A pandemia causada pelo novo coronavírus manteve os empregos aquecidos na área da saúde, o que reforça a importância do setor para a geração de postos de trabalho no País. O número de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde atingiu 4,5 milhões em junho de 2021, representando crescimento de 1,9% em comparação a março deste ano. Os dados são do “Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O resultado foi impulsionado principalmente pelo setor privado, que registrou expansão de 2,6%. Dentro desse recorte, os destaques foram as regiões Centro-Oeste e Sudeste, que tiveram crescimento de 2,4% e 2,3%, respectivamente, em três meses. Em contrapartida, o setor público registrou queda de 0,5%, com variação positiva de emprego somente na região Sudeste (1,3%). Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o resultado do setor público também reflete o abrandamento da Covid-19 no País.
Os dados do relatório demonstram, inclusive, que o Sudeste detém a maior parte dos empregos na cadeia da saúde, nas esferas pública e privada, com 2,3 milhões de vínculos no total. A região é seguida por Nordeste e Sul, respectivamente, com 888 mil e 658 mil postos de trabalho.
No recorte de subsetores privados, o segmento que mais gerou empregos na cadeia de saúde foi o de prestadores, que assinalou 144.737 novos postos formais de trabalho no saldo acumulado entre janeiro e junho deste ano. No mesmo período, o subsetor de fornecedores registrou 45.520 postos e operadoras 6.323. “Esses valores mostram que a saúde suplementar permanece com grande impacto na economia, pois essa segmentação representa 11,2% de todo o saldo gerado pela economia nacional neste período”, explica Cechin.