquanto o total de vínculos com pessoas de 59 anos ou mais está crescendo, o total de beneficiários mais novos está recuando. De agosto de 2017 a agosto de 2018, o total de beneficiários médico-hospitalares com até 18 anos caiu 0,6%, o que significa 66,5 mil vínculos rompidos. No mesmo período, 98 mil beneficiários com idade entre 19 anos e 58 anos também deixaram os planos. Uma retração de 0,3%.
Como uma tendência ao longo das últimas edições do boletim, o mercado de planos exclusivamente odontológicos segue como destaque positivo na saúde suplementar brasileira. Os dados mostram que, no período de 12 meses, houve um crescimento de mais de 1,5 milhão no total de beneficiários desta modalidade em todo o país, representando uma variação de 7%. Já na variação de três meses, entre maio e agosto de 2018, o aumento foi de 3%. Ou seja, aproximadamente 700 mil novos vínculos deste tipo de plano.
Em números absolutos, a região Sudeste segue apresentando uma boa performance, com aumento de mais de 930 mil vínculos. Nessa região o destaque é o Estado de São Paulo, que apresentou aumento de 458.970 beneficiários no mesmo período, alta de 5,8% no período de 12 meses encerrado em agosto de 2018. Em todo o país, apenas Roraima apresentou queda de 310 beneficiários no período analisado.
Proporcionalmente, o destaque ficou para a região Centro-Oeste, com avanço de 8%, um total de 111.432 novos beneficiários.
Como já apontamos, apesar de ter superado o 23 milhões de beneficiários no país, o segmento de planos exclusivamente odontológicos ainda conta com menos da metade do total de vínculos médico-hospitalares com uma taxa de cobertura de 11,3% no território nacional. Ou seja, ainda há muito espaço e margem para amadurecimento deste setor, que conta com custos mais “atraentes” do que o de planos médico-hospitalares e maior facilidade de acesso por parte da população.
Nos próximos dias traremos os dados da Análise Especial. Os números completos estão na última edição da NAB. Confira.