Isolamento social é fortalecido com medidas econômicas, segundo pesquisa Israelense
Hoje, já há mais de 3 milhões de casos de Covid-19 confirmados no mundo e o número de mortos supera os 220 mil. Para reduzir o risco de contaminação de mais pessoas e permitir que o sistema de saúde tenha tempo de ampliar sua capacidade de atendimento para atender todas as pessoas necessárias, o isolamento é uma das medidas mais importantes, defendidas por especialistas no mundo todo.
A medida, entretanto, tem a preocupação com a renda familiar e a manutenção de empregos como grandes obstáculos à sua eficiência. O estudo “Adesão ao auto-isolamento na era da COVID-19 influenciada por compensação: constatações de uma pesquisa recente em Israel”, apresentado na última edição do Boletim Científico, foi feito em março, quando o total de infectados por Coronavírus ainda era de 754,9 mil, sendo que 36,6 mil dessas já haviam falecido. Mas os resultados deixam clara a necessidade de o governo elaborar medidas de garantia de renda e emprego para aumentar a efetividade do isolamento social.
De acordo com a pesquisa, a maior parte dos israelenses monitoram a situação no País por meio do noticiário e têm um nível alto (53%) ou moderado (32%) de confiança nas medidas estabelecidas pelo Ministério da Saúde local para combate à doença. Além disso, quase 70% apoiam a abertura de ações criminais contra pessoas que violem as recomendações e não cumpram o isolamento social.
Por outro lado, quando perguntados se têm intenção de cumprir a quarentena, 94% respondem afirmativamente desde que o Estado estipule algum meio de compensação pelos salários perdidos. Sem ações econômicas neste sentido, o total de pessoas que pretendem cumprir o isolamento cai para 57%. O que demonstra, claramente, que o combate à epidemia exige ações integradas de diversas frentes do Governo.
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