Diminui ritmo de crescimento entre os odontológicos
Nós já mostramos aqui como o segmento de planos médico-hospitalares se comportou nos últimos meses com base na recente edição da NAB. Apresentamos também os números da Análise Especial que trouxe acompanhou e investigou os dados da modalidade de planos coletivos por adesão. Agora, portanto, é a vez de explorar os dados do setor odontológico, um dos destaques do nosso boletim mensal.
Antes, uma lembrança: o setor médico-hospitalar registrou queda de 0,3% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano, o que reflete a queda da atividade econômica causada pela forte crise na saúde em função do novo Coronavírus.
Esse fator, aliás, é fundamental para entender a performance do segmento exclusivamente odontológico. Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor também vem sentindo os impactos do cenário atual.
A publicação mostra que essa é a segunda queda consecutiva na variação trimestral, de 2,2%. O que significa que esse tipo de plano perdeu mais de 560 mil vínculos entre fevereiro e maio desse ano. Vale lembrar, contudo, que na variação anual, o setor continua com mais beneficiários agora do que há doze meses. A alta de 4% equivale a cerca de 980 mil novos contratos desse tipo.
Fica, entretanto, o alerta para o setor. Embora no período analisado de 12 meses o setor continue crescendo em todas as regiões, quando analisamos a variação trimestral, houve queda de beneficiários em todas as regiões. A maior redução em três meses foi registrada no Norte, com baixa de 3,4%. Centro-Oeste e Nordeste registraram redução de 2,6% e 2,5%, respectivamente e, por fim, a região Sudeste diminui sua base em 2,1% e a Sul em 1,1%.
Vale lembrar, contudo, que os números podem sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.